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Cortina de fumaça deve permanecer no DF ao longo desta terça

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Governo cria grupo para elaborar plano de ação


Publicado em 27/08/2024 — 09:40 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil — Brasília

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Ape­sar de uma peque­na mel­ho­ra nas medições, a clas­si­fi­cação da qual­i­dade do ar no Dis­tri­to Fed­er­al segue ruim. A pre­visão do Insti­tu­to Brasília Ambi­en­tal (Ibram) é que a corti­na de fumaça per­maneça na região ao lon­go des­ta terça-feira (27) e que a situ­ação se nor­mal­ize somente na quar­ta-feira (28) ou na quin­ta-feira (29).

O gov­er­nador do Dis­tri­to Fed­er­al, Ibaneis Rocha, se reuniu com autori­dades para definir um grupo de tra­bal­ho respon­sáv­el por elab­o­rar plano de ações para lidar com even­tos críti­cos de qual­i­dade do ar. O decre­to que insti­tui a comis­são foi pub­li­ca­do em edição extra do Diário Ofi­cial do Dis­tri­to Fed­er­al na segun­da-feira (26).

Com­pos­to por 17 órgãos do gov­er­no do Dis­tri­to Fed­er­al sob a coor­de­nação do Ibram, o grupo tem pra­zo de 90 dias para a elab­o­ração de ações. Nas redes soci­ais, Ibaneis desta­cou que a pro­pos­ta da comis­são é se ante­ci­par a out­ros episó­dios críti­cos de poluição do ar na cap­i­tal fed­er­al.

“Neste perío­do de seca, temos que lidar con­stan­te­mente com queimadas e fumaça, mas esta foi a primeira vez que os índices da qual­i­dade do ar atin­gi­ram níveis ruim e pés­si­mo. Com essa comis­são reg­u­la­men­ta­da, além de enfrentar a situ­ação atu­al, já deixare­mos a cidade prepara­da, caso acon­teça nova­mente uma situ­ação semel­hante”, pos­tou em seu per­fil no X.

Em abril, o chefe do Exec­u­ti­vo já havia dec­re­ta­do esta­do de emergên­cia ambi­en­tal no DF para o perío­do de jun­ho a novem­bro. “Esta­mos em um perío­do de seca e calor no DF, o que aumen­ta o risco de incên­dios. Nos­sa equipe está prepara­da para agir rap­i­da­mente, mas a colab­o­ração da pop­u­lação é essen­cial”, escreveu Ibaneis.

“Evite fogueiras em locais não per­mi­ti­dos e descarte mate­ri­ais inflamáveis cor­re­ta­mente. Se avis­tar qual­quer sinal de incên­dio, denun­cie ime­di­ata­mente: ligue 193 para acionar o Cor­po de Bombeiros ou envie uma men­sagem para o What­sApp exclu­si­vo do Insti­tu­to Brasília Ambi­en­tal no (61) 99224–7202, des­ti­na­do a rece­ber denún­cias de incên­dios em unidades de con­ser­vação.”

Cuidados

Em cenário de exposição à fumaça como o reg­istra­do no DF, o Min­istério da Saúde recomen­da as seguintes medi­das:

- Aumen­tar a ingestão de água e líqui­dos para man­ter as mem­branas res­pi­ratórias úmi­das e, assim, mais pro­te­gi­das;

- Reduzir ao máx­i­mo o tem­po de exposição à fumaça, per­manecen­do, sem­pre que pos­sív­el, den­tro de casa, em local ven­ti­la­do, com ar condi­ciona­do ou purifi­cadores de ar;

- Por­tas e as janelas devem per­manecer fechadas durante os horários com ele­vadas con­cen­trações de partícu­las, para reduzir a pen­e­tração da poluição exter­na;

- Evi­tar ativi­dades físi­cas em horários de ele­vadas con­cen­trações de polu­entes do ar e entre as 12h e as 16hs, quan­do as con­cen­trações de ozônio são mais ele­vadas;

- Más­caras do tipo cirúr­gi­ca ou de pano, lenços e ban­danas podem reduzir a exposição a partícu­las grossas, espe­cial­mente para pop­u­lações que resi­dem próx­i­mo à fonte de emis­são (focos de queimadas) e, por­tan­to, mel­ho­ram o descon­for­to das vias aéreas supe­ri­ores.

- Cri­anças menores de 5 anos, pes­soas com mais de 60 anos e ges­tantes devem redo­brar a atenção para as recomen­dações descritas, além de se atentarem para sin­tomas res­pi­ratórios ou out­ras ocor­rên­cias de saúde, bus­can­do atendi­men­to médi­co o mais rap­i­da­mente pos­sív­el.

Para pes­soas com prob­le­mas cardía­cos, res­pi­ratórios e imunológi­cos, entre out­ros, a pas­ta recomen­da:

- Bus­car atendi­men­to médi­co para atu­alizar seu plano de trata­men­to;

- Man­ter medica­men­tos e itens pre­scritos pelo médi­co disponíveis para o caso de crises agu­das;

- Bus­car atendi­men­to médi­co na ocor­rên­cia de sin­tomas de crises;

- Avaliar a neces­si­dade e segu­rança de sair tem­po­rari­a­mente da área impacta­da pela sazon­al­i­dade das queimadas.

Edição: Maria Clau­dia

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