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Covid-19: estado do Rio está com risco muito baixo pela segunda semana

Repro­dução: © 28/10/2021_Fernando Frazão/Agência Brasil

Mapa de Risco indica queda de 28% em óbitos e de 28% em internações


Pub­li­ca­do em 03/12/2021 — 19:45 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Pela segun­da sem­ana con­sec­u­ti­va, o esta­do do Rio de Janeiro está em ban­deira verde, de risco muito baixo para trans­mis­são da covid-19, rev­ela o Mapa de Risco da Covid-19, cuja 59ª edição foi divul­ga­da hoje (3) pela Sec­re­taria de Esta­do de Saúde (SES). O lev­an­ta­men­to indi­ca que­da de 28% no número de óbitos provo­ca­dos pela doença e de 28% nas inter­nações. A análise com­para as sem­anas epi­demi­ológ­i­cas 46 (de 14 de novem­bro a 20 de novem­bro) e 44 (de 31 de out­ubro a 6 de novem­bro).

De acor­do com o Mapa de Risco, as regiões Met­ro­pol­i­tana I e Ser­rana per­manecem em ban­deira verde, de risco muito baixo. Já a região Noroeste, que esta­va em ban­deira amarela, pas­sou para a verde. As regiões Norte, Baix­a­da Litorânea, Baía da Ilha Grande, Cen­tro-Sul e Met­ro­pol­i­tana II estão clas­si­fi­cadas como risco baixo, em ban­deira amarela. A região Médio Paraí­ba é a úni­ca clas­si­fi­ca­da em ban­deira laran­ja, com risco mod­er­a­do para covid-19. A alter­ação nes­sa região ocor­reu dev­i­do ao aumen­to de três óbitos (de 4 para 7) nas sem­anas anal­isadas.

Segun­do o secretário estad­ual de Saúde, Alexan­dre Chieppe, o esta­do do Rio con­tin­ua avançan­do no com­bate à covid-19, e isso é reflexo das medi­das de enfrenta­men­to à pan­demia e da cam­pan­ha de imu­niza­ção.

“Por out­ro lado”, obser­vou Chieppe, “esta­mos diante de uma nova vari­ante cir­cu­lan­do no mun­do e de um sur­to de influen­za. Por isso, é impor­tante man­ter os cuida­dos indi­vid­u­ais, como uso de más­cara de pro­teção, lavagem das mãos e álcool em gel”. O secretário acres­cen­tou que tam­bém é pre­ciso voltar aos pos­tos para tomar a segun­da dose e a dose de reforço da vaci­na con­tra a covid-19, assim como a vaci­na con­tra influen­za.

No Mapa da Sec­re­taria de Esta­do de Saúde, as ban­deiras de cores difer­entes rep­re­sen­tam um nív­el de risco e um con­jun­to de recomen­dações de iso­la­men­to social, que vari­am entre as cores roxa (risco muito alto), ver­mel­ha (alto), laran­ja (mod­er­a­do), amarela (baixo) e verde (muito baixo). Os resul­ta­dos apu­ra­dos para os indi­cadores apre­sen­ta­dos devem aux­il­iar a toma­da de decisão das autori­dades, além de infor­mar a neces­si­dade de adoção de medi­das restri­ti­vas, con­forme o nív­el de risco de cada local­i­dade.

Influenza

Segun­do a sec­re­taria, na últi­ma sem­ana, aumen­tou o número de atendi­men­tos por sín­drome gri­pal nas unidades de pron­to atendi­men­to estad­u­ais (UPAs), que pas­saram de 260/dia, em média, no perío­do de 17 a 23 de novem­bro, para 1.283 atendimentos/dia no perío­do de 24 a 30 de novem­bro, com cresci­men­to de quase 400%. Por isso, a SES reforçou a importân­cia da imu­niza­ção con­tra influen­za, espe­cial­mente entre os gru­pos pri­or­itários, que abrangem cri­anças de 6 meses a menores de 6 anos, pes­soas com 60 anos ou mais, ges­tantes, puér­peras (mul­heres que der­am à luz há menos de 45 dias) e pes­soas com comor­bidades, com­pro­me­ti­men­to do sis­tema imunológi­co.

Para acel­er­ar o atendi­men­to dos casos de sín­drome gri­pal, a SES ini­ciou hoje (3) uma nova eta­pa do plano de con­tingên­cia para enfrenta­men­to ao sur­to. As UPAs estad­u­ais vão rece­ber ten­das de atendi­men­to a pacientes com sín­drome gri­pal. A primeira unidade a con­tar com a nova estru­tu­ra é a UPA Marechal Her­mes, na zona norte do Rio que, além da triagem, con­ta com dois con­sultórios médi­cos para atendi­men­to exclu­si­vo dess­es casos.

O secretário Alexan­dre Chieppe infor­mou que, neste sába­do (4), começa a fun­cionar a ten­da de atendi­men­to lig­a­da à UPA Tiju­ca.

Edição: Nádia Fran­co

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