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Defesa Civil prevê risco de mais alagamentos no Rio Grande do Sul

Repro­dução: © Gus­ta­vo Mansur/Palácio Pira­ti­ni

Até agora, são 66 pessoas mortas pelas fortes chuvas


Publicado em 05/05/2024 — 11:26 Por Lucas Pordeus León — Repórter da Agência Brasil — Brasília

A Defe­sa Civ­il do Rio Grande do Sul (RS) divul­gou novo avi­so, às 10h05 deste domin­go (5), aler­tan­do para mais chu­vas e ven­tos “pon­tual­mente fortes” no norte e nordeste do esta­do e na região met­ro­pol­i­tana de Por­to Ale­gre, com risco de descar­gas elétri­c­as, grani­zo e novos alaga­men­tos. O avi­so é váli­do até as 14 horas de hoje.

O Insti­tu­to Nacional de Mete­o­rolo­gia (Inmet) tam­bém divul­gou avi­so na man­hã de hoje aler­tan­do para chu­vas inten­sas na maior parte do esta­do, com grau de sev­eri­dade de “peri­go poten­cial”, que é o menor grau da escala de risco, que pode ser ain­da de “peri­go” e de “grande peri­go”. A pre­visão do Inmet é vál­i­da até as 23h59 de hoje.

“Chu­va entre 20 e 30 milímet­ros (mm/h) ou até 50 mm/dia, ven­tos inten­sos (40–60 km/h). Baixo risco de corte de ener­gia elétri­ca, que­da de gal­hos de árvores, alaga­men­tos e de descar­gas elétri­c­as”, infor­mou o Inmet.

Na noite desse sába­do (4), a Defe­sa Civ­il já havia aler­ta­do para risco de mais cheia do rio Guaí­ba, com mapa sinal­izan­do, em ver­mel­ho, as áreas que podem ficar ala­gadas. De acor­do com o órgão, “quem mora em áreas mais baixas deve bus­car abri­go em locais seguros, longe da zona ver­mel­ha do mapa”.

A Defe­sa Civ­il recomen­da que as pes­soas acessem esse link para ver­i­ficar se estão em área de risco e acres­cen­ta que “não esperem a água chegar, saiam de casa com ante­cedên­cia e indo para um local seguro. Pro­te­ja você e sua família”.

Mortos

Até ago­ra, são 66 as pes­soas mor­tas pelas fortes chu­vas que atingem o Rio Grande do Sul, de acor­do com o últi­mo bole­tim da Defe­sa Civ­il divul­ga­do às 9h deste domin­go (5). Out­ros seis óbitos ain­da estão em inves­ti­gação e out­ras 155 pes­soas encon­tram-se feri­das. Há ain­da 101 desa­pare­ci­dos.

O número de mor­tos super­ou a últi­ma catástrofe ambi­en­tal do esta­do, em setem­bro de 2023, quan­do 54 pes­soas perder­am a vida. Autori­dades afir­mam que essa é o pior desas­tre climáti­co da história do Rio Grande do Sul.

SINIMBU, RS, BRASIL, 03.05.2024 - Trabalho de limpeza na região de Sinumbu, devido aos estragos causados pela forte chuva no estado do Rio Grande do Sul. Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Repro­dução: Na região de Sinum­bu, chu­vas inun­daram ruas. Lama ficou acu­mu­la­da.  Foto —  Gus­ta­vo Mansur/Palácio Pira­ti­ni

As chu­vas tam­bém obri­garam 95,7 mil pes­soas a aban­donar suas casas, entre 80,5 mil desa­lo­ja­dos e 15,1 mil desabri­ga­dos. Ao todo, as chu­vas já afe­taram 707,1 mil pes­soas no esta­do. Dos 497 municí­pios gaú­chos, 332 foram afe­ta­dos pelas fortes chu­vas, o que rep­re­sen­ta 66% do total.

Neste momen­to, os itens mais necessários para as víti­mas do mau tem­po são colchões novos ou em bom esta­do, roupa de cama, roupa de ban­ho, cober­tores, água potáv­el, ração ani­mal e ces­tas bási­cas, pref­er­en­cial­mente fechadas para facil­i­tar o trans­porte. Sai­ba como doar.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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