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Covid-19: 354 milhões de doses estão asseguradas em 2021, diz Pazuello

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista ao programa Brasil em Pauta.
Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Vacinas serão produzidas pela Fiocruz e pelo Butantan


Pub­li­ca­do em 06/01/2021 — 21:04 Por Agên­cia Brasil — Brasília

O min­istro da Saúde, Eduar­do Pazuel­lo, afir­mou hoje (6), em pro­nun­ci­a­men­to em rede nacional de rádio e TV, que o Brasil tem asse­gu­radas, para este ano, 354 mil­hões de dos­es de vaci­nas con­tra a covid-19. Do total, 254 mil­hões serão pro­duzi­das pela Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz), em parce­ria com a AstraZeneca, e 100 mil­hões pelo Butan­tan, em parce­ria com a empre­sa Sino­vac.

Pazuel­lo anun­ciou tam­bém a edição de uma medi­da pro­visória que tra­ta de ações excep­cionais para aquisição de vaci­nas, insumos, bens e serviços de logís­ti­ca.

O min­istro infor­mou que o min­istério está em proces­so de nego­ci­ação com os lab­o­ratórios Gama­leya, da Rús­sia, Janssen, Pfiz­er e Mod­er­na, dos Esta­dos Unidos, e Barat Biotech, da Índia.

Segun­do Pazuel­lo, estão disponíveis atual­mente cer­ca de 60 mil­hões de seringas e agul­has. “Ou seja, um número sufi­ciente para ini­ciar a vaci­nação da pop­u­lação ain­da neste mês de janeiro”, disse o min­istro. “Temos, tam­bém, a garan­tia da Orga­ni­za­ção Panamer­i­cana de Saúde [Opas] de que rece­ber­e­mos mais 8 mil­hões de seringas e agul­has em fevereiro, além de out­ras 30 mil­hões já req­ui­si­tadas à Abi­mo [Asso­ci­ação Brasileira da Indús­tria de Arti­gos e Equipa­men­tos Médi­cos e Odon­tológi­cos], a asso­ci­ação dos pro­du­tores de seringas”.

Pazuel­lo desta­cou que o Brasil está prepara­do logis­ti­ca­mente para a oper­ação de vaci­nação. “Hoje, o Min­istério da Saúde está prepara­do e estru­tu­ra­do em ter­mos finan­ceiros, orga­ni­za­cionais e logís­ti­cos para exe­cu­tar o Plano Nacional de Opera­cional­iza­ção da Vaci­nação con­tra a Covid-19”, disse.

Sobre a vaci­na da Pfiz­er, o min­istro desta­cou os esforços para resolver as “imposições que não encon­tram amparo na leg­is­lação brasileira”, como a isenção de respon­s­abi­liza­ção civ­il por efeitos colat­erais da vaci­nação e a cri­ação de um fun­do caução para custear pos­síveis ações judi­ci­ais. O min­istro disse ain­da que em breve o Brasil será expor­ta­dor de vaci­nas para a região.

Medida Provisória

Assi­na­da pelo pres­i­dente Jair Bol­sonaro, a medi­da pro­visória cita­da por Pazuel­lo pre­vê que o Min­istério da Saúde será o respon­sáv­el por coor­denar a exe­cução do Plano Nacional de Opera­cional­iza­ção de Vaci­nação con­tra a Covid-19. A nor­ma tam­bém pre­vê a con­tratação de vaci­nas e de insumos, antes do reg­istro san­itário ou da autor­iza­ção tem­porária de uso emer­gen­cial pela Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa) e o treina­men­to de profis­sion­ais para imu­nizar a pop­u­lação. “Asse­guro que todos os esta­dos e municí­pios rece­berão a vaci­na de for­ma simultânea, igual­itária e pro­por­cional à sua pop­u­lação”, desta­cou ao reafir­mar que a vaci­na será gra­tui­ta e não obri­gatória.

Edição: Fábio Mas­sal­li

Agên­cia Brasil / EBC


 

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