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Defensoria pede acesso a boletins de ocorrência da Operação Escudo

Repro­dução: © Instagram/DP

Na ação houve morte causada por policiais


Pub­li­ca­do em 31/01/2024 — 10:25 Por Daniel Mel­lo — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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A Defen­so­ria Públi­ca de São Paulo solic­i­tou ao gov­er­no estad­ual o envio dos boletins de ocor­rên­cia das ações da nova fase da Oper­ação Escu­do em que hou­ve morte cau­sa­da por poli­ci­ais. O ofí­cio envi­a­do pelo Núcleo Espe­cial­iza­do de Cidada­nia e Dire­itos Humanos ques­tiona ain­da se os agentes envolvi­dos nos con­fron­tos usavam câmeras cor­po­rais, além de solic­i­tar ao coman­do da Polí­cia Mil­i­tar infor­mações sobre o plane­ja­men­to da oper­ação.

No doc­u­men­to, o núcleo de dire­itos humanos da defen­so­ria recomen­da que as câmeras cor­po­rais sejam usadas por todos agentes envolvi­dos na oper­ação “para que as ima­gens das ações sejam cap­turadas e passem por con­t­role pelas autori­dades com­pe­tentes.”

Reação a ataques

Há cer­ca de duas sem­anas, foi lança­da uma nova fase da chama­da Oper­ação Escu­do em diver­sas regiões do esta­do de São Paulo. De acor­do com a Sec­re­taria de Esta­do da Segu­rança Públi­ca de São Paulo (SSP), a Oper­ação Escu­do é lança­da “sem­pre que um agente de segu­rança do Esta­do sofre um ataque, para resta­b­ele­cer a ordem e a sen­sação de segu­rança da pop­u­lação.”

Um dos crimes que motivou a reação das forças de segu­rança foi a morte da poli­cial mil­i­tar Sab­ri­na Romão, em Par­el­heiros, zona sul da cap­i­tal paulista, no últi­mo dia 18. Na sem­ana pas­sa­da, segun­do a SSP, foram pre­sos dois home­ns sus­peitos de envolvi­men­to no crime.

A poli­cial teria sido mor­ta, de acor­do com as infor­mações obti­das até o momen­to, em um roubo segui­do de morte, assim como out­ro caso ocor­ri­do em São Bernar­do do Cam­po, no ABC Paulista. Ocor­reram tam­bém,  segun­do a SSP, três casos de ten­ta­ti­va de latrocínio con­tra poli­ci­ais que teri­am moti­va­do o lança­men­to das oper­ações Escu­do.

Ouvidoria

Após o anún­cio do lança­men­to da nova fase da Oper­ação Escu­do, a Ouvi­do­ria das Polí­cias de São Paulo solic­i­tou que os poli­cias mil­itares envolvi­dos nas novas fas­es da chama­da Oper­ação Escu­do usem câmeras cor­po­rais.

O ouvi­dor Cláu­dio Sil­va diz que há pre­ocu­pação que essas ações repi­tam o mod­e­lo usa­do em Guaru­já, no litoral paulista, no ano pas­sa­do. Após a morte de um sol­da­do da Polí­cia Mil­i­tar foi lança­da a Oper­ação Escu­do que resul­tou na morte de 28 pes­soas em 40 dias. “O que a gente tem da oper­ação ante­ri­or é um sal­do muito neg­a­ti­vo espe­cial­mente no que diz respeito à pro­teção na vida das pes­soas e garan­tia de segu­rança para as pes­soas. Então isso é muito pre­ocu­pante”, desta­cou Sil­va.

A reportagem da Agên­cia Brasil entrou em con­ta­to com a SSP para pedir um posi­ciona­men­to sobre o ofí­cio da defen­so­ria e aguar­da respos­ta.

Edição: Valéria Aguiar

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