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Família de turista brasileira vê negligência em resgate na Indonésia

Agência do país compartilha mensagens em defesa dos socorristas

Rafael Car­doso — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 25/06/2025 — 15:56
Rio de Janeiro
Brasília (DF), 25/06/2025 - A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada de sábado (21), quando caiu da borda da cratera de um vulcão, foi encontrada morta nesta terça-feira (24) por equipes de resgate. Foto: ajulianamarins/Instagram
Repro­dução: © ajulianamarins/Instagram

A família da tur­ista brasileira Juliana Marins, encon­tra­da mor­ta em uma crat­era do Monte Rin­jani, na Indonésia, acu­sou a equipe de res­gate local de neg­ligên­cia. A men­sagem foi pub­li­ca­da nes­ta quar­ta-feira (25) nas redes soci­ais. Para os famil­iares, se a equipe tivesse chega­do ao local da que­da em até sete horas, Juliana ain­da estaria viva.

A jovem fazia uma tril­ha na bor­da do vul­cão quan­do caiu na crat­era e desli­zou por cen­te­nas de met­ros na man­hã de sába­do (21). Segun­do a Agên­cia Nacional de Bus­ca e Res­gate da Indonésia (Basar­nas), ela não foi res­gata­da a tem­po por con­ta das condições mete­o­rológ­i­cas, ter­reno com­pli­ca­do e prob­le­mas na logís­ti­ca das oper­ações de res­gate.

Região de Lombok, na Indonésia, onde fica o Monte Rijani
Repro­dução: Região de Lom­bok, na Indonésia, onde fica o Monte Rijani — Arte

Ape­nas na terça-feira (24), um socor­rista con­seguiu chegar até ela, mas a brasileira já havia mor­ri­do. O cor­po dela foi res­gata­do na man­hã des­ta quar­ta.

Veja a mensagem da família na íntegra:

“Juliana sofreu uma grande neg­ligên­cia por parte da equipe de res­gate. Se a equipe tivesse chega­do até ela den­tro do pra­zo esti­ma­do de 7h, Juliana ain­da estaria viva. Juliana mere­cia muito mais! Ago­ra nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desis­tam de Juliana!”

Equipe de resgate

A Basar­nas pub­li­cou, tam­bém nas redes soci­ais, ima­gens da oper­ação de iça­men­to do cor­po de Juliana. Em meio aos vídeos, com­par­til­hou men­sagens de usuários locais que defen­d­em o tra­bal­ho da equipe de res­gate.

Mapa do Monte Rijani, em Lombok, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encontrada morta
Repro­dução: Mapa do Monte Rijani, em Lom­bok, na Indonésia, onde a brasileira Juliana Marins foi encon­tra­da mor­ta — Arte/ EBC

Um deles diz: “O caso da alpin­ista brasileira Juliana Marins, que caiu no bar­ran­co do Monte Rin­jani, virou fofo­ca glob­al com uma nar­ra­ti­va enganosa, como se nos­sa Basar­nas fos­se incom­pe­tente. Muitos até dizem que Juliana foi aban­don­a­da por 72 horas sem qual­quer aju­da… que dia­bos!”.

Out­ra men­sagem com­par­til­ha­da fala de descon­hec­i­men­to sobre as difi­cul­dades da região e defende os socor­ris­tas. “Neste ter­reno, enevoa­do e às vezes chu­voso, com bar­ran­cos, a mente e a ener­gia estão no máx­i­mo. Mais ain­da há pes­soas que os criti­cam por ser lentos.”

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