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Convento histórico em SP recebe exposição inédita com 60 artistas

Mostra traz pinturas, poesias, gravuras, literatura e performances

Elaine Patri­cia Cruz – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­da em 28/09/2024 — 09:40
São Paulo
São Paulo (SP), 27/09/2024 - Labirinto medieval da Catedral de Chartres, da exposição Para Falar de Amor. Foto: Exposição Para Falar de Amor/Divulgação
© Exposição Para Falar de Amor/Divulgação

A fé, o ativis­mo e a sin­croni­ci­dade são os temas explo­rados em exposição gra­tui­ta no anti­go Novi­ci­a­do Nos­sa Sen­ho­ra das Graças Irmãs Sale­sianas, um patrimônio históri­co, cul­tur­al e cen­tenário do bair­ro do Ipi­ran­ga, na cap­i­tal paulista.

Nomea­da Para Falar de Amor, a mostra apre­sen­ta obras de cer­ca de 60 artis­tas e tem curado­ria de Saulo di Tar­so e real­iza­ção da platafor­ma de pro­duções cul­tur­ais Kura por Kauê Fuo­co, que se ded­i­ca à cura e ressig­nifi­cação de pes­soas, espaços e histórias.

“Quan­do se ini­ciou o pro­je­to, perce­bi essa liber­dade de poder falar de aspec­tos que real­mente impor­tam para a arte, como o sagra­do, o poder filosó­fi­co e poéti­co, e a dinâmi­ca da vida e da inter­ação livre, onde os artis­tas e as pes­soas podem man­i­fes­tar aqui­lo que sen­tem sem pre­cis­ar estar den­tro de uma caix­in­ha. Para mim, o mais impor­tante hoje é destacar a liber­dade dos artis­tas”, disse Saulo di Tar­so, em apre­sen­tação sobre a exposição.

Uma das obras a serem expostas é a inédi­ta Sin­croni­ci­dade, que apre­sen­ta uma coleção de nar­ra­ti­vas do artista e curador, abor­dan­do 20 anos de exper­iên­cias pes­soais e artís­ti­cas. “Além dis­so, tra­go para a exposição dois jovens artis­tas ital­ianos que viven­cia­ram o cerne da pan­demia e realizaram inter­venções, refletindo sobre as lacu­nas deix­adas por aque­la real­i­dade. Essa ação está em ple­na sin­to­nia com a pro­pos­ta do Kura”, detal­hou o curador, em refer­ên­cia ao eixo Niente da fare, de Mat­teo Zoc­co­lo, que reflete a des­o­lação social pós-pan­demia na cidade de Biel­la. A exposição tam­bém desta­ca a pin­tu­ra do ital­iano Leonar­do Mau­r­izio, que explo­ra a arte pós-van­dal­is­mo.

Entre os destaques está tam­bém o tra­bal­ho do artista Fran­cis­co Sil­va Aka Nun­ca, con­heci­do por com­bi­nar gravu­ra históri­ca com grafite nas ruas de São Paulo. Recon­heci­do por ter murais  expos­tos na Aveni­da 23 de Maio e pelo tra­bal­ho em des­col­o­niza­ção e ances­tral­i­dade, é um dos artis­tas mais influ­entes da ger­ação dele.

Além de pin­turas, a exposição apre­sen­ta ain­da poe­sias, gravuras, lit­er­atu­ra e per­for­mances. O públi­co tam­bém terá a opor­tu­nidade de apre­ciar três séries de xilo­gravuras de Albrecht Dür­er, que total­izam 48 obras, e de par­tic­i­par de uma ativi­dade de med­i­tação em um labir­in­to, ofer­e­ci­da pela Uni­ver­si­dade Fed­er­al de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A mostra é gra­tui­ta será nos dias 28 e 29 de setem­bro (sába­do e domin­go), das 14h às 19h; 3 e 4 de out­ubro (quin­ta e sex­ta-feira), das 16h às 19h; e 5 e 6 de out­ubro (sába­do e domin­go), das 14h às 19h.

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