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Defesa de Braga Netto ressalta lealdade do general a Bolsonaro

Nota diz que nunca houve plano de assassinar alguém

Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 23/11/2024 — 17:59
Brasília
O interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, concede entrevista à Agência Brasil no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

A defe­sa de Wal­ter Souza Bra­ga Net­to, gen­er­al da reser­va do Exérci­to, ex-min­istro da Defe­sa e da Casa Civ­il do gov­er­no de Jair Bol­sonaro, divul­gou nota neste sába­do (23) dizen­do que o gen­er­al man­tém leal­dade ao ex-pres­i­dente da Repúbli­ca. “Durante o gov­er­no pas­sa­do foi um dos poucos, entre civis e mil­itares, que man­teve a leal­dade ao pres­i­dente Bol­sonaro até o final do gov­er­no, em dezem­bro de 2022 e a man­tém até os dias atu­ais, por crença nos mes­mos val­ores e princí­pios inego­ciáveis.”

Os advo­ga­dos Luís Hen­rique César Pra­ta, Gabriel­la Leonel Venân­cio e Fran­cis­co Eslei de Lima, do escritório Pra­ta Advo­ca­cia (sedi­a­do em Brasília), assi­nam a nota de Bra­ga Net­to, que foi can­dida­to a vice-pres­i­dente da cha­pa de Bol­sonaro, der­ro­ta­da nas eleições de out­ubro de 2022.

Bra­ga Net­to é um dos 37 indi­ci­a­dos na últi­ma quin­ta-feira (21) pela Polí­cia Fed­er­al no inquéri­to sobre “asso­ci­ação crim­i­nosa, ten­ta­ti­va de abolição vio­len­ta do Esta­do democráti­co de dire­ito e golpe de Esta­do”. A PF apurou que uma das reuniões para tratar de supos­to plano golpista para impedir a posse e matar o pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va, o vice-pres­i­dente Ger­al­do Alck­min, e o min­istro Alexan­dre de Moraes (STF) teria sido real­iza­da na casa de Bra­ga Net­to em novem­bro de 2022.

Ao postar a nota em per­fil na rede social X, Bra­ga Net­to afir­ma que “nun­ca se tra­tou de golpe, e muito menos de plano de assi­nar alguém. Ago­ra parte da impren­sa surge com essa tese fan­ta­siosa e absur­da de ‘golpe den­tro do golpe’. Haja cria­tivi­dade…”

No dia do indi­ci­a­men­to, a defe­sa de Bra­ga Net­to reclam­ou da fal­ta de aces­so ao relatório entregue pela Polí­cia Fed­er­al ao min­istro Alexan­dre de Moraes e criti­cou o vaza­men­to de infor­mações do doc­u­men­to pela impren­sa.

Leia a seguir a ínte­gra da nota:

A Defe­sa téc­ni­ca do Gen­er­al Wal­ter Souza Bra­ga Net­to repu­dia vee­mente­mente a cri­ação de uma tese fan­ta­siosa e absur­da em parte da impren­sa de que have­ria “um golpe den­tro do golpe”.

Ape­sar do silên­cio de muitos setores insti­tu­cionais da nos­sa sociedade, o Gen­er­al Bra­ga Net­to, ex-min­istro da Defe­sa e da Casa Civ­il, Gen­er­al de Exérci­to que coman­dou tropas do Coman­do Mil­i­tar do Leste no RJ, a inédi­ta Inter­venção Fed­er­al na área de Segu­rança Públi­ca no Esta­do do RJ e foi Chefe do Esta­do-Maior do Exérci­to desta­ca que ao lon­go de sua tra­jetória, sem­pre pri­mou pela cor­reção éti­ca e moral na bus­ca de soluções legais e con­sti­tu­cionais.

Lem­bra, ain­da que, durante o gov­er­no pas­sa­do foi um dos poucos, entre civis e mil­itares, que man­teve a leal­dade ao Pres­i­dente Bol­sonaro até o final do gov­er­no, em dezem­bro de 2022 e a man­tém até os dias atu­ais, por crença nos mes­mos val­ores e princí­pios inego­ciáveis.

A defe­sa do Gen­er­al Bra­ga Net­to acred­i­ta que a observân­cia dos ritos do dev­i­do proces­so legal elu­ci­darão a ver­dade dos fatos e as respon­s­abil­i­dades de cada ente envolvi­do nos referi­dos inquéri­tos, por suas ações e omis­sões.

Por fim, é vital lev­an­tar a questão a quem inter­es­sa este tipo de ilação e suposição fora do con­tex­to do inquéri­to legal, que ain­da não foi disponi­bi­liza­do ofi­cial­mente para as defe­sas dos inter­es­sa­dos.

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