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Divisão de inteligência contra extremistas pode ser permanente no DF

Medida está em análise por órgãos de segurança

Lucas Pordeus León* — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 03/01/2025 — 12:33
Brasília
RETROSPECTIVA_2023 - Atos golpistas de 8 de janeiro. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

A divisão de inteligên­cia cri­a­da após um extrem­ista mor­rer ao det­onar uma car­ga explo­si­va em frente ao Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) no dia 13 de novem­bro pode se tornar per­ma­nente, infor­mou o gov­er­no do Dis­tri­to Fed­er­al (GDF).

Ini­cial­mente, a estru­tu­ra ficaria ati­va até o dia 12 de janeiro deste ano visan­do mon­i­torar a cap­i­tal da Repúbli­ca durante o próx­i­mo dia 8, quan­do com­ple­tam dois anos da invasão das sedes dos Três Poderes por apoiadores do ex-pres­i­dente Jair Bol­sonaro.

Segun­do o GDF, esse tipo de núcleo de inteligên­cia com agentes de segu­rança de diver­sos órgãos locais e fed­erais cos­tu­ma­va ser for­ma­do antes de grandes even­tos, como o 7 de setem­bro, por exem­p­lo, per­manecen­do ati­vo por até 48 horas. Porém, após o episó­dio com um apoiador do ex-pres­i­dente Bol­sonaro em frente ao STF, em novem­bro pas­sa­do, decid­iu-se man­ter a estru­tu­ra até depois do 8 de janeiro de 2025.

O secretário exec­u­ti­vo de Segu­rança Públi­ca do GDF, Alexan­dre Patu­ry, afir­mou que, como os resul­ta­dos da estru­tu­ra têm sido pos­i­tivos, dis­cute-se ago­ra man­ter a estru­tu­ra per­ma­nente.

“A tro­ca de infor­mações é muito mais ráp­i­da. Aqui­lo que nor­mal­mente leva min­u­tos, quan­do esta­mos todos reunidos fisi­ca­mente, leva segun­dos para ser definido, já que todos têm aces­so ime­di­a­to aos sis­temas de seus respec­tivos órgãos. A pre­sença físi­ca real­mente traz resul­ta­dos”, avaliou Patu­ry.

Prisão

No últi­mo domin­go (29), a Polí­cia Civ­il do DF pren­deu um homem de 30 anos que, segun­do as inves­ti­gações da Divisão de Pre­venção e Com­bate ao Extrem­is­mo Vio­len­to (Dpcev), pre­tendia come­ter aten­ta­dos vio­len­tos em Brasília.

A divisão con­tra o extrem­is­mo reúne servi­dores de órgãos como o Gabi­nete de Segu­rança Insti­tu­cional (GSI) da Presidên­cia da Repúbli­ca, as polí­cias do Sena­do, da Câmara, do STF, e das Polí­cias Fed­er­al (PF) e Rodoviária Fed­er­al (PRF), além da Sec­re­taria de Segu­rança do DF.

A célu­la de inteligên­cia mon­ta­da tem real­iza­do varredu­ra nas redes soci­ais e jor­nais, além de checar denún­cias anôn­i­mas.  “Tudo o que chega é apu­ra­do e checa­do tan­to pela célu­la quan­to pelo Cen­tro Inte­gra­do de Oper­ações [CIOp]. Ped­i­mos, inclu­sive, que a pop­u­lação ten­ha con­sciên­cia, pois muitas pes­soas fazem fal­sas denún­cias como brin­cadeira, achan­do que é inter­es­sante ate­morizar a pop­u­lação. Porém, duas pes­soas já foram pre­sas, e todo ato tem reper­cussões”, desta­cou Patu­ry.

*Com infor­mações da Agên­cia Brasília

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