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Escritores estrangeiros estão confirmados para Bienal do Livro do Rio

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

O encontro acontecerá de 3 a 12 de dezembro


Pub­li­ca­do em 06/11/2021 — 09:45 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Autores inter­na­cionais de renome par­tic­i­parão da 20ª Bien­al do Livro Rio, con­sid­er­a­do o maior fes­ti­val literário do país. O even­to acon­te­cerá de 3 a 12 de dezem­bro próx­i­mo, no Cen­tro de Con­venções Rio­cen­tro, situ­a­do na Bar­ra da Tiju­ca, zona oeste da cap­i­tal flu­mi­nense, e terá 50% da capaci­dade pres­en­cial, além de trans­mis­são online pelo site.

Um dos escritores estrangeiros con­vi­da­dos é o por­tuguês Val­ter Hugo Mãe. Ele aca­ba de lançar, em Por­tu­gal, seu oita­vo romance, inti­t­u­la­do As Doenças do Brasil. Tra­ta-se de uma história de aven­tu­ra, resistên­cia e bus­ca pela paz. O escritor par­tic­i­pará de uma sessão na mesa A nação na lín­gua, que falará sobre lit­er­atu­ra e diver­si­dade.

A Bien­al Rio mar­cará a chega­da ao Brasil da escrito­ra argenti­na Mar­i­ana Enriquez, que lançou recen­te­mente o romance Nos­sa parte de noite. A obra já está sendo com­para­da por críti­cos ao livro Cem anos de solidão, de Gabriel Gar­cía Márquez.

Out­ro autor con­fir­ma­do é o mestre japonês dos mangás Jun­ji Ito, espe­cial­ista em histórias de hor­ror. Como a Bien­al do Livro ado­tará um mod­e­lo híbri­do a par­tir deste ano, ele par­tic­i­pará online, o mes­mo ocor­ren­do com o autor norte-amer­i­cano de sus­pense e histórias em quadrin­hos, Matt Ruff. Uma das obras de Ruff, inti­t­u­la­da Love­craft Coun­try, foi adap­ta­da pela HBO para uma série de tele­visão.

Par­tic­i­parão ain­da da Bien­al a escrito­ra de romances de época Julia Quinn, auto­ra da série Bridger­ton, lança­da pela Net­flix; a auto­ra norte-amer­i­cana de romances históri­cos e con­tem­porâ­neos Bev­er­ly Jenk­ins; e Josh Maler­man, o autor de Bird Box (“Caixa de Pás­saros”), filme adap­ta­do com San­dra Bul­lock. Maler­man com­parece à Bien­al do Rio pelo segun­do ano con­sec­u­ti­vo.

Todas as mesas de debates serão trans­mi­ti­das pelo hub (cen­tro) de con­teú­do da Bien­al.

Diversidade

Repro­dução: Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

A Bien­al do Livro do Rio é real­iza­da pela multi­na­cional france­sa GL events, em parce­ria com o Sindi­ca­to Nacional dos Edi­tores de Livros (SNEL). Em entre­vista à Agên­cia Brasil, o pres­i­dente do SNEL, Mar­cos da Veiga Pereira, infor­mou que o cole­ti­vo curador, novi­dade da edição deste ano, “se empen­hou em desen­har uma pro­gra­mação com­pro­meti­da com a diver­si­dade, abor­dan­do múlti­plas nar­ra­ti­vas e per­spec­ti­vas sobre assun­tos que con­tem­plam os difer­entes públi­cos que visi­tam a Bien­al. O estí­mu­lo ao debate e à plu­ral­i­dade de vozes é tão vital ao nos­so even­to quan­to à cidada­nia, numa per­spec­ti­va nacional”.

Pereira salien­tou que o super time de autores nacionais e inter­na­cionais que vai par­tic­i­par da Bien­al, pres­en­cial e vir­tual­mente, dará esse tom híbri­do ao even­to, em ter­mos de for­ma­to e tam­bém de tro­cas de ideias. “Ao final de cada dia, o vis­i­tante terá usufruí­do do mel­hor con­teú­do de lit­er­atu­ra e cul­tura pop do mun­do”.

Para o mer­ca­do edi­to­r­i­al brasileiro, o pres­i­dente do SNEL obser­vou que é muito sig­ni­fica­ti­vo que um even­to que cel­e­bra o livro e a leitu­ra seja o pio­neiro na retoma­da de encon­tros de grande porte no Rio de Janeiro. Lem­brou que des­de 2015, o setor edi­to­r­i­al enfrenta uma sequên­cia de notí­cias neg­a­ti­vas. Estu­dos mostram que durante a pan­demia hou­ve um aumen­to no hábito da leitu­ra e um estre­ita­men­to de laços das pes­soas com os livros.

“Então, poder aproveitar e fes­te­jar este momen­to durante a Bien­al é formidáv­el! Para as edi­toras, o even­to sem­pre trouxe uma exposição extra­ordinária para as obras e uma tro­ca dire­ta com o públi­co, que é um dos grandes difer­en­ci­ais para quem tra­bal­ha com livros. Temos grande expec­ta­ti­va de que a Bien­al deste ano expan­da ain­da mais a vis­i­bil­i­dade e o aque­c­i­men­to das ven­das que acon­tece de for­ma sin­gu­lar durante o even­to”, con­cluiu Mar­cos Pereira.

Edição: Valéria Aguiar

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