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Falta de chuvas deixa em alerta cidades da região metropolitana do Rio

Repro­dução: © Jef­fer­son Rudy/Agência Sena­do

Cedae pede aos consumidores que usem água de forma equilibrada


Publicado em 11/09/2024 — 08:02 Por Douglas Corrêa — Repórter da Agência Brasil — Rio de Jaeiro

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Em razão da esti­agem pro­lon­ga­da que afe­ta o esta­do do Rio de Janeiro, os sis­temas Imu­nana-Laran­jal, que atende a região met­ro­pol­i­tana das cidades de São Gonça­lo, Niterói e parte de Mar­icá, e Acari, que abastece algu­mas cidades da Baix­a­da Flu­mi­nense, estão em está­gio de aler­ta. A ausên­cia de chu­vas tem provo­ca­do redução na disponi­bil­i­dade hídri­ca dos man­an­ciais uti­liza­dos para cap­tação e trata­men­to de água.

O Sis­tema Imu­nana-Laran­jal ain­da opera com sua capaci­dade máx­i­ma, no entan­to, sem a pre­visão de chu­vas para os próx­i­mos dias, existe o risco de diminuição na cap­tação de água. Com isso, o abastec­i­men­to poderá ser reduzi­do para os municí­pios de São Gonça­lo, Niterói, Itab­o­raí (água bru­ta) e parte de Mar­icá (Inoã e Itaipuaçu) — áreas aten­di­das pelas con­ces­sionárias Águas do Rio e Águas de Niterói.

A cap­tação é fei­ta no Canal de Imu­nana, for­ma­do pelos rios Guapi­açu e Macacu, local­iza­do no municí­pio de Guapimir­im. Para que o sis­tema opere de for­ma ple­na, é pre­ciso que o regime de chu­vas na bacia do man­an­cial se nor­mal­ize.

Já as repre­sas do Sis­tema Acari (Tin­guá, Xerém, Rio d’Ouro, São Pedro e Man­tiquira), que abaste­cem parte da Baix­a­da Flu­mi­nense, enfrentam esti­agem históri­ca. As unidades cap­tam água em man­an­ciais menores, cuja disponi­bil­i­dade depende dire­ta­mente do vol­ume de chu­vas para garan­tir a oper­ação total do sis­tema.

A con­ces­sionária Águas do Rio, respon­sáv­el pela rede de dis­tribuição na região afe­ta­da, real­iza manobras para dire­ciona­men­to da água do Sis­tema Guan­du, que opera com 100% da capaci­dade, para as local­i­dades aten­di­das.

O dire­tor de Sanea­men­to e Grande Oper­ação da Com­pan­hia Estad­ual de Águas e Esgo­tos (Cedae), Daniel Oku­mu­ra, disse que em razão da esti­agem pro­lon­ga­da que afe­ta o esta­do dois sis­temas de pro­dução de água da Cedae vêm sendo atingi­dos — o Imu­nana-Laran­jal, respon­sáv­el por abaste­cer a área leste da região met­ro­pol­i­tana, e o Acari, que fornece água para parte da Baix­a­da Flu­mi­nense.

“As repre­sas do sis­tema Acari pas­sam por seca históri­ca dos últi­mos cin­co anos. Mas é impor­tante destacar que ele é menos afe­ta­do, uma vez que está den­tro do sis­tema interli­ga­do com os demais sis­temas pro­du­tores da Cedae. Assim, as con­ces­sionárias respon­sáveis pela dis­tribuição con­seguem con­duzir a água dos out­ros man­an­ciais para chegar a essas áreas afe­tadas pela escassez do sis­tema Acari”,afirmou.

Durante o perío­do de esti­agem, a Cedae pede aos con­sum­i­dores que usem água de for­ma equi­li­bra­da, adian­do tare­fas não essen­ci­ais que deman­dem grande con­sumo. A com­pan­hia mon­i­to­ra fre­quente­mente o nív­el dos rios e fornece atu­al­iza­ções da situ­ação.

 

Edição: Graça Adju­to

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