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Exposições e eventos celebram e rediscutem a Semana de Arte Moderna

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

São Paulo abriga a maior parte da programação cultural


Pub­li­ca­do em 13/02/2022 — 09:11 Por Elaine Patri­cia Cruz – Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

Em diver­sas partes do Brasil, even­tos cul­tur­ais cel­e­bram o cen­tenário da Sem­ana de Arte Mod­er­na. Além da comem­o­ração, a pro­gra­mação tam­bém aju­da a con­tar um pouco sobre a história da sem­ana e redis­cute sua importân­cia e lega­do.

A maior parte dos even­tos está pro­gra­ma­da para ocor­rer em São Paulo, cidade que abrigou a Sem­ana de Arte Mod­er­na em fevereiro de 1922. O gov­er­no paulista, por exem­p­lo, criou um site para pro­mover parte da pro­gra­mação comem­o­ra­ti­va que vai ocu­par museus, teatros e out­ros equipa­men­tos cul­tur­ais.

Exposição Era Uma Vez o Moderno [1910-1944], com curadoria do pesquisador Luiz Armando Bagolin e do historiador Fabrício Reiner, no Centro Cultural Fiesp, Avenida Paulista.
Repro­dução: Exposição Era Uma Vez o Mod­er­no [1910–1944], com curado­ria do pesquisador Luiz Arman­do Bagolin e do his­to­ri­ador Fab­rí­cio Rein­er, no Cen­tro Cul­tur­al Fiesp, Aveni­da Paulista. — Rove­na Rosa/Agência Brasil
Já a prefeitu­ra de São Paulo pro­move o Pro­je­to 22+100, que trará uma série de ativi­dades mar­cadas para ocor­rer no perío­do de 100 dias, até 1º de maio.

Agen­da Tar­si­la, ini­cia­ti­va que faz parte do pro­je­to Mod­ernismo Hoje, com real­iza­ção da Sec­re­taria de Cul­tura e Econo­mia Cria­ti­va do Esta­do de São Paulo, tam­bém reúne um com­pi­la­do de exposições e de even­tos que vão ocor­rer este ano em cel­e­bração ao cen­tenário.

Mas a pro­gra­mação não é uma exclu­sivi­dade de São Paulo. Há even­tos mar­ca­dos no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e na Bahia, por exem­p­lo.

Con­fi­ra parte da pro­gra­mação:

São Paulo

Conjunto Nacional

Com curado­ria de Vera Simões, 13 artis­tas con­tem­porâ­neos prestam hom­e­nagem aos artis­tas mod­ernistas de 22, durante todo o mês de fevereiro. Ban­ners com arte impres­sa desses13 artis­tas estam­pam a facha­da do Con­jun­to Nacional, que fica na Aveni­da Paulista. Cada ban­ner hom­e­nageia um artista mod­ernista.

Fiesp

Exposição Era Uma Vez o Moderno [1910-1944], com curadoria do pesquisador Luiz Armando Bagolin e do historiador Fabrício Reiner, no Centro Cultural Fiesp, Avenida Paulista.
Repro­dução: Exposição Era Uma Vez o Mod­er­no [1910–1944], com curado­ria do pesquisador Luiz Arman­do Bagolin e do his­to­ri­ador Fab­rí­cio Rein­er, no Cen­tro Cul­tur­al Fiesp, Aveni­da Paulista. — Rove­na Rosa/Agência Brasil

No Cen­tro Cul­tur­al Fiesp, local­iza­do na Aveni­da Paulista, está em car­taz a exposição Era uma Vez o Mod­er­no. A mostra, gra­tui­ta e com curado­ria de Luiz Arman­do Bagolin e de Fab­rí­cio Rein­er, reúne diários, car­tas, man­u­scritos, fotos e obras dos artis­tas e int­elec­tu­ais que fiz­er­am parte de diver­sas ini­cia­ti­vas em torno da implan­tação de uma arte mod­er­na no Brasil, entre os anos de 1910 e 1944. A exposição con­ta com mais de 300 obras e doc­u­men­tos e segue até o dia 29 de maio. Entre os quadros em exibição está O Homem Amare­lo, um dos mais con­heci­dos de Ani­ta Mal­fat­ti. A pin­tu­ra esteve na exposição de 1917 e na Sem­ana de Arte Mod­er­na de 1922.

CCBB

No cen­tro da cap­i­tal paulista está em car­taz a exposição Brasil­i­dade Pós-Mod­ernismo. A mostra vai até o dia 7 de março no Cen­tro Cul­tur­al Ban­co do Brasil e apre­sen­ta tra­bal­hos con­tem­porâ­neos de 51 artis­tas como Tun­ga, Adri­ana Vare­jão e Cil­do Meire­les, entre out­ros. A mostra chama a atenção para as diver­sas car­ac­terís­ti­cas da arte con­tem­porânea brasileira da atu­al­i­dade cuja existên­cia se deve, em parte, ao lega­do da ousa­dia artís­ti­ca cul­tur­al pro­pos­ta pelo Mod­ernismo. A entra­da é gra­tui­ta

Pinacoteca

Exposição John Graz na Pinacoteca de SP
Repro­dução: Pina­cote­ca de SP — Rove­na Rosa/ Agên­cia Brasil

Na Pina­cote­ca, a exposição Mod­ernismo: destaques do acer­vo fica em car­taz até o dia 31 de dezem­bro. A mostra é com­pos­ta por 134 obras de artis­tas lig­a­dos ao mod­ernismo e que estarão espal­hadas por diver­sas salas do museu. Den­tre as obras está a pin­tu­ra Ami­gos, de Di Cav­al­can­ti, que fez parte da exposição históri­ca que inau­gurou a Sem­ana de Arte Mod­er­na, no The­atro Munic­i­pal de São Paulo. Tam­bém estará em destaque a obra Antropofa­gia, de Tar­si­la do Ama­r­al.

