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Covid-19: estudo aponta aumento de bactérias resistentes em UTIs

Repro­dução: © NIAID

Foram analisados dados agregados de 99 hospitais do Paraná


Pub­li­ca­do em 17/01/2022 — 22:40 Por Agên­cia Brasil — Brasília

Inter­nações por covid-19 em unidades de ter­apia inten­si­va (UTI) do esta­do do Paraná favore­ce­r­am o aumen­to na incidên­cia de bac­térias mul­ti­r­re­sistentes nos pacientes, além de cresci­men­to no con­sumo de antibióti­cos nas insti­tu­ições de saúde. Essa foi a con­clusão de um estu­do real­iza­do por profis­sion­ais da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católi­ca do Paraná (PUCPR) e pub­li­ca­do no Jour­nal of Hos­pi­tal Infec­tion, refer­ên­cia em arti­gos sobre epi­demi­olo­gia e resistên­cia antimi­cro­biana.

Os pesquisadores con­stataram que, em 2020, hou­ve um aumen­to incidên­cia de uma bac­téria chama­da Acine­to­bac­ter bau­man­nii, resistente a antibióti­cos de amp­lo espec­tro, os chama­dos “car­bapenêmi­cos”, em infecções rela­cionadas a dis­pos­i­tivos inva­sivos. Os dados foram obti­dos a par­tir da análise das infor­mações, ori­un­das do ban­co de dados do Sis­tema Online de Noti­fi­cação de Infecção Hos­pi­ta­lar (SONIH), disponi­bi­liza­do pela Sec­re­taria de Esta­do da Saúde do Paraná (SESA-PR), e do ban­co de dados de noti­fi­cações da covid-19 disponív­el no site do Min­istério da Saúde.

O estu­do Análise de tendên­cias de bac­térias Gram-neg­a­ti­vas resistentes a car­bapenêmi­cos e con­sumo de antimi­cro­bianos na era pós-Covid-19: um desafio extra para insti­tu­ições de saúde, em tradução livre, foi real­iza­do no Paraná e anal­isou dados agre­ga­dos de 99 hos­pi­tais do esta­do, que noti­ficaram 11.248 infecções asso­ci­adas a dis­pos­i­tivos inva­sivos, como ven­ti­ladores mecâni­cos, cateteres e son­das, em 243.631 pacientes adul­tos admi­ti­dos em UTI entre janeiro de 2019 e dezem­bro de 2020.

Segun­do a infec­tol­o­gista Viviane Maria de Car­val­ho Hes­sel Dias, pesquisado­ra da PUCPR, o estu­do é um aler­ta para os pro­gra­mas de con­t­role de infecção hos­pi­ta­lar e de geren­ci­a­men­to do uso de antimi­cro­bianos em insti­tu­ições de saúde, já que a ocor­rên­cia de con­t­a­m­i­nações por bac­térias mul­ti­r­re­sistentes pode impactar na sobre­v­i­da dos pacientes.

Edição: Fábio Mas­sal­li

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