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Corpo de Gal será velado nesta sexta, na Assembleia Legislativa de SP

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Cerimônia ficará aberta ao público das 9h às 15h


Pub­li­ca­do em 10/11/2022 — 13:12 Por Flávia Albu­querque — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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O cor­po da can­to­ra Gal Cos­ta, fale­ci­da ontem (9), será vela­do na Assem­bleia Leg­isla­ti­va de São Paulo, na Zona Sul da cap­i­tal, aman­hã (11), das 9h às 15h. A cer­imô­nia será aber­ta ao públi­co, mas o enter­ro será fecha­do ape­nas para ami­gos próx­i­mos e famil­iares. Con­sagra­da como uma das maiores vozes do Brasil, Gal mor­reu aos 77 anos. A causa não foi divul­ga­da, mas a morte ocor­reu dias após Gal pas­sar por uma cirur­gia para reti­rar um nódu­lo na fos­sa nasal dire­i­ta.

Gal Cos­ta nasceu em Sal­vador em 1945, bati­za­da de Maria das Graças Pen­na Bur­gos, segun­do o Dicionário Cra­vo Albin da Músi­ca Pop­u­lar Brasileira, que con­ta de for­ma detal­ha­da sua tra­jetória pre­mi­a­da na músi­ca nacional. Fã de bossa nova des­de a ado­lescên­cia, Gal fez seu primeiro show em 1964, na inau­gu­ração do Teatro Vila Vel­ha, na cap­i­tal baiana, já ao lado de nomes que lhe fari­am com­pan­hia ao lon­go da car­reira, como Cae­tano Veloso, Maria Bethâ­nia, Gilber­to Gil e Tom Zé.

Seu primeiro LP, Domin­go, foi grava­do em 1967, ao lado de Cae­tano Veloso e com pro­dução de Dori Caym­mi. Quan­do seu primeiro álbum indi­vid­ual foi lança­do, em 1969, Gal já havia grava­do suces­sos icôni­cos de sua car­reira, como Divi­no Mar­avil­hoso, apre­sen­ta­do no IV Fes­ti­val de Músi­ca Pop­u­lar Brasileira, e Baby, que fez parte do LP Trop­icália.

Com uma car­reira de inter­pre­tações inesquecíveis, a can­to­ra tam­bém mar­cou época quan­do, em 1975, gravou Mod­in­ha para Gabriela, para ser o tema da nov­ela Gabriela, da TV Globo. No ano seguinte, Gal se uniu a Maria Bethâ­nia, Gilber­to Gil e Cae­tano Veloso para for­mar Os Doces Bár­baros, grupo que reuniu mul­ti­dões em seus shows.

Ao lon­go dos mais de 50 anos de car­reira, Gal Cos­ta mar­cou com sua voz com­posições de grandes nomes da músi­ca brasileira, como Aquarela do Brasil, de Ary Bar­roso, Fes­ta do Inte­ri­or, de Abel Sil­va e Moraes Mor­eira, Son­ho meu, de Dona Ivone Lara e Dél­cio Car­val­ho, Péro­la Negra, de Luís Melo­dia, e Chu­va de Pra­ta, de Ed Wil­son e Ronal­do Bas­to.

Luto

O gov­er­nador da Bahia, Rui Cos­ta, se man­i­festou lamen­tan­do pro­fun­da­mente a morte da can­to­ra e decre­tou luto ofi­cial de três dias no esta­do. “Com sua par­ti­da, perdemos uma das mais potentes vozes da nos­sa músi­ca, eterniza­da em inter­pre­tações que can­tam a Bahia e o Brasil para todo o mun­do”, disse.

O prefeito de Sal­vador, Bruno Reis, tam­bém pos­tou nas redes soci­ais, pedin­do que “Deus con­forte seus famil­iares e fãs nesse momen­to de pro­fun­da dor”. “Perdemos uma das vozes mais lin­das e rep­re­sen­ta­ti­vas da músi­ca brasileira. Gal Cos­ta é tril­ha sono­ra de vários momen­tos da vida de mil­hares de brasileiros. Seu jeito úni­co de inter­pre­tar as canções está para sem­pre eterniza­do em nos­sos corações”.

Rádio Nacional

O acer­vo da Rádio Nacional do Rio disponi­bi­liza uma entre­vista de Gal Cos­ta ao pro­gra­ma Músi­ca Brasileira Espe­cial. Na ocasião, a artista falou sobre o show que foi um mar­co em sua car­reira, o Gal Trop­i­cal. A entre­vista foi ao ar no dia 15 de setem­bro de 1979.

Edição: Maria Clau­dia

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