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Covid-19: pessoas já infectadas devem esperar um mês antes de vacinar

Vacinação drive thru na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), zona norte do Rio. A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (25) sua campanha de aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos da população em geral. Hoje serão vacinados os idosos com 82 anos.

Repro­du­ção: © Tânia Rêgo/Agência Bra­sil

Recomendação é de médicos infectologista


Publi­ca­do em 11/04/2021 — 09:43 Por Jonas Valen­te – Repór­ter Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

O Bra­sil regis­trou até ontem (10) 13.445.006 pes­so­as infec­ta­das des­de o iní­cio da pan­de­mia, cer­ca de 6% da popu­la­ção bra­si­lei­ra. No momen­to em que a vaci­na­ção con­tra a covid-19 está sen­do rea­li­za­da no país, uma das dúvi­das mais comuns é o que muda no caso de quem já teve a doen­ça quan­do da apli­ca­ção da vaci­na.

Segun­do o infec­to­lo­gis­ta Hemer­son Luz, quem já teve a covid-19 deve espe­rar ao menos um mês antes de tomar a vaci­na con­tra a doen­ça. Esse inter­va­lo é con­ta­do a par­tir de 14 dias depois do diag­nós­ti­co posi­ti­vo, quan­do foi con­ven­ci­o­na­do que a pes­soa se livra do vírus.

Ele expli­ca que ain­da não há publi­ca­ções e estu­dos demons­tran­do efei­tos, mas que médi­cos têm ado­ta­do esse tem­po míni­mo para evi­tar poten­ci­ais efei­tos adver­sos.

Se a pes­soa tiver com a doen­ça agu­da, com febre e com sin­to­mas da covid-19, ela não deve se vaci­nar. Antes dis­so, deve pro­cu­rar um médi­co para rece­ber ori­en­ta­ções e ter um diag­nós­ti­co se está ou não com a covid-19.

“Se tiver com sin­to­mas vou espe­rar encer­rar o meu qua­dro. Se eu tiver com sin­to­mas, tenho que pro­cu­rar o médi­co para veri­fi­car o diag­nós­ti­co. Se tiver infec­ta­do, tem que aguar­dar até resol­ver o qua­dro e aí depois de 30 dias”, expli­ca o infec­to­lo­gis­ta.

Luz lem­bra que a vaci­na pode cau­sar efei­tos adver­sos, em geral no local da apli­ca­ção, como incha­ço, ver­me­lhi­dão, febre ou indis­po­si­ção. Mas essas rea­ções não duram mais de 48 horas e podem ser tra­ta­das com remé­di­os como anal­gé­si­cos e anti­tér­mi­cos.

O infec­to­lo­gis­ta aler­ta que quem já foi infec­ta­do pode con­trair a covid-19 nova­men­te, mas o qua­dro deve ser bran­do. “A [vaci­na] Coro­na­Vac tem efi­cá­cia de 50% para pegar a doen­ça, mas é 100% efi­caz con­tra o caso gra­ve. A [vaci­na] Oxford/AstraZeneca é um pou­co mais efe­ti­va, a 70%, mas mes­mo assim exis­te pos­si­bi­li­da­de de ficar doen­te”, dis­se.

O infec­to­lo­gis­ta res­sal­ta a impor­tân­cia da vaci­na­ção mes­mo para quem já teve a covid-19. E acres­cen­ta que não é pre­ci­so ter receio, pois não há chan­ce da vaci­na cau­sar doen­ças. Mes­mo aque­las que uti­li­zam vírus ina­ti­va­dos não têm qual­quer pos­si­bi­li­da­de de repli­ca­ção do vírus no orga­nis­mo.

Edi­ção: Fer­nan­do Fra­ga

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