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“Estou vivo”, diz Lula sobre plano de assassinato

Presidente enfatizou que quer país sem estímulo ao ódio

Andreia Verdélio – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 21/11/2024 — 13:50
Brasília
Brasília (DF) 21/11/2024 Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de divulgação do Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Repro­dução: © Fabio Rodrigues-Pozze­bom/ Agên­cia Brasil

O pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va comen­tou nes­ta quin­ta-feira (21) os planos para seu assas­si­na­to, em 2022, em ten­ta­ti­va de golpe de Esta­do elab­o­ra­do por mil­itares. “Eu ten­ho que agrade­cer, ago­ra, muito mais porque eu estou vivo. A ten­ta­ti­va de me enve­ne­nar, eu e o [vice-pres­i­dente, Ger­al­do] Alck­min, não deu cer­to, nós esta­mos aqui”, disse.

Lula dis­cur­sou, no Palá­cio do Planal­to, durante cer­imô­nia para apre­sen­tação de revisão de con­tratos de con­cessão de rodovias e atração de inves­ti­men­tos pri­va­dos em infraestru­tu­ra de trans­porte. “É esse país, com­pan­heiros, sem perseguição, sem o estí­mu­lo do ódio, sem o estí­mu­lo da desavença que a gente pre­cisa con­stru­ir”, afir­mou.

“E eu não quero enve­ne­nar ninguém, eu não quero nem perseguir ninguém. A úni­ca coisa que eu quero é, quan­do ter­mi­nar o meu manda­to, que a gente desmor­al­ize com números aque­les que gov­ernaram antes de nós. Eu quero medir com números quem fez mais esco­la, quem cuidou dos mais dos pobres, quem fez mais estradas, mais pontes, quem pagou mais salário mín­i­mo nesse país, é isso que eu quero medir porque é isso que con­ta no resul­ta­do da gov­er­nança”, acres­cen­tou o pres­i­dente.

Golpe

Na últi­ma terça-feira (19), a Polí­cia Fed­er­al (PF) defla­grou uma oper­ação para desar­tic­u­lar orga­ni­za­ção crim­i­nosa respon­sáv­el por plane­jar um golpe de Esta­do para impedir a posse do pres­i­dente Lula após o pleito de 2022. O plano que incluía o assas­si­na­to de Lula e do vice-pres­i­dente Alck­min foi impres­so no Palá­cio do Planal­to, em novem­bro daque­le ano.

O doc­u­men­to golpista pre­via o enve­ne­na­men­to, o uso de explo­sivos e arma­men­to pesa­do para “neu­tralizar” Lula, Alck­min e o min­istro Alexan­dre Moraes, do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF). Um dos pre­sos na Oper­ação Con­tragolpe, da PF, afir­mou que o ex-pres­i­dente Jair Bol­sonaro deu aval para um plano golpista até 31 de dezem­bro de 2022.

A inves­ti­gação apon­tou ain­da que um “gabi­nete de crise” seria insta­l­a­do após assas­si­natos. A PF iden­ti­fi­cou que um núcleo de mil­itares, for­ma­do após as eleições pres­i­den­ci­ais de 2022, uti­li­zou-se de ele­va­do nív­el de con­hec­i­men­to téc­ni­co-mil­i­tar para plane­jar, coor­denar e exe­cu­tar ações ilíc­i­tas.

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