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Covid-19: saiba como fica vacinação de idosos no calendário anual

Gestantes também foram incluídas no Calendário Nacional de Vacinação

 Andreia Verdélio – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 14/12/2024 — 10:44
Brasília
Vacinação de adultos contra covid-19 na Unidade Básica de Saúde - UBS Brás.
Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

O Min­istério da Saúde atu­al­i­zou a estraté­gia de vaci­nação con­tra a covid-19 e a inclusão de idosos e ges­tantes no Cal­endário Nacional de Vaci­nação está entre as prin­ci­pais novi­dades. As grávi­das dev­erão ser imu­nizadas com uma dose a cada ges­tação e os idosos rece­berão uma dose a cada seis meses.

Além dis­so, o esque­ma vaci­nal primário para cri­anças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, que já con­sta­va do cal­endário anu­al, pas­sará a ser com três dos­es da vaci­na da Pfiz­er. Ain­da, o gov­er­no incluirá o imu­nizante da Zali­ka Far­ma­cêu­ti­ca no Pro­gra­ma Nacional de Imu­niza­ções (PNI), para pes­soas com mais de 12 anos.

As novas ori­en­tações já foram envi­adas para as sec­re­tarias de Saúde de todos os esta­dos e do Dis­tri­to Fed­er­al. O informe téc­ni­co com as atu­al­iza­ções foi pub­li­ca­do nes­ta sem­ana na pági­na do Min­istério da Saúde.

Grupos prioritários

Além da vaci­nação de roti­na das cri­anças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, idosos com 60 anos ou mais e ges­tantes, o Min­istério da Saúde vaci­na out­ros gru­pos espe­ci­ais, peri­odica­mente, em qual­quer sala de vaci­na.

São eles:

- Pes­soas imuno­com­pro­meti­das;

- Pes­soas viven­do em insti­tu­ições de lon­ga per­manên­cia;

- Indí­ge­nas viven­do fora e em ter­ra indí­ge­na;

- Ribeir­in­hos;

- Quilom­bo­las;

- Puér­peras;

- Tra­bal­hadores da saúde;

- Pes­soas com defi­ciên­cia per­ma­nente;

- Pes­soas com comor­bidades;

- Pes­soas pri­vadas de liber­dade;

- Fun­cionários do sis­tema de pri­vação de liber­dade;

- Ado­les­centes e jovens cumprindo medi­das socioe­d­uca­ti­vas;

- Pes­soas em situ­ação de rua.

A recomen­dação é de uma dose a cada seis meses para imuno­com­pro­meti­dos e a cada ano para os demais gru­pos, inde­pen­den­te­mente do número de dos­es prévias de vaci­nas con­tra covid-19.

Imunizantes

Os imu­nizantes em uso na rede públi­ca do Brasil são a Spike­vax, da Mod­er­na; a Comir­naty, da Pfiz­er; e a vaci­na da Zali­ka Far­ma­cêu­ti­ca. A indi­cação para cada uma depende da idade e do históri­co de vaci­nação prévia do indi­ví­duo, bem como do estoque disponív­el.

A vaci­na da Zali­ka, segun­do o Min­istério da Saúde, tem van­ta­gens logís­ti­cas como o alto pra­zo de val­i­dade e a facil­i­dade para o trans­porte e armazena­men­to, já que pode ser con­ser­va­da em tem­per­atu­ra entre 2°C e 8°C. Ela será uti­liza­da no Brasil para indi­ví­du­os com 12 anos ou mais, faixa etária aprova­da pela Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa).

Já os imu­nizantes da Pfiz­er e Mod­er­na estão lib­er­a­dos para toda a pop­u­lação a par­tir dos 6 meses de idade.

De acor­do com a pas­ta, para as cri­anças com menos de 12 anos, será dis­tribuí­da a vaci­na da Pfiz­er. As cri­anças que ini­cia­rem o esque­ma com essa vaci­na dev­erão rece­ber três dos­es do imu­nizante, com inter­va­l­os de qua­tro sem­anas entre a primeira e a segun­da dose; e de oito sem­anas entre a segun­da e ter­ceira dose.

Já as cri­anças que ini­cia­ram o esque­ma com a vaci­na da Mod­er­na devem con­cluir o esque­ma de duas dos­es com esse mes­mo imu­nizante, com inter­va­lo de qua­tro sem­anas entre a primeira e a segun­da dose.

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