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Declaração do G20 defende desenvolvimento sustentável e condena guerra

Repro­dução: © Ricar­do Stuckert/PR

Texto com 76 itens traz temas como trabalho e desigualdade


Pub­li­ca­do em 09/09/2023 — 10:44 Por Luiz Cláu­dio Fer­reira — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Em declar­ação dos país­es que com­põem o G20, divul­ga­da neste sába­do (9), os líderes das nações con­cor­daram com um doc­u­men­to com­pos­to por 76 itens, que incluem temas como neces­si­dade do desen­volvi­men­to sus­ten­táv­el, da coop­er­ação econômi­ca e cien­tí­fi­ca, de ações con­tra desigual­dade e da redução do sofri­men­to cau­sa­do pelas guer­ras.

“Encon­tramo-nos num momen­to deci­si­vo da história em que as decisões que tomamos ago­ra deter­mi­narão o futuro do nos­so povo e do nos­so plan­e­ta. É com a filosofia de viv­er em har­mo­nia com o ecos­sis­tema envol­vente que nos com­pro­m­e­te­mos com ações conc­re­tas para enfrentar os desafios globais”, apon­ta o doc­u­men­to.

Hou­ve o con­sen­so de que as emis­sões globais de gas­es com efeito de est­u­fa con­tin­u­am a aumen­tar, com alter­ações climáti­cas, per­da de bio­di­ver­si­dade, poluição, seca, degradação dos solos e deser­ti­fi­cação, ameaçan­do vidas e meios de sub­sistên­cia. “Desafios globais como a pobreza e a desigual­dade, as alter­ações climáti­cas, as pan­demias e os con­fli­tos afe­tam despro­por­cional­mente as mul­heres e as cri­anças, bem como os mais vul­neráveis.”

Um entendi­men­to pre­sente no tex­to é que nen­hum país dev­e­ria ter de escol­her “entre com­bat­er a pobreza e lutar pelo plan­e­ta”. Os país­es se com­pro­m­e­tem a encon­trar “mod­e­los de desen­volvi­men­to que imple­mentem tran­sições sus­ten­táveis, inclu­si­vas e jus­tas a nív­el mundi­al, sem deixar ninguém para trás”.

Os líderes enten­dem que devem haver ações conc­re­tas para “acel­er­ar um cresci­men­to forte, sus­ten­táv­el, equi­li­bra­do e inclu­si­vo”.

Guerra

Em relação aos con­fli­tos, como da guer­ra na Ucrâ­nia, os líderes man­i­fes­taram “pro­fun­da pre­ocu­pação com o imen­so sofri­men­to humano e o impacto adver­so das guer­ras e con­fli­tos em todo o mun­do”.

Ao men­cionar a guer­ra na Ucrâ­nia, os líderes con­cor­daram em assi­nar que “todos os Esta­dos devem abster-se da ameaça do uso da força ou procu­rar a aquisição ter­ri­to­r­i­al con­tra a inte­gri­dade ter­ri­to­r­i­al e a sobera­nia ou a inde­pendên­cia políti­ca de qual­quer Esta­do. O uso ou ameaça de uso de armas nuclear­es é inad­mis­sív­el”.

Trabalho

A declar­ação con­sid­era a crise glob­al, e apon­ta um com­pro­me­ti­men­to com o tra­bal­ho dig­no e políti­cas de pro­teção social. “Aumentare­mos os nos­sos esforços para a elim­i­nação do tra­bal­ho infan­til e do tra­bal­ho força­do ao lon­go das cadeias de val­or globais”.

Con­s­ta, inclu­sive, na declar­ação, um com­pro­mis­so de apoiar os tra­bal­hadores migrantes e os refu­gia­dos “garan­ti­n­do o pleno respeito pelos dire­itos humanos e pelas suas liber­dades fun­da­men­tais, inde­pen­den­te­mente do seu estatu­to migratório”.

Ao fim do exten­so doc­u­men­to, os líderes assumem o com­pro­mis­so com o G20 como o prin­ci­pal fórum para a coop­er­ação econômi­ca glob­al com base no con­sen­so, em que todos os mem­bros par­tic­i­pam em condição de igual­dade. “Esper­amos nos encon­trar nova­mente no Brasil em 2024 e na África do Sul em 2025, bem como nos Esta­dos Unidos em 2026, no iní­cio do próx­i­mo ciclo”.

Edição: Cami­la Maciel

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