Museu Afro

Padre Jesuíno do Monte Carme­lo aos Olhos de Mário de Andrade é a exposição em car­taz no Museu Afro Brasil, que traz ao museu 27 obras do padre Jesuíno do Monte Carme­lo, prove­nientes de igre­jas das cidades de Itu e de São Paulo. A pesquisa sobre as pin­turas das igre­jas e dos con­ven­tos da cidade de Itu foi uma das últi­mas feitas por Mário de Andrade, um dos grandes nomes do Mod­ernismo brasileiro. A mostra pode ser con­feri­da até o dia 30 de jun­ho.

IMS

Mod­ernidades fora de foco: a fotografia e o cin­e­ma no Brasil é a exposição que o Insti­tu­to Mor­eira Salles está preparan­do para este ano para dialog­ar com o cen­tenário, apre­sen­tan­do duas expressões artís­ti­cas que ficaram de fora da Sem­ana: a fotografia e o cin­e­ma. A exposição, pre­vista para o segun­do semes­tre, deve explo­rar o proces­so de urban­iza­ção ocor­ri­do nas prin­ci­pais cidades brasileiras à época – Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belém, Belo Hor­i­zonte, Sal­vador e Por­to Ale­gre – durante a Primeira Repúbli­ca (1889–1930).

Theatro Municipal

O Munic­i­pal terá, entre os dias 10 e 17 de fevereiro, uma pro­gra­mação espe­cial, que con­ta com apre­sen­tações da Orques­tra Sin­fôni­ca Munic­i­pal, Coral Paulis­tano, Quar­te­to de Cor­das e Balé da Cidade, ciclo de encon­tros, shows, sarau e expe­dições e diver­sas ativi­dades. A pro­gra­mação é uma cel­e­bração à Sem­ana de Arte Mod­er­na, que acon­te­ceu no mes­mo museu há 100 anos.

Memorial da América Latina

 O Memorial da América Latina é um centro cultural, político e de lazer, inaugurado em 18 de março de 1989 na cidade de São Paulo
Repro­dução: O Memo­r­i­al da Améri­ca Lati­na é um cen­tro cul­tur­al, políti­co e de laz­er, inau­gu­ra­do em 18 de março de 1989 na cidade de São Paulo — Marce­lo Camargo/Agência Brasil

O públi­co que vis­i­tar o Memo­r­i­al da Améri­ca Lati­na poderá con­ferir, nas pilas­tras do Pavil­hão da Cria­tivi­dade Dar­cy Ribeiro, a exposição de 16 car­i­cat­uras gigantes de artis­tas lig­a­dos ao movi­men­to de 22. A mostra tem curado­ria de Jal, pres­i­dente da Asso­ci­ação dos Car­tunistas do Brasil. A entra­da é gra­tui­ta.

 

Bahia

Casa Memorial Régis Pacheco, em Vitória da Conquista

A exposição mul­ti­lin­guagem Arte Con­quista, no Memo­r­i­al Gov­er­nador Régis Pacheco apre­sen­ta obras de 20 artis­tas, das mais vari­adas artes – plás­ti­cas, fotografia, músi­ca, teatro, lit­er­atu­ra e dança — e com influên­cias que reme­tem ao movi­men­to mod­ernista. Até 28 de fevereiro.

 

Belo Horizonte

Palácio da Liberdade

Já o Palá­cio da Liber­dade, em Belo Hor­i­zonte, apre­sen­ta a exposição Recortes Mod­er­nos do artista Alfre­do Ceschi­at­ti. A mostra con­ta com obras que com­preen­dem o perío­do de 1942 a 1969. São 13 escul­turas de Ceschi­at­ti, que é um dos mais notáveis nomes do mod­ernismo brasileiro e mundi­al. A exposição poderá ser vista gra­tuita­mente até 13 de março.

 

Rio de Janeiro

Paço Imperial

No Paço Impe­r­i­al, o públi­co con­fere, até o dia 20 de março, a exposição A Afir­mação Mod­ernista – A Pais­agem e o Pop­u­lar Car­i­o­ca na Coleção Banerj, com mais de 120 pin­turas, desen­hos, gravuras e escul­turas.

Festa Literária das Periferias

Até o dia 18 de fevereiro, o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu da História e Cul­tura Afro-Brasileira (Muh­cab) apre­sen­tam a Fes­ta Literária das Per­iferi­ras (Flup), que vai cel­e­brar o mod­ernismo negro, hom­e­nage­an­do Lima Bar­reto, Pixin­guin­ha e Josephine Bak­er. A pro­gra­mação abrange shows, mesas de debate, per­for­mances e espetácu­los de dança. A pro­gra­mação do even­to pode ser con­sul­ta­da na internet.

Edição: Lílian Beral­do

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