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Dengue: GO e DF já receberam doses para crianças de 10 e 11 anos

Repro­dução: © Takeda/Divulgação

À medida que novos lotes forem chegando, faixa etária será ampliada


Pub­li­ca­do em 09/02/2024 — 08:54 Por Paula Labois­sière — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Goiás e o Dis­tri­to Fed­er­al já rece­ber­am as dos­es con­tra a dengue des­ti­nadas a cri­anças de 10 e 11 anos. De acor­do com a secretária de Vig­ilân­cia em Saúde e Ambi­ente, Ethel Maciel, até o fim de março todos os 521 municí­pios brasileiros sele­ciona­dos devem rece­ber as dos­es des­ti­nadas a esse públi­co ini­cial. À medi­da em que novos lotes forem chegan­do ao país, a pas­ta vai ampli­ar a faixa etária a ser imu­niza­da, até chegar aos 14 anos.

Em entre­vista cole­ti­va, a secretária lem­brou que o Brasil é o primeiro país no mun­do a incor­po­rar a imu­niza­ção con­tra a dengue na rede públi­ca. “Esta­mos cel­e­bran­do muito esse dia”, disse. “A primeira dose [con­tra a dengue] em um sis­tema públi­co de saúde do mun­do vai ser fei­ta no Brasil hoje”, com­ple­tou.

Ethel desta­cou, entre­tan­to, que a pre­visão do min­istério é de que os casos da doença no país ultra­passem os 4 mil­hões este ano. “Nun­ca cheg­amos a esse número. Por isso a pre­ocu­pação”, reforçou. “A dengue é uma doença que con­hece­mos. O con­t­role do vetor é difí­cil, por isso a vaci­na é uma con­quista. Mas pre­cisamos diminuir os óbitos”.

Segun­do a secretária, os sinais de aler­ta para a doença incluem vômi­tos per­sis­tentes e dor abdom­i­nal. Ness­es casos, a ori­en­tação é bus­car um serviço de saúde o mais rápi­do pos­sív­el. Como o trata­men­to para a dengue con­siste basi­ca­mente na hidratação do paciente, ela desta­cou: qual­quer sinal que impeça a pes­soa de estar hidrata­da é um sinal para procu­rar auxílio médi­co.

Carnaval e mais doses

Ethel afir­mou que a pas­ta não vai inter­romper as ativi­dades rel­a­ti­vas à imu­niza­ção con­tra a dengue durante os dias de folia e que a dis­tribuição de novas dos­es vai acon­te­cer mes­mo em meio ao car­naval. “Esta­mos depen­den­do da empre­sa”, disse, ao se referir ao lab­o­ratório Take­da, fab­ri­cante da Qden­ga.

As 212 mil dos­es dis­tribuí­das entre o Dis­tri­to Fed­er­al e Goiás chegaram na tarde da últi­ma terça-feira (6). “Deu para ess­es dois esta­dos”, infor­mou a secretária. Segun­do ela, um novo quan­ti­ta­ti­vo, que chegou na tarde dessa quin­ta-feira (8), será lib­er­a­do ao lon­go dos próx­i­mos dias para mais municí­pios.

“Ini­ci­amos a oper­ação com 10 e 11 e vamos amplian­do a par­tir do momen­to em que as dos­es chegarem”, reforçou Ethel. “Depen­demos da pro­dução da empre­sa. Eles enviaram o crono­gra­ma, mas não sabe­mos se será efe­ti­va­do. Temos que ter mui­ta cautela”, con­cluiu.

Edição: Graça Adju­to

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