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CPI recorre de decisão que barrou depoimento de Deolane

Ministro André Mendonça autorizou influenciadora a não comparecer

André Richter — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 28/10/2024 — 20:09
Brasília
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Brasília (DF), 24/09/2024 - Advogada e influencer Deolane Bezerra. Foto: dra.deolanebezerra/Instagram
© dra.deolanebezerra/Instagram

A Comis­são Par­la­men­tar de Inquéri­to (CPI) da Manip­u­lação de Jogos e Apos­tas Esporti­vas do Sena­do recor­reu nes­ta segun­da-feira (28) ao Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) para sus­pender a decisão do min­istro André Men­donça que bar­rou o depoi­men­to da influ­en­ci­ado­ra dig­i­tal Deolane Bez­er­ra.

A oiti­va esta­va pre­vista para esta terça-feira (29), mas a influ­en­ci­ado­ra foi autor­iza­da pelo min­istro a não com­pare­cer à CPI.

O recur­so foi apre­sen­ta­do pelo pres­i­dente da comis­são, senador Jorge Kaju­ru (PSB-GO). O par­la­men­tar pede que o min­istro recon­sidere sua decisão e sus­ten­ta que Deolane foi con­vo­ca­da na condição de teste­munha, deven­do prestar depoi­men­to.

“Pre­stando depoi­men­to na qual­i­dade de teste­munha, [qual­quer cidadão] tem a obri­gação de falar a ver­dade em relação aos demais fatos que não são obje­to de apu­ração em pro­ced­i­men­tos san­cionatórios, e espe­cial­mente aos fatos per­ti­nentes a ter­ceiros, que pos­sam elu­ci­dar o obje­to da inves­ti­gação”, argu­men­ta o senador.

Em setem­bro deste ano, Deolane foi pre­sa em função das inves­ti­gações da Oper­ação Inte­gra­tion, da Polí­cia Civ­il de Per­nam­bu­co.  A influ­en­ci­ado­ra é acu­sa­da de cri­ar um site de apos­tas para lavar din­heiro de jogos ile­gais. A ação foi des­en­cadea­da con­tra uma quadrilha sus­pei­ta de movi­men­tar cer­ca de R$ 3 bil­hões num esque­ma de lavagem de din­heiro de jogos de azar.

Dias depois, ela foi sol­ta após ser ben­e­fi­ci­a­da por um habeas cor­pus con­ce­di­do pelo Tri­bunal de Justiça de Per­nam­bu­co (TJPE) e responde às acusações em liber­dade.

A CPI tam­bém cogi­ta chamar para depor o can­tor Gust­ta­vo Lima.  O can­tor ser­tane­jo foi cita­do nas inves­ti­gações como sócio de um site de apos­tas alvo do proces­so no qual Deolane é inves­ti­ga­da.

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