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Diferenças não podem significar desigualdade de direitos, diz Anielle

Repro­dução: © Divulgação/MIR

Ministra fez pronunciamento por ocasião do Dia da Consciência Negra


Pub­li­ca­do em 19/11/2023 — 21:31 Por Agên­cia Brasil — Brasília

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A min­is­tra da Igual­dade Racial, Anielle Fran­co, defend­eu a igual­dade de dire­itos e opor­tu­nidades para o povo negro, bem como seu aces­so à edu­cação, saúde, emprego e salário jus­to. Anielle falou, na noite deste domin­go (19), em cadeia nacional de rádio e tele­visão em alusão ao Dia da Con­sciên­cia Negra, cel­e­bra­do na próx­i­ma segun­da-feira (20).

Em seu pro­nun­ci­a­men­to, ela lem­brou da diver­si­dade cul­tur­al do país e da con­tribuição históri­ca dos negros para essa diver­si­dade. Mas, reforçou, “essas difer­enças não podem sig­nificar desigual­dade de opor­tu­nidades e dire­itos”. Ela afir­mou que dados com­pro­vam que os negros são mais atingi­dos pela fome, pela inse­gu­rança ali­men­tar e pela vio­lên­cia “como resul­tante do racis­mo que per­siste em nos­sa sociedade”.

“Temos o mes­mo dire­ito de viv­er com dig­nidade, de ter aces­so à edu­cação da creche. Saúde, emprego, salário jus­to, segu­rança, mora­dia digna e ali­men­tação de qual­i­dade. Temos todas e todos o dire­ito de son­har, de realizar nos­sos son­hos”, acres­cen­tou.

Anielle lem­brou da luta do povo brasileiro e dos movi­men­tos soci­ais na con­quista dos dire­itos soci­ais. Em segui­da, lem­brou das ações do gov­er­no Lula, neste e nos seus mandatos ante­ri­ores, no sen­ti­do de reduzir a desigual­dade. A min­is­tra lem­brou da cri­ação da políti­ca de cotas nas uni­ver­si­dades e tam­bém nos car­gos e funções comis­sion­adas no serviço públi­co. Lem­brou ain­da da lei que equipara injúria racial ao crime de racis­mo, entre out­ras medi­das.

“Con­tin­uare­mos a tra­bal­har em nos­so com­pro­mis­so por memória e reparação por uma vida digna para o povo brasileiro e pelo desen­volvi­men­to do nos­so país. Seguimos jun­tas e jun­tos, con­stru­in­do um Brasil pela igual­dade racial. Um Brasil mais jus­to e mais feliz”.

A data de 20 de novem­bro faz refer­ên­cia ao dia da morte de Zumbi dos Pal­mares, em 1695, pelas mãos de tropas por­tugue­sas. Zumbi dos Pal­mares coman­dou a resistên­cia de mil­hares de negros con­tra a escravidão, no Quilom­bo dos Pal­mares, local­iza­do na Ser­ra da Bar­ri­ga, em Alagoas.

Edição: Marce­lo Brandão

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