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Covid-19: anticorpos podem durar até 12 meses após infecção

Partículas infectivas deixam o interior da célula em direção a outra célula saudável dando continuidade ao ciclo de infecção. Registro do momento exato em que uma célula é infectada pelo novo coronavírus, obtido durante estudo que investiga a replicação viral do Sars-CoV-2 realizado pelos Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral e Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, Instituto Oswaldo Cruz.
Repro­dução: © Déb­o­ra Barreto/Fiocruz

Estudo foi publicado por pesquisadores chineses


Pub­li­ca­do em 08/07/2021 — 07:04 Por RTP — Pequim

RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Os anti­cor­pos con­tra o novo coro­n­avírus SARS-CoV­‑2 podem durar até 12 meses em mais de 70% dos pacientes que super­aram a doença, diz estu­do pub­li­ca­do por pesquisadores chi­ne­ses.

A pesquisa tam­bém con­clui que a vaci­nação pode “restringir efe­ti­va­mente a propa­gação” do novo coro­n­avírus, pro­moven­do respos­ta imunológ­i­ca semel­hante à for­ma como o cor­po gera anti­cor­pos con­tra vírus vivos.

O estu­do foi real­iza­do por uma sub­sidiária da far­ma­cêu­ti­ca estatal Sinopharm — que pro­duz duas das vaci­nas aprovadas pelo gov­er­no chinês — e pelo Cen­tro Nacional de Pesquisa para Med­i­c­i­na Transla­cional da Uni­ver­si­dade Jiao­tong, em Xan­gai, a cap­i­tal econômi­ca da Chi­na.

Cer­ca de 1.800 amostras de plas­ma foram cole­tadas entre 869 pes­soas que super­aram a covid-19 em Wuhan, a cidade no cen­tro da Chi­na onde o primeiro sur­to glob­al de covid-19 foi reg­is­ta­do, em dezem­bro de 2019.

Os pesquisadores ver­i­ficaram a pre­sença e a quan­ti­dade nes­sas amostras de RBDIgG, um tipo de anti­cor­po que indi­ca a força da imu­nidade con­tra o vírus, infor­mou o jor­nal ofi­cial em lín­gua ingle­sa Chi­na Dai­ly.

De acor­do com os resul­ta­dos, em nove meses os níveis de anti­cor­pos caíram para 64,3%, em relação ao nív­el atingi­do após os pacientes con­traírem o vírus e, a par­tir desse perío­do, esta­bi­lizaram até o déci­mo segun­do mês.

A respos­ta imunológ­i­ca foi mais forte nos home­ns do que nas mul­heres durante os está­gios ini­ci­ais da infeção, mas a difer­ença diminui com o tem­po, tor­nan­do-se prati­ca­mente igual após 12 meses.

Pes­soas na faixa etária entre 18 e 55 anos desen­volver­am níveis mais ele­va­dos de anti­cor­pos, segun­do o estu­do.

De acor­do com o Grupo Nacional de Biotec­nolo­gia da Chi­na, a sub­sidiária da Sinopharm, o estu­do é o mais exten­so dos que ver­i­ficaram a con­tinuidade da respos­ta imunológ­i­ca em pacientes recu­per­a­dos.

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