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Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia

© REUTERS/Esa Alexan­der /Proibida repro­dução

Brasil volta a ter dupla de mulheres campeãs olímpicas após 28 anos


Publicado em 09/08/2024 — 19:59 Por Igor Santos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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No fim da noite parisiense, ilu­mi­na­da pela Torre Eif­fel, ninguém bril­hou mais na quadra de vôlei de pra­ia do que Duda e Ana Patrí­cia. As brasileiras der­ro­taram as canadens­es Melis­sa e Brandie por 2 sets a 1 (26–24, 12–21, 15–10) e con­quis­taram o ouro olímpi­co. Após a vitória na estreia da modal­i­dade, em Atlanta, em 1996, as mul­heres do Brasil pas­saram seis edições sem subir no degrau mais alto do pódio, jejum que se encer­ra com a con­quista em 2024.

Duda e Ana Patrí­cia ago­ra somam o títu­lo olímpi­co ao mundi­al con­quis­ta­do em 2022. A parce­ria, vice-campeã do mun­do no ano pas­sa­do, con­fir­ma o sta­tus de equipe mais forte do plan­e­ta.

A final em Paris foi ten­sa. No primeiro set, a dupla canadense for­ma­da por Melis­sa Humana-Pare­des e Brandie Wilk­er­son começou afi­a­da, chegan­do a abrir 6 pon­tos de van­tagem em um deter­mi­na­do momen­to (11 a 5). Após uma reação, as brasileiras tomaram a frente do placar e as duplas se alternaram na lid­er­ança, até o Brasil fechar em 26 a 24.

Na segun­da par­cial, Duda e Ana Patrí­cia vin­ham bem até mais ou menos a metade da dis­pu­ta, lid­eran­do sem grande van­tagem. No entan­to, as canadens­es emplacaram uma sequên­cia de pon­tos sem respos­ta e acabaram por fechar o set sem maiores prob­le­mas em 21 a 12.

Paris 2024 Olympics - Beach Volleyball - Women's Gold Medal Match - Brazil vs Canada (Ana Patricia/Duda vs Melissa/Brandie) - Eiffel Tower Stadium, Paris, France - August 09, 2024. Brandie Wilkerson of Canada and Ana Patricia Silva Ramos of Brazil speak during the match. REUTERS/Esa Alexander
Ana Patrí­cia e Brandie dis­cutem durante dis­pu­ta pelo ouro — Reuters/Esa Alexander/Proibida repro­dução

No tie-break, as brasileiras estiver­am sem­pre à frente e con­seguiram man­ter uma dis­tân­cia con­fortáv­el. À medi­da que a decisão se aprox­i­ma­va, os âni­mos e as recla­mações com juízes se acir­raram. Em uma joga­da, a ten­são ger­ou um momen­to cômi­co: Ana Patrí­cia e Brandie dis­cu­ti­ram sep­a­radas pela rede. O DJ da are­na, então, tocou Imag­ine, de John Lennon, canção rece­bi­da com risadas pelas jogado­ras.

Na reta final, as brasileiras admin­is­traram a van­tagem até fecharem em 15 a 10 e con­fir­marem o tão son­hado ouro.

Elas igualaram Jacque­line e San­dra, campeãs olímpi­cas há 28 anos, em uma decisão brasileira con­tra Adri­ana Samuel e Môni­ca. Des­de aque­la edição, as mul­heres brasileiras pararam por três vezes na final olímpi­ca, em Syd­ney (2000), Ate­nas (2004) e no Rio (2016).

Edição: Juliana Andrade

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