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Escritor Nei Lopes é a nova atração da série Depoimentos Cariocas

Vista do Cristo Redentor no Rio de Janeiro
Repro­du­ção: © Tomaz Silva/Agência Bra­sil

Entrevista poderá ser vista no YouTube


Publi­ca­do em 13/07/2021 — 06:48 Por Ala­na Gan­dra — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Rio de Janei­ro

Hoje (13), a par­tir das 17h, a série Depoi­men­tos Cari­o­cas, do Arqui­vo Geral da Cida­de do Rio de Janei­ro, traz para o públi­co o pri­mei­ro cari­o­ca nato, que se jun­ta­rá ao jor­na­lis­ta minei­ro Zue­nir Ven­tu­ra e ao antro­pó­lo­go nite­roi­en­se Rober­to DaMat­ta, “cari­o­cas por ado­ção”. Tra­ta-se do escri­tor e com­po­si­tor Nei Lopes, nas­ci­do há 79 anos em Ira­já, zona nor­te do Rio. Sua entre­vis­ta esta­rá dis­po­ní­vel no You­Tu­be.

O pro­gra­ma do Arqui­vo Geral da Cida­de do Rio, vin­cu­la­do à Secre­ta­ria de Gover­no e Inte­gri­da­de Públi­ca (Sego­vi) da pre­fei­tu­ra, res­ga­ta a his­tó­ria cul­tu­ral da cida­de, por meio da memó­ria de cari­o­cas natos e de cora­ção. Duran­te o pro­gra­ma, Nei abor­da sua infân­cia no Ira­já e sua ida para Vila Isa­bel, onde viveu a par­tir da déca­da de 1980, cola­bo­ran­do com a esco­la de sam­ba Uni­dos de Vila Isa­bel, como autor de enre­dos car­na­va­les­cos.

Na agre­mi­a­ção Aca­dê­mi­cos do Sal­guei­ro, esco­la de seu cora­ção, ele men­ci­o­na ter expe­ri­men­ta­do uma das gran­des emo­ções de sua vida no car­na­val de 1963, quan­do a esco­la con­quis­tou o títu­lo, com o enre­do Chi­ca da Sil­va.

Como escri­tor, levou a lide­ran­ça polí­ti­ca do com­po­si­tor Pau­lo da Por­te­la para os livros Guim­baus­tri­lho e outros mis­té­ri­os subur­ba­nos (2001) e A lua tris­te des­cam­ba (2012). Outras obras, entre as quais Man­din­gas da mula­ta velha na Cida­de Nova (2009) e O pre­to que fala­va iídi­che (2018), são ambi­en­ta­das na anti­ga região do cen­tro do Rio, for­ma­da pelos bair­ros da Saú­de, da Gam­boa e da Cida­de Nova, conhe­ci­da como Peque­na Áfri­ca.

Sambas

Autor de sam­bas de suces­so, como Senho­ra liber­da­de e Gos­to­so vene­no, os dois em par­ce­ria com Wil­son Morei­ra, Nei Lopes con­tou que, para com­por as músi­cas do espe­tá­cu­lo Bilac vê estre­las (2014), ambi­en­ta­do no Rio do come­ço do sécu­lo 20, recor­reu a memó­ri­as das can­to­ri­as infor­mais de sua mãe e a gra­va­ções anti­gas de cho­ros, como os do maes­tro Ana­cle­to de Medei­ros. O tra­ba­lho valeu prê­mi­os tea­trais impor­tan­tes, como o Shell.

A entre­vis­ta de Nei Lopes foi fei­ta pelo coor­de­na­dor de Pro­mo­ção Cul­tu­ral do Arqui­vo Geral da Cida­de do Rio de Janei­ro, pes­qui­sa­dor Pedro Pau­lo Mal­ta, e con­tou com per­gun­tas envi­a­das por con­vi­da­dos espe­ci­ais, como o vio­lo­nis­ta e arran­ja­dor Luís Fili­pe de Lima e a can­to­ra e com­po­si­to­ra Tere­sa Cris­ti­na. A pre­si­den­te do Arqui­vo Geral, his­to­ri­a­do­ra Rosa Maria Araú­jo, fez a aber­tu­ra do depoi­men­to.

Os pró­xi­mos entre­vis­ta­dos da série Depoi­men­tos Cari­o­cas são a pro­fes­so­ra Tere­zi­nha Sarai­va e o jor­na­lis­ta e escri­tor Ruy Cas­tro. O pro­gra­ma tra­rá para o públi­co, a cada mês, novas entre­vis­tas com memó­ri­as e refle­xões sobre o Rio de Janei­ro.

Edi­ção: Kle­ber Sam­paio

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