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Estudantes da UFRJ poderão fazer cursos gratuitos em empresa chinesa

Repro­dução: © Divul­gação Lab­ic UFRJ

Todos gratuitos, o curso terão certificação reconhecida pela indústria


Pub­li­ca­do em 09/01/2024 — 06:43 Por Mar­i­ana Tokar­nia — Repórter da Agên­cia Brasil  — Rio de Janeiro

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A Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro (UFRJ) con­tará, a par­tir deste ano, com uma parce­ria com a multi­na­cional de origem chi­ne­sa Huawei, gigante do setor de tec­nolo­gia. Os estu­dantes poderão se apro­fun­dar em con­teú­dos como com­putação em nuvem, inteligên­cia arti­fi­cial e 5G. Os cur­sos serão todos gra­tu­itos e com cer­ti­fi­cação recon­heci­da pela indús­tria.  

A parce­ria é fru­to da adesão a um acor­do assi­na­do em jun­ho de 2023 entre a Huawei e o Min­istério da Edu­cação (MEC). O acor­do pre­vê o desen­volvi­men­to de tal­en­tos e soluções dig­i­tais edu­ca­cionais, de for­ma gra­tui­ta, des­ti­na­dos à rede de edu­cação fed­er­al, estad­ual, dis­tri­tal e munic­i­pal.

A super­in­ten­dente de Tec­nolo­gia de Infor­mação da uni­ver­si­dade, Ana Maria Ribeiro, diz que a parce­ria com a multi­na­cional vai se somar a out­ras parce­rias com out­ras empre­sas que a UFRJ já pos­sui. “Vamos democ­ra­ti­zar tudo. Todo mun­do com aces­so a traz­er o que for impor­tante para capac­i­tação, for­mação e con­hec­i­men­to dessas novas tec­nolo­gias”, diz.

De acor­do com Ribeiro, a UFRJ está ter­mi­nan­do o proces­so buro­cráti­co de adesão e a expec­ta­ti­va é que os alunos pos­sam aces­sar os cur­sos a par­tir do segun­do semes­tre.

Os cur­sos são ofer­ta­dos por meio da chama­da ICT Acad­e­my, lança­da em 2013 pela Huawei. Segun­do a empre­sa, tra­ta-se de um pro­gra­ma glob­al que abrange todo o proces­so e desen­volvi­men­to de tal­en­tos, que vai des­de a ofer­ta de cur­sos, pas­san­do pela capac­i­tação de instru­tores, con­fig­u­ração do ambi­ente de lab­o­ratório e cer­ti­fi­cação de tal­en­tos, até o emprego. O ICT Acad­e­my tra­bal­ha jun­to com gov­er­no, uni­ver­si­dades e empre­sas.

No Brasil, a ICT Acad­e­my está disponív­el na platafor­ma MEC­Place, do gov­er­no fed­er­al e mais de 100 insti­tu­ições de ensi­no fazem fazem parte do pro­gra­ma. A MEC­Place, por sua vez, é parte da Políti­ca Nacional de Recu­per­ação da Apren­diza­gem, lança­da em 2022 com o obje­ti­vo reduzir a evasão esco­lar e mel­ho­rar o desem­pen­ho dos estu­dantes brasileiros após a pan­demia.

Segun­do Ribeiro, em um con­tex­to mundi­al em que água, ener­gia elétri­ca e inter­net são bens essen­ci­ais, o Brasil pre­cisa se capac­i­tar e mel­ho­rar a pro­dução de tec­nolo­gia pelo próprio país. “O Brasil é um dos país­es que mais tem uma pop­u­lação conec­ta­da, acom­pan­han­do a inter­net, um dos que mais escu­ta pod­casts e que mais uti­liza as redes, mas quan­do se con­sid­era a qual­i­dade da inter­net, esta­mos entre os piores do mun­do. Então, a gente pre­cisa faz­er uma mod­i­fi­cação nesse proces­so, mel­ho­ran­do e mod­ern­izan­do a infraestru­tu­ra de rede que tem no Brasil e todo tipo de aju­da é boa”, defende.

Ribeiro diz que além da adesão ao acor­do fir­ma­do pelo MEC, a uni­ver­si­dade bus­ca, jun­to com out­ras insti­tu­ições e asso­ci­ações, a própria parce­ria com a Huawei, volta­da para a infraestru­tu­ra da rede, para mel­ho­rar a qual­i­dade do aces­so à inter­net, sobre­tu­do no ambi­ente acadêmi­co e cien­tí­fi­co do esta­do do Rio de Janeiro.

Edição: Aline Leal

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