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Em depoimento à PF, delegado nega relação com irmãos Brazão

Repro­dução: © Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo

Rivaldo Barbosa é suspeito de planejar a morte de Marielle Franco


Publicado em 03/06/2024 — 21:38 Por Andre Richter — Repórter da Agência Brasil  — Brasília

O ex-chefe da Polí­cia Civ­il do Rio de Janeiro Rival­do Bar­bosa negou nes­ta segun­da-feira (3) qual­quer tipo de relação com os irmãos Brazão. As declar­ações foram dadas em depoi­men­to presta­do à Polí­cia Fed­er­al (PF). Rival­do está pre­so na pen­i­ten­ciária fed­er­al em Brasília em função das inves­ti­gações sobre o assas­si­na­to da vereado­ra Marielle Fran­co.

No depoi­men­to presta­do por video­con­fer­ên­cia aos inves­ti­gadores do caso e obti­do pela Agên­cia Brasil, Rival­do Bar­bosa afir­mou não ter qual­quer rela­ciona­men­to com os irmãos Brazão e negou que ten­ha sido solic­i­ta­do a ele a inter­fer­ên­cia nas inves­ti­gações do assas­si­na­to de Marielle e seu motorista Ander­son Gomes.

“Nun­ca teve qual­quer relação pes­soal, profis­sion­al, políti­ca, reli­giosa ou de laz­er com Chiquin­ho Brazão e Domin­gos Brazão. Ter­ceiros não inter­me­di­aram qual­quer con­ta­to deles com o declar­ante. Os irmãos e/ou ter­ceiros não lhe pedi­ram para inter­ferir nas inves­ti­gações”, diz tre­cho do doc­u­men­to.

Sobre con­tatos com a vereado­ra, Rival­do disse à PF que con­heceu Marielle por meio do ex-dep­uta­do Marce­lo Freixo, de quem ela foi asses­so­ra. Segun­do ele, Freixo fre­quen­ta­va a del­e­ga­cia de homicí­dios em com­pan­hia de Marielle em função do tra­bal­ho na comis­são de dire­itos humanos da Assem­bleia Leg­isla­ti­va do Rio de Janeiro (Alerj).

Segun­do Rival­do, ele tin­ha uma “boa relação” com Marielle e que con­tatos com ela eram restri­tos a essas situ­ações. “Tais con­tatos não foram fre­quentes, mas o declar­ante man­tinha uma boa relação com ela, inclu­sive con­ver­sa­va com ela via Whas­app. O con­ta­to com Marielle era restri­to a essas situ­ações”, afir­mou no depoi­men­to.

Além do ex-del­e­ga­do, tam­bém foram pre­sos, em março deste ano, por deter­mi­nação do min­istro do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) Alexan­dre de Moraes, o con­sel­heiro do Tri­bunal de Con­tas do Rio de Janeiro Domin­gos Brazão e o dep­uta­do fed­er­al Chiquin­ho Brazão.

Os três já foram denun­ci­a­dos ao STF pela Procu­rado­ria-Ger­al da Repúbli­ca (PGR) por homicí­dio e orga­ni­za­ção crim­i­nosa.

O depoi­men­to de Rival­do Bar­bosa foi autor­iza­do por Alexan­dre de Moraes após o del­e­ga­do faz­er um pedi­do escrito à mão para ser ouvi­do pela PF. Ele pediu “pelo amor de Deus” e “por mis­er­icór­dia” para ser ouvi­do.

Edição: Sab­ri­na Craide

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