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Deputadas destacam desafios para garantia de direitos das mulheres

Repro­dução: © Cleia Viana/Câmara dos Dep­uta­dos

Câmara realizou sessão solene em homenagem ao dia 8 de março


Pub­li­ca­do em 08/03/2023 — 23:53 Por Daniel­la Almei­da — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Em hom­e­nagem ao Dia Inter­na­cional da Mul­her, a Câmara dos Dep­uta­dos real­i­zou, na man­hã des­ta quar­ta-feira (8), uma sessão solene. Várias par­la­mentares dis­cur­saram no plenário da Casa para hom­e­nagear out­ras mul­heres, enu­mer­ar as con­quis­tas e, sobre­tu­do, tratar de desafios para garan­tir diver­sos dire­itos das mul­heres brasileiras.

A procu­rado­ra da Mul­her na Câmara, a dep­uta­da Maria Rosas (Repub­li­canos-SP), desta­cou que, em 2022, com ape­nas 77 dep­utadas, a ban­ca­da fem­i­ni­na con­seguiu levar 280 pro­je­tos para a pau­ta da Casa, dos quais 83 deles se tornaram leis. E tra­tou de rep­re­sen­tação políti­ca. “É pre­ciso ampli­ar as cam­pan­has de incen­ti­vo. Mais mul­heres na políti­ca resul­tam no for­t­alec­i­men­to da própria democ­ra­cia, opor­tu­nizan­do um debate nacional, mais rico de inter­ess­es, opiniões e per­spec­ti­vas”.

Em seu dis­cur­so, Sâmia Bom­fim (Psol-SP) frisou que “8 de março, mais do que um dia de cel­e­bração, choco­late e flo­res, é um dia de luta”. A par­la­men­tar acres­cen­tou que, no últi­mo ano, todas as for­mas de vio­lên­cia con­tra as mul­heres aumen­taram no Brasil. Den­tre elas, ameaça, espan­ca­men­to, ten­ta­ti­va de assas­si­na­to, fem­i­nicí­dio. “Tudo piorou para as mul­heres brasileiras”.

A primeira indí­ge­na elei­ta dep­uta­da fed­er­al por Minas Gerais, Célia Xacri­abá (PSOL) can­tou, ao lado de duas mul­heres indí­ge­nas, Ingrid Sateré-Mawé e Kerexu Yxapyry, a músi­ca O futuro será ances­tral ou não será. A par­la­men­tar defend­eu a chama­da ‘ban­ca­da do cocar” e o poder da flo­res­ta de pé. “O Brasil começa das mul­heres, começa das mul­heres indí­ge­nas. Não adi­anta vir a esse plenário gri­tar e falar muito de amor à pátria sem respeitar as mul­heres-mater. O Brasil nasce de nós. Esta­mos aqui para diz­er que quer­e­mos estar em todos os lugares”.

Sociedade civil

Na sessão solene da Câmara Fed­er­al, rep­re­sen­tantes da sociedade civ­il tam­bém se posi­cionaram no plenário. Den­tre elas, a dire­to­ra do Insti­tu­to Marielle Fran­co, Lígia Batista. Ela comem­o­rou o lança­men­to do Dia de Enfrenta­men­to à Vio­lên­cia Políti­ca, em 14 de março, em hom­e­nagem à vereado­ra assas­si­na­da.

“Que essa pos­sa ser uma opor­tu­nidade para que todas as insti­tu­ições, inclu­sive as casas leg­isla­ti­vas que com­põe esse Con­gres­so, se com­pro­metam com a efe­ti­vação e a estru­tu­ração de órgãos e mecan­is­mos robus­tos de com­bate a vio­lên­cia políti­ca basea­da em gênero e raça”.

Edição: Marce­lo Brandão

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