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Estudantes aprovam tema da redação do Enem, mas acham prova cansativa

Aplicação do exame começou às 13h30 e terminou às 19h

Flávia Albu­querque — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 03/11/2024 — 20:48
São Paulo
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Brasília (DF), 03/11/2024 - Candidatos chegam ao local de provas para o primeiro dia do ENEM 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Neste domin­go (3), primeiro dia do Exame Nacional do Ensi­no Médio (Enem) de 2024, a apli­cação reg­u­lar das provas foi encer­ra­da às 19h. Após quase seis horas de avali­ação, alunos entre­vis­ta­dos pela Agên­cia Brasil dis­ser­am ter gosta­do do tema da redação, “Desafios para a val­oriza­ção da her­ança africana no Brasil”, mas con­sid­er­aram a pro­va muito cansati­va. Com iní­cio às 13h30, em 140 mil salas de pro­va espal­hadas em 1.735 cidades, mais de 4 mil­hões de estu­dantes estavam aptos a faz­er as provas neste domin­go.

O aluno Leonar­do Tenório Jacob dos San­tos, de 18 anos, disse que achou a pro­va de hoje mais difí­cil na área de geografia e história. Para o can­dida­to, a parte de lin­guagem enfa­ti­zou a inter­pre­tação de tex­tos, que ele con­sider­ou muito den­sos. “O tema da redação foi sur­preen­dente, porque todo mun­do esta­va esperan­do algo rela­ciona­do a cli­ma e meio ambi­ente. Achei o tema legal, mas demor­ei um pouco para encon­trar algo para asso­ciar ao tema.” Leonar­do espera ir bem na pro­va do próx­i­mo domin­go, já que tem mais facil­i­dade na área de exatas. “Pre­tendo ir muito bem, porque é min­ha zona de con­for­to.”

Cami­la Veri­ano, de 23 anos, avaliou que o tem­po para resolver as questões foi muito aper­ta­do. Para ela, a parte de humanas foi mais con­teud­ista do que nos anos ante­ri­ores. Na avali­ação da estu­dante, a parte de lin­guagem trouxe questões ambíguas e com mui­ta inter­pre­tação de tex­to, o que aumen­tou o grau de difi­cul­dade das provas. “O tema de redação eu achei muito bom, fácil, democráti­co e acho que todo mun­do vai con­seguir escr­ev­er sobre ele, porque dá margem para escr­ev­er sobre mui­ta coisa, tem muito a ser fal­a­do sobre o tema”. Para o próx­i­mo domin­go, Cami­la espera que o con­teú­do seja pare­ci­do com o dos anos ante­ri­ores, porque o Enem vem cam­in­han­do nes­sa lin­ha.

Para o estu­dante Enzo Zeron­ian, de 19 anos, a pro­va foi cansati­va, den­sa, com tex­tos bem lon­gos na parte de lin­gua­gens e que deman­davam bas­tante atenção do aluno prin­ci­pal­mente com a inter­pre­tação. Porém, ele acred­i­ta que, na pro­va de lin­gua­gens, as questões estavam mais fáceis. “Eu me sur­preen­di com o tema da redação porque eles repe­ti­ram mais ou menos a dinâmi­ca do ano retrasa­do, que era a questão dos povos orig­inários.” Para ele, a parte de humanas tam­bém exigiu bas­tante habil­i­dade para inter­pre­tação de tex­to em história e geografia e foi mais difí­cil em filosofia e soci­olo­gia.

Neste primeiro dia de provas, os inscritos no exame tiver­am de respon­der a 45 questões de múlti­pla escol­ha de lin­gua­gens (lín­gua por­tugue­sa, lit­er­atu­ra, lín­gua estrangeira, artes, edu­cação físi­ca e tec­nolo­gias da infor­mação e comu­ni­cação) e mais 45 questões de ciên­cias humanas (história, geografia, filosofia e soci­olo­gia), além da pro­va de redação.

No próx­i­mo domin­go (10), será apli­ca­da a segun­da pro­va des­ta edição com questões de ciên­cias da natureza, matemáti­ca e suas tec­nolo­gias.

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