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Defesa Civil tem mapa de mais de 4 milhões morando em áreas de risco

Repro­dução: © Anto­nio Cruz/Agência Brasil

Informação é do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional


Pub­li­ca­do em 21/02/2023 — 16:29 Por Karine Melo – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O Brasil tem hoje já mapeadas pela Defe­sa Civ­il Nacional aprox­i­mada­mente 14 mil pon­tos de riscos altís­si­mos de desas­tre e 4 mil­hões de pes­soas moran­do nes­sas áreas. A infor­mação foi dada à Agên­cia Brasil pelo min­istro da Inte­gração e do Desen­volvi­men­to Region­al, Waldez Góes, nes­ta terça-feira (21).

Waldez Góes falou tam­bém sobre a tragé­dia cau­sa­da pelas fortes chu­vas no litoral norte de São Paulo que cau­sou desliza­men­tos exata­mente em áreas de risco. De acor­do com o min­istro, des­de quin­ta-feira (16), dev­i­do aos aler­tas de chu­va, a Defe­sa Civ­il Nacional teve reuniões com autori­dades dos esta­dos de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

A tragé­dia já con­tabi­liza 46 óbitos, 23 feri­dos, além de 766 pes­soas desabri­gadas e out­ras 1730 desa­lo­jadas. Entre os desabri­ga­dos, a maio­r­ia, 500 pes­soas, estão em São Sebastião que tam­bém tem out­ras mil pes­soas desa­lo­jadas. As víti­mas foram trans­feri­das para uma esco­la Munic­i­pal.

Segun­do ele, o Brasil tem um sis­tema de Defe­sa Civ­il bem estru­tu­ra­do e orga­ni­za­do. “Temos uma comu­ni­cação ver­ti­cal muito asserti­va no que diz respeito esta­dos e União”. Porém, Góes acred­i­ta que muitos municí­pios ain­da pre­cis­arem se orga­ni­zar mais.

O min­istro disse que a pop­u­lação resiste muito em acred­i­tar nos aler­tas. “É bom a gente lem­brar quem está lidan­do com infor­mações. As pes­soas, às vezes, ten­dem a quer­er acred­i­tar que não vai acon­te­cer [um desas­tre]. Então acabam fican­do nas suas casas, ou se deslo­can­do [para o local onde foi dado o aler­ta], como é o caso do litoral paulista norte, uma região belís­si­ma, de tur­is­mo muito forte, sem­pre muito bus­ca­da ness­es perío­dos”.

Góes lem­brou que, além dos moradores, que são mil­hares de pes­soas, par­entes ou pes­soas a tra­bal­ho ou a laz­er, se deslo­cam para a região nesse perío­do car­navale­sco. “Então tudo isso ain­da aumen­ta mais as pos­si­bil­i­dades de risco serem ain­da mais imi­nente”, avaliou.

Assistência

Segun­do o Secretário Nacional de Defe­sa Civ­il, Wol­nei Wolff, os próx­i­mos dias ain­da devem ser de ten­são, já que a pre­visão é ain­da de mui­ta chu­va na região. “Estão pre­vis­tas entre 100 e 150 milímet­ros. Nós estive­mos ontem lá [São Sebastião] e o dia esta­va bas­tante tran­qui­lo, enso­lara­do, mas à noite a gente sabe que caiu uma chu­vin­ha. Para região da Ser­ra da Man­tiqueira, a pre­visão para hoje é em torno de 250 milímet­ros de chu­va”, aler­tou.

Já o min­istro Waldez Góes disse que, nesse primeiro momen­to, o plano de tra­bal­ho está foca­do em assistên­cia às cidades de São Sebastião, Ilha­bela, Ubatu­ba, Caraguatatu­ba, Bertio­ga e Guaru­já.

“São mais de 600 home­ns e mul­heres atuan­do no res­gate de pes­soas, limpan­do, des­ob­stru­in­do estradas, encon­tran­do mor­tos, levan­do pes­soas para hos­pi­tais, dis­tribuin­do água, trans­portan­do gente com a aeron­ave. Então, isso tudo já é força tare­fa da Defe­sa Civ­il integra­da. É o gov­er­no fed­er­al do pres­i­dente Lula, gov­er­no munic­i­pal e gov­er­no estad­ual. Então já há uma atu­ação muito forte”, disse, lem­bran­do que em 24 horas as chu­vas na região de São Sebastião super­aram os 600 milímet­ros.

Em out­ra frente, segun­do o min­istro, as prefeituras das cidades atingi­das, que já tiver­am esta­do de calami­dade recon­heci­das, tra­bal­ham na elab­o­ração dos planos de tra­bal­ho para que sejam feitas as trans­fer­ên­cias de recur­sos finan­ceiros e ini­ciar os tra­bal­hos que resta­beleçam a situ­ação de nor­mal­i­dade e de recon­strução das cidades.

“Tudo aqui­lo que for necessário recon­stru­ir, ten­do o plano de tra­bal­ho, o gov­er­no do pres­i­dente Lula autor­iza a apoiar. Nós temos mais 1.300 municí­pios no Brasil com prob­le­ma de situ­ação de emergên­cia já dec­re­ta­da e homolo­ga­da pela Defe­sa Civ­il Nacional, e que têm rece­bido apoios mais dis­tin­tos. Temos recur­sos. O que ocorre é que a gente pre­cisa dos planos de tra­bal­ho”, expli­cou Góes.

Waldez Góes ressaltou o tra­bal­ho inte­gra­do do gov­er­no fed­er­al com as prefeituras e gov­er­no do esta­do de São Paulo, e como exem­p­lo, disse que pro­gra­mas de habitação como o Min­ha Casa, Min­ha Vida, podem ser pri­or­iza­dos em cidades afe­tadas ou com muitas pes­soas em áreas de risco.

*Matéria alter­a­da para cor­reção de infor­mação (Já o min­istro Waldez Góes disse que, nesse primeiro momen­to, o plano de tra­bal­ho está foca­do em assistên­cia às cidades de São Sebastião, Ilha­bela, Ubatu­ba, Caraguatatu­ba, Bertio­ga e Guaru­já).

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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