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Expectativa de vida no Brasil em 2023 era de 76,4 anos, diz IBGE

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Dados revisados do IBGE foram divulgados nesta quinta-feira


Publicado em 22/08/2024 — 10:06 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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A esper­ança de vida do brasileiro ao nascer, tam­bém con­heci­da como expec­ta­ti­va de vida, pas­sou a ser de 76,4 anos. A esti­ma­ti­va é do Insti­tu­to Brasileiro de Geografia e Estatís­ti­ca (IBGE), a par­tir de novas pro­jeções pop­u­la­cionais, divul­gadas nes­ta quin­ta-feira (22).

Os dados mostram que as expec­ta­ti­vas de vida no país, para quem nasceu em 2023, são de 79,7 anos para as mul­heres e de 73,1 anos para os home­ns.

O IBGE tam­bém divul­gou dados revisa­dos para a expec­ta­ti­va de vida ref­er­entes a anos ante­ri­ores. De acor­do com o IBGE, em 2019, um ano antes da pan­demia de covid-19, por exem­p­lo, a esti­ma­ti­va era de 76,2 anos, de acor­do com os dados revisa­dos pelo insti­tu­to.

Pandemia

Em 2020, a esper­ança de vida ao nascer recu­ou para 74,8 anos, cain­do ain­da mais em 2021, para 72,8 anos, ou seja, uma per­da de 3,4 anos em relação a 2019. Em 2022, hou­ve a primeira recu­per­ação da expec­ta­ti­va de vida, que pas­sou a ser de 75,4 anos, ain­da abaixo de 2019.

Em 2023, a expec­ta­ti­va con­seguiu, por­tan­to, super­ar a esti­ma­ti­va de 2019. De acor­do com as pro­jeções do IBGE para as próx­i­mas décadas, a expec­ta­ti­va de vida deve chegar 77,8 anos em 2030, a 79,7 anos em 2040, a 81,3 anos em 2050, a 82,7 anos em 2060 e a 83,9 anos em 2070.

Para as mul­heres, as pro­jeções são de 81 anos em 2030, 82,6 anos em 2040, 84 anos em 2050, 85,2 anos em 2060 e 86,1 anos em 2070. Para os home­ns, as esti­ma­ti­vas seri­am de 74,6 anos em 2030, 76,7 anos em 2040, 78,6 anos em 2050, 80,2 anos em 2060 e 81,7 anos em 2070.

“A gente teve esse choque exter­no de mor­tal­i­dade, que foi a pan­demia. Obser­va­mos o efeito dis­so em 2021 e 2022 e, após esse perío­do, a gente já está obser­van­do um retorno à tendên­cia históri­ca. A gente pro­je­ta que a esper­ança de vida ao nascer vá aumen­tan­do ao lon­go do tem­po e dimin­uin­do o difer­en­cial entre home­ns e mul­heres, prin­ci­pal­mente rela­ciona­do com uma diminuição dos óbitos por causas exter­nas”, expli­ca a pesquisado­ra do IBGE Cín­tia Agostin­ho.

O aumen­to da expec­ta­ti­va de vida, asso­ci­a­da à redução da taxa de fecun­di­dade, leva a um envel­hec­i­men­to da pop­u­lação. De acor­do com o IBGE, a pro­porção de idosos (com 60 anos ou mais) no país pas­sou de 8,7% em 2000 para 15,6% em 2023.

Em 2070, espera-se que 37,8% dos habi­tantes do país sejam idosos, ou seja, mais do que o dobro de hoje.

Idade média e mortalidade infantil

A idade média da pop­u­lação, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve atin­gir os 48,4 anos em 2070.

A taxa de mor­tal­i­dade infan­til, que era de 28,1 por mil nasci­dos vivos, em 2000, pas­sou para 12,4 por mil em 2022, sendo 13,4 para meni­nos e 11,4 para meni­nas. A pro­jeção é de que, nas próx­i­mas décadas, a taxa con­tin­ue cain­do e, em 2070, atin­ja 5,8 por mil, sendo 6,1 para meni­nos e 5,4 para meni­nas.

Edição: Denise Griesinger

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