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Ex-bombeiro é preso no Rio em apuração sobre morte de Marielle

Repro­dução: © Marce­lo Freixo/Wikimedia Com­mons

Foram cumpridos ainda sete mandados de busca e apreensão


Pub­li­ca­do em 24/07/2023 — 10:26 Por Cristi­na Índio do Brasil — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O ex-bombeiro Maxwell Simões Cor­rêa, con­heci­do como Suel, foi pre­so nes­ta segun­da-feira (24), no Rio de Janeiro, no âmbito da Oper­ação Élpis, deflagra­da pela Polí­cia Fed­er­al (PF) e pela Força Tare­fa Marielle e Ander­son (FT-MA), jun­to com o Grupo de Atu­ação Espe­cial no Com­bate ao Crime Orga­ni­za­do do Min­istério Públi­co do Rio (Gaeco/MPRJ).

Segun­do a PF, a ação é a primeira fase da inves­ti­gação que apu­ra os assas­si­natos da vereado­ra Marielle Fran­co e do motorista Ander­son Gomes, além da ten­ta­ti­va de homicí­dio da asses­so­ra Fer­nan­da Chaves.

O crime ocor­reu no dia 14 de março de 2018, por vol­ta das 21h30, na rua Joaquim Pal­hares, no bair­ro do Está­cio, na região cen­tral do Rio. Marielle e Ander­son foram mor­tos a tiros den­tro de um car­ro. A asses­so­ra tam­bém esta­va no veícu­lo, mas sobre­viveu aos fer­i­men­tos.

Con­forme a Polí­cia Fed­er­al, foram cumpri­dos um man­da­do de prisão pre­ven­ti­va e sete man­da­dos de bus­ca e apreen­são, no Rio e na região met­ro­pol­i­tana. O MP infor­mou que o cumpri­men­to dos man­da­dos teve o apoio da Coor­de­nado­ria de Segu­rança e Inteligên­cia (CSI/MPRJ).

No dia 10 de jun­ho de 2020, Maxwell Simões Cor­rea foi pre­so e acu­sa­do de obstru­ir as inves­ti­gações sobre a exe­cução de Marielle e de Ander­son. A prisão foi na Oper­ação Sub­mer­sus 2, deflagra­da naque­le dia pelo MPRJ, Cor­rege­do­ria do Cor­po de Bombeiros e  Del­e­ga­cia de Homicí­dios da Cap­i­tal (DH).

Na época, tam­bém a pro­mo­to­ra do MPRJ, Simone Sibilio, que respon­dia pela inves­ti­gação do caso no órgão, afir­mou, em entre­vista na por­ta da DH, na Bar­ra da Tiju­ca, que Cor­rea foi pro­pri­etário do car­ro uti­liza­do para ocul­tar um arse­nal de armas de Ron­nie Lessa, acu­sa­do de ser o execu­tor da vereado­ra.

“Ele [Maxwell Cor­rea] responde pelo crime de obstrução da justiça. É por isso que ele foi inves­ti­ga­do, denun­ci­a­do e pre­so. Ele par­ticipou da ocul­tação de várias armas, que foram lançadas ao mar. Se a arma usa­da no crime esta­va lá, nós não sabe­mos afir­mar. Mas o fato é que ele par­ticipou do crime de obstrução da justiça. Há várias provas no proces­so que está sob sig­i­lo”, afir­mou Simone naque­le momen­to.

Repercussão

A min­is­tra da Igual­dade Racial, Anielle Fran­co, irmã de Marielle, pos­tou men­sagem no seu per­fil do Twit­ter em que reafir­ma a con­fi­ança nas inves­ti­gações. “Falei ago­ra por tele­fone com o min­istro Flávio Dino e com o  dire­tor-ger­al da Polí­cia Fed­er­al sobre as novi­dades do caso Marielle e Ander­son. Reafir­mo min­ha con­fi­ança na con­dução da inves­ti­gação pela PF e repi­to a per­gun­ta que faço há cin­co anos: quem man­dou matar Marielle e por quê?”, ques­tio­nou mais uma vez.

Tam­bém no Twit­ter, o min­istro da Justiça e Segu­rança Púbi­ca, Flávio Dino, pub­li­cou men­sagem sobre a oper­ação da PF e do MPRJ. “Hoje, a Polí­cia Fed­er­al e o Min­istério Públi­co avançaram na inves­ti­gação que apu­ra os homicí­dios da vereado­ra Marielle Fran­co e do motorista Ander­son Gomes, além da ten­ta­ti­va de homicí­dio da asses­so­ra Fer­nan­da Chaves. Foram cumpri­dos um man­da­do de prisão pre­ven­ti­va e sete man­da­dos de bus­ca e apreen­são”, disse ele.

Na mes­ma rede social, o pres­i­dente da Embratur Brasil, Marce­lo Freixo, con­sider­ou mais um pas­so impor­tante para a solução dos assas­si­natos. “Quem man­dou matar Marielle? Mais um pas­so impor­tante da @policiafederal para iden­ti­ficar os man­dantes do crime. Marielle e eu tra­bal­hamos jun­tos des­de 2006 e sem­pre enfrenta­mos a máfia assas­si­na que coman­da o RJ. Por isso, apon­tar os autores desse crime políti­co é cru­cial para recon­stru­irmos nos­so Esta­do”, final­i­zou.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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