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El Niño deve aumentar volume de chuvas nos próximos meses no Sul

Repro­dução: © arqui­vo EBC

Aviso é do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais


Pub­li­ca­do em 15/09/2023 — 16:18 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O Cen­tro Nacional de Mon­i­tora­men­to e Aler­tas de Desas­tres Nat­u­rais, lig­a­do ao Min­istério da Ciên­cia, Tec­nolo­gia e Ino­vação, aler­ta que o El Niño ain­da não atingiu a inten­si­dade máx­i­ma e não descar­ta que situ­ações sim­i­lares como o ciclone reg­istra­do na sem­ana pas­sa­da no Rio Grande do Sul pos­sam se repe­tir nos próx­i­mos meses. A pre­visão é de chu­vas aci­ma da média para o Sul do Brasil, pelo menos até novem­bro.

De acor­do com cen­tro, um sis­tema frontal com car­ac­terís­ti­cas quase esta­cionárias foi o prin­ci­pal respon­sáv­el pelas pre­cip­i­tações históri­c­as que des­en­cadear­am as inun­dações no cen­tro-norte do Rio Grande do Sul. Cer­ca de 100 municí­pios gaú­chos foram atingi­dos. Uma frente fria, que se orig­i­nou na Argenti­na e esta­cio­nou sobre o esta­do, ali­a­da a um sis­tema de baixa pressão nos altos níveis da atmos­fera, moti­varam as pre­cip­i­tações de quase 300 milímet­ros.

“Para se ter ideia da dimen­são, choveu em 5 dias o dobro do his­tori­ca­mente reg­istra­do para todo o mês de setem­bro”, desta­cou o cen­tro de mon­i­tora­men­to.

Um dos efeitos do El Niño no padrão climáti­co region­al para a Améri­ca do Sul é o aumen­to das chu­vas no Sul do Brasil e de seca nas regiões Norte e Nordeste. O fenô­meno altera o com­por­ta­men­to dos sis­temas frontais, que são regiões de encon­tro de mas­sas de ar quentes e frias e que estão asso­ci­adas à ocor­rên­cia de chu­va.

“Durante os anos de El Niño, as frentes frias se posi­cionam com maior fre­quên­cia sobre a região Sul do Brasil e, com isso, as pre­cip­i­tações se tor­nam mais assí­d­uas e volu­mosas”, expli­ca o cen­tro.

O cen­tro de mon­i­tora­men­to desta­ca ain­da que as frentes frias esta­cionam sobre a região em razão de out­ra alter­ação provo­ca­da pelo El Niño. “O aumen­to das tem­per­at­uras nas prox­im­i­dades do Equador amplia a defer­ên­cia tér­mi­ca entre as lat­i­tudes equa­to­ri­ais e polares, o que traz como con­se­quên­cia uma maior inten­si­dade e esta­bil­i­dade dos ‘jatos’, que são canais de ven­tos inten­sos que ocor­rem na alta atmos­fera e que con­tro­lam o com­por­ta­men­to das frentes frias”.

“Assim, durante anos do El Niño, ess­es jatos ten­dem a se posi­cionar sobre a Região Sul, moti­van­do a alta fre­quên­cia de pas­sagens frontais sobre essa região e, em decor­rên­cia, um maior acu­mu­la­do plu­viométri­co”, expli­ca o Cen­tro Nacional de Mon­i­tora­men­to e Aler­tas de Desas­tres Nat­u­rais.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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