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Cruz Vermelha Internacional completa hoje 158 anos

Doacão, RORAIMA,Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Repro­dução: © CICV/Comitê Inter­na­cional da Cruz Ver­mel­ha

Instituição criada em 1863 atua em guerras e emergências


Pub­li­ca­do em 08/05/2021 — 09:47 Por Marce­lo Brandão — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

No dia de hoje (8) é cel­e­bra­do o Dia Inter­na­cional da Cruz Ver­mel­ha. O Movi­men­to Inter­na­cional da Cruz Ver­mel­ha e do Cres­cente Ver­mel­ho atua em guer­ras e emergên­cias, como pan­demias, inun­dações e ter­re­mo­tos. Atual­mente, a Cruz Ver­mel­ha tem atu­a­do em várias partes do mun­do no com­bate à pan­demia de covid-19, em auxílio aos gov­er­nos locais.

Uma das ini­cia­ti­vas da Cruz Ver­mel­ha nesse perío­do, por exem­p­lo, foi chama­da de Aces­so Mais Seguro. A Cruz Ver­mel­ha no Brasil disponi­bi­li­zou para o tra­bal­ho de seus agentes e tam­bém de comu­nidades vul­neráveis quase 5 mil litros de álcool gel e 218 mil equipa­men­tos de pro­teção indi­vid­ual (EPIs), incluin­do 43 mil más­caras triplas. A enti­dade tam­bém tem atu­a­do na doação de ces­tas bási­cas para pop­u­lações vul­neráveis.

Data comemorativa

A data escol­hi­da para mar­car o Dia Inter­na­cional da Cruz Ver­mel­ha é uma hom­e­nagem ao suíço Hen­ry Dunant, fun­dador da insti­tu­ição em 1863. Dunant nasceu em 8 de maio de 1828, em Gene­bra.

Em 1859, qua­tro anos antes do nasci­men­to da Cruz Ver­mel­ha, ele socor­reu cen­te­nas de sol­da­dos feri­dos na batal­ha de Solferi­no. Essa batal­ha ocor­reu na cidade de mes­mo nome e foi um capí­tu­lo fun­da­men­tal para a unifi­cação da Itália. Na ocasião, sol­da­dos france­ses e sar­dos, coman­da­dos por Napoleão III, e o Exérci­to aus­tría­co se enfrentaram, em um san­gren­to com­bate que resul­tou em cer­ca de 6 mil mortes.

Dunant esta­va na região a negó­cios, mas acabou se envol­ven­do no episó­dio. Os médi­cos estavam sobre­car­rega­dos diante de tan­tos feri­dos em batal­ha. Não havia mais trans­porte para aten­der as víti­mas, e a comi­da e água tam­bém rareavam. Diante da cena, Dunant con­tou com a aju­da de vol­un­tárias e começou a aten­der os feri­dos. O suíço socor­ria a todos, inde­pen­dente se fos­sem france­ses, sar­dos ou aus­tría­cos. Essa pos­tu­ra inspirou as vol­un­tárias a cun­harem a frase tut­ti fratel­li (todos irmãos).

O ocor­ri­do em Solferi­no lev­ou Dunant a incen­ti­var a cri­ação de uma orga­ni­za­ção neu­tra e impar­cial para pro­te­ger e assi­s­tir os feri­dos de guer­ra. Tam­bém propôs a cri­ação de sociedades vol­un­tárias de socor­ro para tratar os feri­dos. Dessa pro­pos­ta surgiu as Sociedades da Cruz Ver­mel­ha Nacional e do Cres­cente Ver­mel­ho.

O movi­men­to é for­ma­do pelo Comitê Inter­na­cional da Cruz Ver­mel­ha (CICV), pela Fed­er­ação Inter­na­cional das Sociedades da Cruz Ver­mel­ha e do Cres­cente Ver­mel­ho e pelas 189 Sociedades Nacionais. Todas elas estão unidas por sete Princí­pios Fun­da­men­tais, são eles: humanidade, impar­cial­i­dade, neu­tral­i­dade, inde­pendên­cia, vol­un­tari­a­do, unidade e uni­ver­sal­i­dade.

Edição: Valéria Aguiar

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