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Confira dicas para brincar o carnaval em segurança e sem surpresas

Repro­dução: © Anto­nio Cruz/Arquivo/Agência Brasil

Se alimentar bem e tomar bastante água são recomendações básicas


Pub­li­ca­do em 18/02/2023 — 08:40 Por Luciano Nasci­men­to – Repórter da Agên­cia Brasil — São Luís

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Com a prox­im­i­dade da chega­da do car­naval, os foliões devem redo­brar a atenção para aproveitar a fes­ta de for­ma segu­ra, preser­van­do a saúde, o bem-estar e a segu­rança. A época é de diver­são, mas é pre­ciso estar aten­to para não cair em golpes ou ser víti­ma de fur­tos. A Agên­cia Brasil traz algu­mas dicas para que você aproveite a fes­ta, com tran­quil­i­dade.

A primeira dica para quem pre­tende cair na folia é se ali­men­tar bem. Isso diminui as chances de pas­sar mal durante os corte­jos. Tam­bém é muito impor­tante beber bas­tante líqui­do para man­ter a hidratação. Isso vale para antes de sair de casa, durante e depois das fes­tas.

Se o folião pre­tende se ali­men­tar nas bar­raquin­has de comi­da de rua, a dica é evi­tar ali­men­tos que ten­ham maionese ou sub­stân­cias que estraguem facil­mente no calor.

Sobre a ingestão de bebidas alcoóli­cas, a primeira ori­en­tação é a mod­er­ação. Tam­bém é pre­ciso man­ter a hidratação, beben­do água em inter­va­l­os reg­u­lares. Out­ra dica é começar a beber depois de faz­er uma boa refeição. Isso porque com o estô­ma­go cheio, o álcool é absorvi­do mais lenta­mente.

Sucos nat­u­rais, isotôni­cos e água de coco tam­bém aju­dam a hidratar o cor­po e repor os sais min­erais.

Out­ra dica é ficar aten­to na hora de com­prar as bebidas. Pro­cure sem­pre um lugar con­fiáv­el. O folião deve se cer­ti­ficar de que as embal­a­gens este­jam lacradas ao com­prá-las das mãos de ambu­lantes.

Não aceite bebidas ofer­e­ci­das por estran­hos ou de pro­cedên­cia duvi­dosa.

Se for brin­car durante o dia, use pro­te­tor solar. Alguns adereços, como chapéus, lenços, ócu­los de sol tam­bém aju­dam na pro­teção. Pri­or­ize lugares que ten­ham segu­rança, com poli­ci­a­men­to e tam­bém pre­sença do Cor­po de Bombeiros.

Evite andar em locais deser­tos ou ficar soz­in­ho. Fique per­to de pes­soas con­heci­das e mar­que pon­tos de encon­tro caso se per­ca dos ami­gos.

Se for par­tic­i­par de even­tos fecha­dos, busque lugares que cumpram medi­das de segu­rança, com saí­das de emergên­cia, por­ta cor­ta-fogo, extin­tores e alarmes de incên­dio.

Não use joias, reló­gios e acessórios de val­or, incluin­do os que pos­suem val­or sen­ti­men­tal, que pos­sam chamar atenção. Em caso de assalto, não rea­ja. Pro­cure man­ter a cal­ma e entregue o que o crim­i­noso pedir.

Crianças

Pais, mães e respon­sáveis que dese­jam levar a cri­ança­da para a folia do car­naval tam­bém devem ter alguns cuida­dos espe­ci­ais para garan­tir segu­rança. Além das dicas de man­ter as cri­anças hidratadas e com pro­te­tor solar, é impor­tante redo­brar a atenção e nun­ca tirar os olhos das cri­anças.

Tam­bém é indi­ca­do colo­car uma pul­seira de iden­ti­fi­cação na cri­ança com os nomes dos respon­sáveis e um tele­fone de con­ta­to. Mar­car um pon­to de encon­tro e ori­en­tar a cri­ança a diz­er seu nome e dos respon­sáveis a um agente de segu­rança uni­formiza­do são out­ras recomen­dações impor­tantes.

Para garan­tir a ale­gria é essen­cial deixar as cri­anças con­fortáveis. Por isso, os respon­sáveis devem optar por fan­tasias mais leves e tomar cuida­do com pro­du­tos como glíter e maquiagem. Escol­ha pro­du­tos ade­qua­dos e de uso infan­til. Tin­tas para cabe­los não são indi­cadas para cri­anças.

É bom lem­brar que pro­du­tos como o spray de espuma são proibidos para cri­anças menores de três anos. O uso de con­fetes deve ser feito com mod­er­ação, pois eles podem causar engas­go na cri­ança

Assédio e importunação

Um prob­le­ma comum durante as fes­tas momescas é o aumen­to expo­nen­cial dos casos de assé­dio, espe­cial­mente con­tra as mul­heres. Durante esse perío­do, infe­liz­mente, é comum mul­heres serem tocadas, forçadas a bei­jar e até abu­sadas no meio dos blo­quin­hos.

