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Delegado da PF diz que há indícios de ação coordenada em incêndios

© REUTERS/Bruno Kelly/Proibida repro­dução

Investigação preliminar aponta para queimadas simultâneas


Publicado em 13/09/2024 — 22:05 Por Agência Brasil — Brasília

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O del­e­ga­do da Poli­cia Fed­er­al Hum­ber­to Freire de Bar­ros disse que parte dos incên­dios flo­restais no país pode ter ocor­ri­do por meio de ações coor­de­nadas.  A declar­ação do del­e­ga­do foi dada em entre­vista real­iza­da nes­ta sex­ta-feira (13) pela Globo News.

Bar­ros é dire­tor de Amazô­nia e Meio Ambi­ente da PF. Segun­do ele, a inves­ti­gação pre­lim­i­nar da polí­cia apon­ta para a real­iza­ção de incên­dios simultâ­neos.

“A gente vê que alguns incên­dios começaram quase que ao mes­mo tem­po. Isso traz o indí­cio de que podem ter acon­te­ci­do ações coor­de­nadas. É um pon­to ini­cial da inves­ti­gação”, afir­mou na entre­vista.

A hipótese de ação humana em parte das queimadas que asso­lam o país neste mês tam­bém já foi lev­an­ta­da pelo min­istro do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) Flávio Dino, que deter­mi­nou medi­das para o enfrenta­men­to aos incên­dios na Amazô­nia e no Pan­tanal.

Na terça-feira (10), durante audiên­cia de con­cil­i­ação real­iza­da pela Corte, Dino defend­eu a inves­ti­gação e punição de quem provo­ca queimadas ile­gais.

“Há ação humana. Por isso, o Supre­mo vem com essa ideia de diál­o­go, mas, ao mes­mo tem­po, de coerção, inves­ti­gação e punição dessa ação humana”, disse o min­istro.

De acor­do com lev­an­ta­men­to mais recente do Min­istério do Meio Ambi­ente e Mudança do Cli­ma, estão sendo usa­dos para o com­bate às chamas no Pan­tanal 842 profis­sion­ais e 18 aviões. Há 116 incên­dios reg­istra­dos e 83 extin­tos.

Edição: Car­oli­na Pimentel

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