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Energia elétrica fica mais cara em SP a partir de sexta-feira dia 4

Efeito médio será de 13,94% em 24 municípios da região metropolitana

Cami­la Boehm — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 02/07/2025 — 10:48
São Paulo
Conta de energia elétrica
Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal JrAgên­cia Brasil

O rea­juste anu­al da con­ces­sionária Enel entra em vig­or a par­tir des­ta sex­ta-feira (4) em São Paulo. O efeito médio será de 13,94% de aumen­to nas tar­i­fas para os con­sum­i­dores aten­di­dos pela dis­tribuido­ra em 24 municí­pios da região met­ro­pol­i­tana, incluin­do a cap­i­tal paulista.

O rea­juste foi aprova­do pela Agên­cia Nacional de Ener­gia Elétri­ca (Aneel), nes­ta terça-feira (2)Segun­do a agên­cia reg­u­lado­ra, para con­sum­i­dores res­i­den­ci­ais, lig­a­dos em baixa ten­são, o aumen­to tar­ifário será de 13,26%.

Con­sideran­do todos os con­sum­i­dores aten­di­dos em baixa ten­são, incluin­do unidades como pequenos comér­cios, o rea­juste médio ficará em 13,47%. Já aque­les lig­a­dos em alta ten­são — como indús­trias e grandes unidades con­sum­i­do­ras — terão alta de 15,77%, em média.

“Entre os fatores que mais impactaram os índices pro­pos­tos estão os cus­tos com encar­gos seto­ri­ais [que custeiam políti­cas públi­cas esta­b­ele­ci­das por meio de leis e decre­tos], aquisição de ener­gia e com­po­nentes finan­ceiros apu­ra­dos no proces­so tar­ifário ante­ri­or”, disse a Aneel, em nota.

A Enel tam­bém citou o impacto dos encar­gos seto­ri­ais e aquisição de ener­gia sobre o rea­juste. “Ess­es fatores, definidos por reg­u­la­men­tação fed­er­al, soma­dos aos cus­tos de trans­mis­são e trib­u­tos fed­erais e estad­u­ais, têm impacto dire­to no val­or final da fatu­ra, inde­pen­den­te­mente da atu­ação da dis­tribuido­ra”, disse a empre­sa, em nota. 

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A estru­tu­ra do rea­juste tar­ifário, con­forme infor­mou a Enel, é com­pos­ta por duas parce­las prin­ci­pais, A e B. A primeira cor­re­sponde a cus­tos que não são de respon­s­abil­i­dade da dis­tribuido­ra, como encar­gos, trans­mis­são e ener­gia, que reg­istrou vari­ação de +7,30%. A segun­da, que são cus­tos geren­ciáveis pela dis­tribuido­ra, apre­sen­tou índice de +1,02%.

Adi­cional­mente, há os com­po­nentes finan­ceiros — val­ores pagos pelos con­sum­i­dores nos 12 meses sub­se­quentes ao rea­juste — que são incluí­dos ou reti­ra­dos con­forme a apu­ração reg­u­latória. “Assim, neste proces­so, o efeito médio decorre de três ações: (i) rea­juste dos cus­tos de Parcela A e B; (ii) inclusão dos com­po­nentes finan­ceiros atu­ais (-2,35%); e (iii) reti­ra­da dos com­po­nentes do ano ante­ri­or (+7,97%)”, especi­fi­cou a Enel.

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