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CPFL Energia oferta R$ 2,67 bilhões por CEEE‑T e vence leilão

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Repro­dução: © Fábio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil

O leilão foi realizado hoje em São Paulo


Pub­li­ca­do em 16/07/2021 — 16:18 Por Elaine Patri­cia Cruz – Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

A CPFL Ener­gia foi a vence­do­ra do leilão de pri­va­ti­za­ção do con­t­role acionário da Com­pan­hia Estad­ual de Trans­mis­são de Ener­gia Elétri­ca (CEEE‑T), pro­movi­do pelo gov­er­no do Rio Grande do Sul. O leilão foi real­iza­do na man­hã de hoje (16) na B3, em São Paulo. Pelo leilão, a CPFL adquir­iu 66,08% do cap­i­tal social da CEEE‑T, trans­mis­so­ra do Grupo CEEE.

A CPFL Ener­gia ofer­tou R$ 2,67 bil­hões pela CEEE‑T, o que sig­nifi­cou ágio de 57,13%. A ven­da da com­pan­hia gaúcha tin­ha val­or mín­i­mo de R$ 1,699 bil­hão.

O resul­ta­do foi comem­o­ra­do pelo gov­er­nador do Rio Grande do Sul, Eduar­do Leite, que esteve em São Paulo acom­pan­han­do o leilão.

“Para que con­sig­amos ter um ambi­ente mais propí­cio ao inves­ti­men­to pri­va­do, além de voltar nos­sas atenções para aqui­lo que é nos­sa respon­s­abil­i­dade, é impor­tante recon­hecer que o setor pri­va­do tem maior capaci­dade de efi­ciên­cia na admin­is­tração daqui­lo que talvez no pas­sa­do ten­ha feito sen­ti­do. A oper­ação com o gan­ho de efi­ciên­cia próprio do setor pri­va­do vem em proveito de toda a sociedade, com mel­hores serviços, com menores preços, e esse gan­ho de efi­ciên­cia reverte em mel­hores opor­tu­nidades de emprego”, disse ele.

A CPFL Ener­gia é respon­sáv­el pela dis­tribuição de ener­gia em 77% do ter­ritório do Rio Grande do Sul por meio da RGE.

A con­clusão da aquisição ain­da depende da análise dos doc­u­men­tos pela Comis­são de Lic­i­tação e das aprovações da Agên­cia Nacional de Ener­gia Elétri­ca (ANEEL) e do Con­sel­ho Admin­is­tra­ti­vo de Defe­sa Econômi­ca (CADE). Segun­do a CPFL, se todo o proces­so cor­rer den­tro dos pra­zos pre­vis­tos pelo edi­tal do leilão, a con­sumação da trans­fer­ên­cia total do con­t­role da trans­mis­so­ra deve acon­te­cer a par­tir de out­ubro de 2021.

A CEEE‑T pos­sui 56 subestações, soman­do potên­cia de 10,5 mil mega­volt-ampères (MVA) e opera out­ras 18 unidades. A empre­sa tam­bém é respon­sáv­el pela oper­ação e manutenção de 6 mil quilômet­ros de lin­has de trans­mis­são e mais de 15,7 mil estru­turas de ger­ação de trans­mis­são de ener­gia.

Este é o segun­do braço do Grupo CEEE a se pri­va­ti­za­do. Em março, a CEEE Dis­tribuido­ra (CEEE‑D) foi leiloa­da e adquiri­da pelo Grupo Equa­to­r­i­al Ener­gia. Segun­do o Ban­co Nacional de Desen­volvi­men­to Econômi­co e Social (BNDES), que coor­de­nou os estu­dos e a mod­e­lagem de pri­va­ti­za­ção e de avali­ação da empre­sa, a Com­pan­hia Estad­ual de Ger­ação de Ener­gia Elétri­ca (CEEE‑G) tam­bém deve ser ven­di­da. Neste momen­to, a CEEE‑G encon­tra-se em fase de aprovação de estu­dos e o edi­tal de ven­da deve ser pub­li­ca­do ain­da neste semes­tre.

Edição: Valéria Aguiar

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