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Defesa Civil socorre vítimas de chuvas que atingem o Sudeste

Repro­dução: © Repro­dução de vídeo TVE/ES

Governo federal ofereceu reforços para Rio de Janeiro e Espírito Santo


Publicado em 23/03/2024 — 14:37 Por Bruno de Freitas Moura — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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Inte­grantes do Grupo de Apoio a Desas­tres (Gade) da Defe­sa Civ­il Nacional seguiram para o Rio de Janeiro para aju­dar nos tra­bal­hos de res­gate e assistên­cia das víti­mas dos tem­po­rais que atin­gi­ram o esta­do na sex­ta-feira (22) e podem se repe­tir ao lon­go deste fim de sem­ana.

No esta­do, as chu­vas causaram a morte de pelo menos sete pes­soas até a man­hã deste sába­do (23).

A ida do efe­ti­vo foi deci­di­da pelo Min­istério da Inte­gração e do Desen­volvi­men­to Region­al (MIDR), por ori­en­tação do pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va. Um dos prin­ci­pais pon­tos de atu­ação das equipes é na região ser­rana do esta­do do Rio.

Ain­da na noite de sex­ta-feira, o min­istro da Inte­gração e Desen­volvi­men­to Region­al, Waldez Góes, pub­li­cou na rede social X (anti­go Twit­ter), que havia con­ver­sa­do com o gov­er­nador do Rio de Janeiro, Cláu­dio Cas­tro, e com o prefeito de Petrópo­lis, Rubens Bomtem­po, para “reafir­mar nos­so com­pro­mis­so de somar esforços no socor­ro ao povo pet­ro­pol­i­tano, que sente os impactos das chu­vas no esta­do”.

Petrópo­lis fica na região ser­rana, a cer­ca de 1h40 de car­ro do Rio. Qua­tro mortes foram con­fir­madas no municí­pio entre sex­ta-feira e sába­do, por causa de um desmoron­a­men­to. Cin­co pes­soas foram res­gatadas com vida.

A cidade, con­heci­da como Impe­r­i­al, por ter sido uma das residên­cias da Família Real, tem históri­co de desas­tres cau­sa­dos pelas chu­vas. Há cer­ca de dois anos, tem­po­rais deixaram mais de 230 mor­tos.

“Como deter­mi­na o pres­i­dente Lula, esta­mos pron­tos, mais uma vez, para tra­bal­har jun­to com esta­dos e municí­pios a fim de aten­der as neces­si­dades do povo brasileiro”, disse o min­istro.

Espirito Santo-ES 23-03-2024 Carros foram arrastados e mais de 100 ficam desabrigados após chuvas no ES. Foto reprodução de vídeo.
Repro­dução: Águas das chu­vas arras­taram car­ros em cidades do Espíri­to San­to — Repro­dução de vídeo TVE/ES.

Os téc­ni­cos da Defe­sa Civ­il Nacional aux­il­iarão autori­dades das cidades afe­tadas a faz­er os planos de tra­bal­hos necessários para obter recur­sos do gov­er­no fed­er­al, seja para assistên­cia human­itária, resta­b­elec­i­men­to ou recon­strução.

“Além dis­so, nós já esta­mos em con­ta­to com rep­re­sen­tantes dos Min­istérios da Saúde, da Defe­sa, do Desen­volvi­men­to e Assistên­cia Social, Família e Com­bate à Fome, den­tre out­ros, para nos unir­mos e aten­der o mais rápi­do pos­sív­el a pop­u­lação atingi­da”, declar­ou o dire­tor do Cen­tro Nacional de Geren­ci­a­men­to de Riscos e Desas­tres (Cenad), Armin Braun.

Espírito Santo

O min­istro Waldez Góes tam­bém entrou em con­ta­to com o gov­er­nador do Espíri­to San­to, Rena­to Casagrande, para disponi­bi­lizar a atu­ação da Defe­sa Civ­il Nacional. O sul do esta­do foi forte­mente atingi­do pelo mau tem­po. Até as 11h deste sába­do, mais de 1,2 mil pes­soas estavam desa­lo­jadas.

“A @defesacivilbr está pronta para apoiar o esta­do, atingi­do por chu­vas inten­sas na madru­ga­da. Da mes­ma for­ma, esta­mos de pron­tidão em relação aos demais esta­dos e municí­pios do Sud­este, que se encon­tram em esta­do de aler­ta des­de quin­ta-feira, e em qual­quer região do país atingi­da por desas­tres nat­u­rais”, pub­li­cou no X (anti­go twit­ter).

Orientações

A Defe­sa Civ­il Nacional sug­ere que a pop­u­lação cadas­tre os tele­fones celu­lares, envian­do men­sagens de tex­to para o número 40199 com o Códi­go de Endereça­men­to Postal (CEP) da região onde mora, para pas­sar a rece­ber aler­tas por SMS.

Além dis­so, ori­en­ta que, “em áreas de risco, como encostas, por exem­p­lo, é pre­ciso ficar muito aten­to a qual­quer sinal de movi­men­tação do ter­reno, como trin­cas e rachaduras em postes e pare­des. Se con­stata­do qual­quer um dess­es sinais em áreas de risco de desliza­men­to ou inun­dação, é impor­tante con­tac­tar a Defe­sa Civ­il pelo tele­fone 199 ou o Cor­po de Bombeiros no 193”.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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