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Desenvolvedores brasileiros de games vão à Alemanha buscar parcerias

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

Comitiva com 60 integrantes está na Gamescom, na cidade de Colônia


Pub­li­ca­do em 25/08/2023 — 16:10 Por Daniel Mel­lo — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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 Uma comi­ti­va com 60 desen­volve­dores brasileiros está na Gamescom, impor­tante even­to de jogos eletrôni­cos real­iza­do em Colô­nia, na Ale­man­ha. O pro­je­to de inter­na­cional­iza­ção do setor é uma parce­ria da Agên­cia Brasileira de Pro­moção de Expor­tação e Inves­ti­men­tos (ApexBrasil) – e da Asso­ci­ação Brasileira das Desen­volve­do­ras de Games (Abragames), com par­tic­i­pação do Min­istério da Cul­tura (Minc).

O even­to começou na quar­ta-feira (23) e vai até domin­go (27). A Aoca Game Lab é uma das empre­sas de games que estão na Ale­man­ha em bus­ca de parce­rias. O estú­dio, cri­a­do em 2016, em Sal­vador, tem como prin­ci­pal pro­du­to o jogo Ári­da, que tem como per­son­agem cen­tral Cícera, uma jovem de 13 anos que vive no sertão brasileiro, no final do sécu­lo 19, e parte em bus­ca do povoa­do de Canudos. “A série é desen­volvi­da em torno dessa relação do uni­ver­so fic­cional, que é o Ári­da, com esse even­to históri­co que é muito impor­tante para a for­mação da iden­ti­dade do país”, expli­ca o CEO Fil­ipe Pereira.

O jogo foi lança­do em 2019, ini­cial­mente para com­puta­dores. Com a boa aceitação do públi­co, gan­hou uma ver­são para celu­lares e tradução para 12 lín­guas, além do por­tuguês e inglês. Ago­ra, Pereira quer aumen­tar as pos­si­bil­i­dades de com­er­cial­iza­ção da aven­tu­ra históri­ca e para pos­si­bil­i­tar a con­tin­u­ação da série. “Con­seguir novas lojas, novos espaços de dis­tribuição do jogo. Mas, tam­bém, bus­car par­ceiros para o Ári­da 2”, diz.

Segun­do o Minc, a recei­ta do mer­ca­do de games no Brasil é de mais de US$ 2,3 bil­hões por ano. Entre as empre­sas do setor que oper­am no país, 25% são inter­na­cionais.

Des­de 2014, o número de estú­dios nacionais ded­i­ca­dos aos jogos eletrôni­cos pas­sou de 200 para mais de mil.

Edição: Juliana Andrade

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