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Dengue em SP: total de casos não surpreende, mas óbitos sim, diz Saúde

Estado confirmou 28 mortes pela doença e 138 estão em investigação

Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 31/01/2025 — 14:34
Brasília
Osasco (SP) 15/03/2024 - Equipes da Zoonoses realizam trabalho de campo no combate aos focos da Dengue nos bairros da cidade. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Repro­dução: © Paulo Pinto/Agência Brasil

O secretário-adjun­to de Vig­ilân­cia em Saúde e Ambi­ente do Min­istério da Saúde, Rival­do Venân­cio, disse nes­ta sex­ta-feira (31) que a pas­ta não foi pega de sur­pre­sa com os quase 100 mil casos prováveis de dengue reg­istra­dos em São Paulo nas primeiras sem­anas deste ano, mas sim pelo total de mortes asso­ci­adas à doença no esta­do – 29 já con­fir­madas e 138 em inves­ti­gação.

“É muito para 100 mil casos prováveis”, disse Rival­do, em con­ver­sa com jor­nal­is­tas. “O aumen­to no número de casos prováveis de dengue não sur­preende tan­to porque já sabíamos da cir­cu­lação, des­de o final do ano pas­sa­do, do sorotipo 3. O que sur­preende é o ele­va­do número de óbitos sus­peitos por dengue”, com­ple­tou.

O secretário desta­cou que mortes por dengue estão “essen­cial­mente” asso­ci­adas ao que ele chamou de orga­ni­za­ção pre­coce da rede assis­ten­cial de saúde. “Esse é o deter­mi­nante. Claro que deter­mi­na­dos organ­is­mos, deter­mi­nadas pes­soas, por terem algu­mas condições clíni­cas ante­ri­ores à dengue, quan­do con­traem a dengue, podem apre­sen­tar quadros clíni­cos mais graves, seja pelo dengue 3, 2 ou 1”.

“Mas é impor­tante que ten­hamos em mente, sobre­tu­do, que, até que se prove o con­trário, uma morte por dengue é uma morte evitáv­el. Fica aqui o nos­so ape­lo para que toda pes­soa com sus­pei­ta clíni­ca de dengue pro­cure ime­di­ata­mente uma unidade de saúde para ser sub­meti­da a uma avali­ação clíni­ca”, ressaltou Rival­do.

O secretário diz que tem obser­va­do, em algu­mas local­i­dades do Brasil, que as pes­soas subes­ti­mam a gravi­dade da dengue. ‘Ah, isso é dengue, não é nada, é sim­ples­mente dengue’. Quan­do essa pes­soa fica muito grave, ela procu­ra a unidade de saúde e, por vezes, o quadro clíni­co já é irre­ver­sív­el. Por isso o ape­lo para procu­rar rap­i­da­mente a unidade.”

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