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Copa América: jogadores farão testes de covid-19 a cada 48 horas

O Brasil tem grande espaço para investimento em saúde. Durante o Fórum de Investimentos Brasil 2021, o ministro Marcelo Queiroga apresentou algumas oportunidades na saúde pública e suplementar.
Repro­dução: © Min­istério da Saúde

Competição vai de 13 de junho a 10 de julho


Pub­li­ca­do em 07/06/2021 — 21:05 Por Heloisa Cristal­do — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O min­istro da Saúde Marce­lo Queiroga disse nes­ta segun­da-feira (7) que o pro­to­co­lo de segu­rança san­itária para Copa Améri­ca incluirá testes mol­e­c­u­lares de covid-19 nos atle­tas a cada 48 horas. O Brasil aten­deu a um pedi­do da Con­fed­er­ação Sul-Amer­i­cana de Fute­bol (Con­mebol) para rece­ber o torneio. A com­petição terá iní­cio no dia 13 de jun­ho e vai até 10 de jul­ho.

A orga­ni­za­ção do torneio vai se loco­mover entre as qua­tro cidades-sede (Brasília, Cuiabá, Goiâ­nia e Rio de Janeiro) por meio de voos fre­ta­dos. Os mem­bros das equipes ficarão em quar­tos indi­vid­u­ais em andar iso­la­do de hotéis e terão restrição a cir­cu­lação fora dos esta­b­elec­i­men­tos.

“Não há nen­hum óbice legal ou san­itário para que esse even­to pos­sa ser real­iza­do no Brasil”, afir­mou o min­istro. Queiroga reit­er­ou que o país já tem real­iza­do com segu­rança san­itária out­ras com­petições esporti­vas, como jogos da Copa Lib­er­ta­dores, da Copa Sul Amer­i­cana, o Campe­ona­to Brasileiro e os campe­onatos estad­u­ais.

O torneio terá 10 equipes, que poderão con­tar com até 65 pes­soas. Ao todo, serão real­izadas 28 par­tidas. De acor­do com min­istro da Saúde, todos os atle­tas têm seguro-saúde e, caso ten­ham neces­si­dade de atendi­men­to hos­pi­ta­lar, serão encam­in­hados para a rede pri­va­da. Os exam­es para detecção de covid-19 não serão real­iza­dos pelo SUS.

Queiroga afir­mou ain­da que não haverá esque­ma de vaci­nação exclu­si­va para os atle­tas que par­tic­i­parão da Copa Améri­ca.

“Se vaci­nar os atle­tas nesse momen­to, eles não teri­am a imu­nidade no momen­to do campe­ona­to”, afir­mou. “Não é uma imposição a questão da vaci­na. Os que estiverem vaci­na­dos, mel­hor, mas não se fará um esforço para vac­iná-los ago­ra porque a vaci­na pode­ria dar uma reação que pode­ria invi­a­bi­lizar a par­tic­i­pação [no torneio]”, acres­cen­tou.

Desistências

As sedes orig­i­nais do torneio eram Colôm­bia e Argenti­na. Os colom­bianos desi­s­ti­ram dev­i­do à grave crise social que tomou con­ta do país. Pos­te­ri­or­mente, o gov­er­no argenti­no tam­bém desis­tiu do even­to por causa da pio­ra da pan­demia no país. Com aprox­i­mada­mente 45 mil­hões de habi­tantes, a Argenti­na reg­istrou mais de 3,6 mil­hões de casos da doença e 76 mil mortes cau­sadas pelo vírus.

Ouça na Radioagência Nacional:

Edição: Aline Leal

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