De acor­do com a Lei n°13.718/2018, impor­tu­nação sex­u­al é crime, com pena pre­vista de 1 ano a 5 anos de reclusão, aumen­ta­da em caso de agra­vantes.

Entre os com­por­ta­men­tos con­sid­er­a­dos assé­dio estão “roubar” bei­jo, can­tadas gros­seiras, tocar o cor­po de alguém sem per­mis­são, uso de palavras ofen­si­vas, can­tadas de cun­ho sex­u­al, xin­gar alguém porque ouviu um “não”, puxar o cabe­lo, empurrar ou ameaçar alguém.

Por isso, se uma mul­her diss­er “não”, não insista! Não impor­ta que tipo de fan­ta­sia a pes­soas está usan­do, onde ela está, ou se antes havia dito “sim”. Nada jus­ti­fi­ca a insistên­cia de um com­por­ta­men­to do homem sem o con­sen­ti­men­to da mul­her. É dire­ito dela mudar de ideia. Car­naval de ver­dade é aque­le que ocorre com respeito.

Algu­mas car­til­has disponíveis na inter­net tratam do assé­dio sex­u­al durante o Car­naval. Elas podem ser con­sul­tadas aqui tam­bém aqui.

Os tele­fones de emergên­cia são 190, da Polí­cia Mil­i­tar; 192, do SAMU; e 193, dos Bombeiros.

Pagamentos

Diante de aglom­er­ações, é comum as pes­soas caírem em alguns golpes rela­ciona­dos ao paga­men­to com cartão ou celu­lar, geran­do mui­ta dor de cabeça e pre­juí­zos finan­ceiros. Por isso a recomen­dação é não levar obje­tos de grande val­or, nem carteira e celu­lar.

Dê prefer­ên­cia para levar din­heiro em espé­cie. Se não for pos­sív­el, preste bas­tante atenção ao usar o cartão. Um dos golpes mais comuns é a tro­ca de cartão: o golpista fica aten­to à sen­ha dig­i­ta­da na maquin­in­ha e tro­ca o cartão por out­ro.

Caso seja necessário levar o celu­lar e cartão, não fique com os obje­tos na mão e evite ao máx­i­mo entre­gar o cartão ao vende­dor. Uma dica impor­tante é guardar os per­tences em lugares seguros como doleiras, pochetes, bol­sas com zíper ou out­ro tido de fechamen­to, usa­da sem­pre na frente do cor­po.

A Fed­er­ação Brasileira de Ban­cos (Febra­ban) aler­ta que é impre­scindív­el prestar mui­ta atenção ao val­or que está sendo pago. Sem­pre olhe o visor da maquin­in­ha e pre­stando mui­ta atenção com a inclusão de um zero a mais no preço. Rejeite o paga­men­to em apar­el­hos com o visor dan­i­fi­ca­do.

Além dis­so, é recomen­da­do pedir a sua via da fatu­ra, tan­to para ver­i­ficar o val­or pago, quan­to para recla­mar e exi­gir o reem­bol­so em caso de paga­men­to de val­ores a mais.

Mas, se mes­mo com todas as pre­cauções o folião perce­ber uma com­pra inde­v­i­da, a recomen­dação é bus­car os canais de atendi­men­to do ban­co, como aplica­tivos, call cen­ters e inter­net bank­ing, para con­tes­tar a transação. No caso de perder o cartão, solicite o blo­queio ime­di­ata­mente e reg­istre ocor­rên­cia na polí­cia.

Se for levar o celu­lar, cer­ti­fique-se de que o apar­el­ho está com a bate­ria 100% car­rega­da e se há conexão com a inter­net no local. É indi­ca­do tam­bém faz­er o back­up dos dados. Impor­tante usar o blo­queio de tela ini­cial com bio­me­tria facial ou dig­i­tal para aces­sar o celu­lar e os aplica­tivos. Ative o blo­queio automáti­co de tela.

Out­ra dica é levar por escrito os números de par­entes ou pes­soas próx­i­mas para, em caso de emergên­cia, con­seguir entrar em con­ta­to.

No caso de paga­men­tos por PIX, as dicas são as mes­mas, sem­pre prestar atenção no val­or que está sendo pago. Se for pagar com QR Code, cer­ti­fique-se que a trans­fer­ên­cia está no val­or cor­re­to e indo para a pes­soa cer­ta. Out­ra dica é diminuir os lim­ites para este tipo de transação.

Trânsito

Nos dias de car­naval, pro­cure deixar o car­ro em casa. Use o trans­porte públi­co, vá a pé ou uti­lize out­ros meios para se deslo­car. Afi­nal, além da difi­cul­dade para encon­trar um lugar para esta­cionar, deixar o car­ro em casa diminui as chances que algum sin­istro.

A primeira dica para quem vai usar o car­ro no Car­naval é a mais impor­tante: se beber, não diri­ja. Sem­pre se informe sobre o tra­je­to que será per­cor­ri­do, pois é comum que haja mudanças no trân­si­to.

Aos pedestres as dicas são evi­tar andar soz­in­ho, sem­pre atrav­es­sar na faixa de pedestre e não cor­rer ao atrav­es­sar a rua.

Edição: Denise Griesinger

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