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Copa Feminina: Espanha e Inglaterra duelam por conquista inédita

Repro­dução: © Reuters/Carl Recine/Direitos Reser­va­dos

Leoas chegam como favoritas, mas desafiam melhor ataque da competição


Pub­li­ca­do em 19/08/2023 — 15:12 Por Lin­coln Chaves — Repórter da EBC — São Paulo

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A Copa do Mun­do em solo aus­traliano e neoze­landês pre­mi­ará, neste domin­go (20), um campeão inédi­to. A par­tir das 7h (horário de Brasília), Espan­ha e Inglater­ra due­lam no Está­dio Aus­trália, em Sid­ney, val­en­do uma con­quista inédi­ta para ambos os lados.

As Leoas, como são con­heci­das as ingle­sas, chegaram ao Mundi­al como favoritas após vencerem, pela primeira vez, a Euro­co­pa do ano pas­sa­do, na qual foram as anfitriãs. Na cam­pan­ha tiver­am pela frente jus­ta­mente as espan­ho­las, nas quar­tas de final, às quais der­ro­taram por 2 a 1 na pror­ro­gação.

Se não esta­va na primeira prateleira de can­di­datas ao títu­lo, a Espan­ha veio à Copa reple­ta de expec­ta­ti­va. A equipe tem como base o Barcelona, atu­al campeão europeu de clubes, com nove das 23 con­vo­cadas vin­cu­ladas ao time catalão. Além dis­so, o país tem a ger­ação mais promis­so­ra da modal­i­dade, sendo o atu­al campeão mundi­al sub-20 e bi no sub-17.

Campeãs europeias

As ingle­sas estão invic­tas, com cin­co vitórias no tem­po nor­mal e uma nos pênaltis (sobre a Nigéria, nas oitavas de final, após empate sem gols com a bola rolan­do). Na semi­fi­nal, as Leoas bat­er­am a anfitriã Aus­trália por 3 a 1. São 13 gols mar­ca­dos e somente três sofri­dos. As ata­cantes Lau­ren Hemp e Alessia Rus­so e a meia Lau­ren James bal­ançaram as redes três vezes cada e são as artil­heiras da equipe.

James, aliás, pode ser a prin­ci­pal novi­dade na seleção dirigi­da pela holan­desa Sari­na Weigman. A jogado­ra de 21 anos foi expul­sa con­tra a Nigéria após pis­ar nas costas da zagueira Michelle Alozie e lev­ou dois jogos de sus­pen­são. A camisa 7 vin­ha sendo o destaque inglês na Copa, com seis par­tic­i­pações dire­tas em gols. Além dos três que mar­cou, ela dis­tribuiu três assistên­cias.

A pre­sença de James entre as tit­u­lares ain­da não está con­fir­ma­da por Weigman, que dis­putará, neste domin­go, a segun­da final de Copa da car­reira. Em 2019, na França, dois anos após levar a Holan­da ao títu­lo da Euro­co­pa, con­duz­iu a seleção de seu país à inédi­ta decisão de um Mundi­al, fican­do com vice. No ano pas­sa­do, ela foi elei­ta, pela ter­ceira vez, a mel­hor téc­ni­ca do mun­do pela Fed­er­ação Inter­na­cional de Fute­bol (Fifa).

Melhor ataque da Copa

A Espan­ha, por sua vez, tem o mel­hor ataque da Copa, com 17 gols. Assim como a Inglater­ra, são três jogado­ras encabeçan­do a artil­haria da equipe: as ata­cantes Jen­nifer Her­moso e Alba Redon­do e a meia Aitana Bon­matí (cada uma com três gols). Esta últi­ma chegou à Copa como pro­tag­o­nista da seleção, já que a meia Alex­ia Putel­las, elei­ta duas vezes a mel­hor do mun­do, veio para o Mundi­al pouco tem­po após se recu­per­ar de uma lesão no lig­a­men­to cruza­do ante­ri­or do joel­ho.

Bon­matí tam­bém faz parte de um grupo de 15 atle­tas que, em setem­bro do ano pas­sa­do, segun­do a impren­sa espan­ho­la, pres­sio­nou a fed­er­ação pela saí­da do téc­ni­co Jorge Vil­da (lesion­a­da à época, Putel­las apoiou o movi­men­to). Das diver­gentes, três mudaram de ideia e voltaram à seleção. Ain­da assim, o dis­tan­ci­a­men­to entre treinador e elen­co é evi­dente.

Se Bon­matí e Putel­las são as estre­las, Salma Par­al­lue­lo (que atua com elas no Barcelona) é a rev­e­lação. A ata­cante de 19 anos foi campeã mundi­al sub-17 e sub-20 e pode ser a primeira com ess­es títu­los a tam­bém gan­har a Copa. Ex-velocista, ela fez gols impor­tantes nas vitórias sobre Holan­da (quar­tas) e Sué­cia (semi­fi­nal), sem­pre sain­do do ban­co.

A seleção vence­do­ra deste domin­go entrará para o sele­to grupo de campeãs mundi­ais no fute­bol fem­i­ni­no, encabeça­do pelos Esta­dos Unidos (qua­tro títu­los) e que ain­da tem Ale­man­ha (dois), Japão e Norue­ga (um cada). Além dis­so, os gan­hadores se igualarão aos ger­mâni­cos, úni­cos, até o momen­to, a lev­antarem a taça da Copa do Mun­do entre home­ns e mul­heres.

Edição: Fábio Lis­boa

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