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FAB inicia entrega de cestas básicas aos yanomami

Repro­dução: © Foto FAB.

Cerca de 15 mil kits serão distribuídos até o fim de março


Pub­li­ca­do em 21/01/2024 — 13:25 Por Well­ton Máx­i­mo — Agên­cia Brasil — Brasília

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A Força Aérea Brasileira (FAB) ini­ciou a dis­tribuição de 15 mil ces­tas bási­cas à Ter­ra Indí­ge­na Yanoma­mi. Deter­mi­na­da por uma por­taria pub­li­ca­da na últi­ma quin­ta-feira (18) no Diário Ofi­cial da União, a ação faz parte da Oper­ação Cat­ri­mani das Forças Armadas.

As ces­tas bási­cas, infor­mou a FAB, dis­tribuirá as ces­tas até 31 de março. Seis aviões estão sendo usa­dos: dois aviões tur­boélice C‑105 Ama­zonas, que lançam 140 ces­tas por voo cada uma, e qua­tro aviões C‑98 Car­a­van. Helicópteros tam­bém estão sendo usa­dos como apoio na dis­tribuição.

Na sex­ta-feira (19), Roraima rece­beu as 600 primeiras ces­tas entregues pela Fun­dação Nacional dos Povos Indí­ge­nas (Funai). Elas chegaram à Base Aérea de Boa Vista, de onde foram trans­portadas pelos aviões à base de apoio na área indí­ge­na de Suru­cu­cu. A pre­visão é que a oper­ação dure dois dias, com 300 ces­tas entregues a cada dia.

A dis­tribuição ocorre após o Min­istério da Defe­sa mudar de posição. Em novem­bro, a pas­ta havia infor­ma­do, em man­i­fes­tação ao Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), que não era a respon­sáv­el “primária ou ime­di­a­ta” pela dis­tribuição de ces­tas aos yanoma­mi. A ori­en­tação mudou após a reunião min­is­te­r­i­al de 9 de janeiro.

A por­taria edi­ta­da na últi­ma quin­ta-feira mudou as dire­trizes ofi­ci­ais da pas­ta. O Min­istério da Defe­sa, no entan­to, infor­mou que seu papel é “tem­porário e episódi­co” e que a ação ocorre em “caráter emer­gen­cial”, segun­do o tex­to pub­li­ca­do no Diário Ofi­cial.

Na sem­ana pas­sa­da, a min­is­tra dos Povos Indí­ge­nas, Sônia Gua­ja­jara, afir­mou que a crise human­itária do povo yanoma­mi levará décadas para ser resolvi­da. Ape­sar de 80% dos garimpeiros ile­gais terem deix­a­do a região, orga­ni­za­ções crim­i­nosas per­manecem na área, e os indí­ge­nas sofrem com a desnu­trição.

Edição: Vini­cius Lis­boa

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