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Em seu primeiro discurso, Pacheco defende pautas diversas

Plenário do Senado durante reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado Federal para o segundo biênio da 56º Legislatura. A eleição ocorre de forma presencial, seguindo as medidas de segurança contra a covid-19, e obedecendo o Regimento Interno da Casa, que prevê a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope. Em discurso, à tribuna, candidato à presidência, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
© Jef­fer­son Rudy/Agência Sena­do (Repro­dução)

Os temas vão desde auxílio aos pobres até estímulo ao agronegócio


Pub­li­ca­do em 01/02/2021 — 21:16 Por Marce­lo Brandão — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O primeiro dis­cur­so de Rodri­go Pacheco como pres­i­dente do Sena­do foi abrangente. Citou vários temas como impor­tantes e, com isso, aten­deu a difer­entes cor­rentes do Sena­do, cujas pau­tas pri­or­itárias são diver­sas. Defend­eu a inde­pendên­cia da Casa, o com­bate à cor­rupção, a ger­ação de empre­gos, o com­bate à pan­demia, a esta­bil­i­dade econômi­ca e a preser­vação do meio ambi­ente.

“[O Sena­do deve] Atu­ar com vis­tas no trinômio saúde públi­ca, desen­volvi­men­to social e cresci­men­to econômi­co, com o obje­ti­vo de preser­var vidas humanas, socor­rer os mais vul­neráveis, ger­ar emprego e ren­da”, disse o novo pres­i­dente do Sena­do. Pacheco tam­bém citou as refor­mas, sobre­tu­do a trib­utária, que o gov­er­no fed­er­al ten­ta emplacar há vários meses, mas que empa­cou no Con­gres­so. Para ele, as refor­mas devem ser debati­das, mas “sem atro­pe­los”.

“As votações de refor­mas que divi­dem opiniões, como a refor­ma trib­utária e a refor­ma admin­is­tra­ti­va, dev­erão ser enfrentadas com urgên­cia, mas sem atro­pe­lo. O rit­mo dessas e de out­ras refor­mas impor­tantes será sem­pre definido em con­jun­to com os líderes e com o plenário des­ta Casa”. Pouco depois, em declar­ação à impren­sa, citou a refor­ma admin­is­tra­ti­va, crit­i­can­do o que chamou de “demo­niza­ção do servi­dor públi­co”. Para ele, servi­dor públi­co “não é prob­le­ma, é solução”.

Independência institucional

Apoia­do pelo pres­i­dente Jair Bol­sonaro e por Davi Alcolum­bre, seu ante­ces­sor no coman­do do Sena­do, Pacheco procurou afas­tar essa ideia ao pre­gar a inde­pendên­cia da Casa. Ele con­sider­ou essa uma “pre­mis­sa fun­da­men­tal” para a toma­da de decisões e afir­mou que os senadores são “legí­ti­mos rep­re­sen­tantes eleitos dos seus esta­dos e do Dis­tri­to Fed­er­al, para o livre e efi­ciente exer­cí­cio dos seus mandatos”.

Em seu primeiro dis­cur­so como pres­i­dente do Sena­do, Pacheco indi­cou que pau­tará pro­je­tos de estí­mu­lo à ativi­dade indus­tri­al, ao agronegó­cio e ao setor de serviços. “Pro­cure­mos via­bi­lizar aqui­lo de que mais nos ressen­ti­mos já há algum tem­po, uma infraestru­tu­ra nacional abrangente e ade­qua­da. Temos que pen­sar nos mais difer­entes nichos de ativi­dades, de for­ma inclu­si­va para todos os tra­bal­hadores”.

Placar

Pacheco foi eleito pres­i­dente do Sena­do pelos próx­i­mos dois anos. Ele obteve 57 votos con­tra 21 de sua adver­sária, Simone Tebet (MDB-MS). O apoio de Alcolum­bre foi fun­da­men­tal para a eleição do novo pres­i­dente, dada a sim­pa­tia de líderes de diver­sos par­tidos pelo então líder da Casa. A prox­im­i­dade de Alcolum­bre com o pres­i­dente Jair Bol­sonaro, com lid­er­anças gov­ernistas, como PP, PSD e Repub­li­canos, e de oposição, PT e PDT, asse­gurou um apoio abrangente a Pacheco.

Está mar­ca­da para aman­hã (2) a eleição do restante da Mesa Dire­to­ra do Sena­do, na primeira sessão coman­da­da por Pacheco. A Mesa é com­pos­ta pelo pres­i­dente, dois vice-pres­i­dentes, qua­tro secretários e seus suplentes. Graças ao apoio ao senador do DEM, o PT dev­erá gan­har a 3ª Sec­re­taria da Mesa e a presidên­cia de duas comis­sões: de Dire­itos Humanos e a do Meio Ambi­ente, con­forme adiantou o líder do par­tido, Rogério Car­val­ho (PT-SE), à TV Sena­do.

Edição: Clau­dia Fel­czak

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