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Febre Oropouche tem dez casos confirmados no Rio

Repro­dução: © Flávio Carvalho/WMP Brasil/FioCruz

Eles foram confirmados Japeri, Valença, Piraí e na capital


Publicado em 30/04/2024 — 08:02 Por Douglas Corrêa — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

A Sec­re­taria de Esta­do de Saúde do Rio rece­beu nes­sa segun­da-feira (29) a con­fir­mação de dez casos de febre Oropouche. A infor­mação foi dada pelo Lab­o­ratório Cen­tral Noel Nutels (Lacen) e pelo lab­o­ratório de refer­ên­cia da Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz).

Os casos foram reg­istra­dos entre os dias 9 e 18 de abril nos municí­pios de Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro e seguem para inves­ti­gação, a fim de ver­i­ficar se são autóc­tones (trans­mis­são local) ou ‘impor­ta­dos’ (quan­do a trans­mis­são ocorre em out­ro ter­ritório).

A febre Oropouche é provo­ca­da por um vírus, iso­la­do pela primeira vez no Brasil em 1960. Des­de então é detec­ta­do prin­ci­pal­mente nos esta­dos da região amazôni­ca. É trans­mi­ti­do por mos­qui­tos e pode cir­cu­lar em ambi­entes sil­vestres e urbanos. Os sin­tomas são muito pare­ci­dos com os da dengue. Duram entre dois e sete dias e incluem febre de iní­cio súbito, dor de cabeça inten­sa, dor nas costas e na lom­bar e dor artic­u­lar. Tam­bém pode haver tosse, ton­tu­ra, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, foto­fo­bia, náuse­as e vômi­tos. Não existe trata­men­to especí­fi­co. Os pacientes devem per­manecer em repouso, com trata­men­to sin­tomáti­co e acom­pan­hamen­to médi­co.

A secretária de Saúde, Clau­dia Mel­lo disse que “o vírus da febre Oropouche é endêmi­co no Ama­zonas e apre­sen­ta alguns perío­dos de sur­to. A letal­i­dade reg­istra­da é baixa. “A ori­en­tação que vamos pas­sar aos municí­pios é de que man­ten­ham a con­du­ta médi­ca fei­ta nos casos de sus­pei­ta de dengue”.

A Sec­re­taria estad­ual de Saúde, em parce­ria com os municí­pios envolvi­dos, fará a inves­ti­gação epi­demi­ológ­i­ca nos dez casos pos­i­tivos para doença. Além dis­so, realizará a inves­ti­gação ento­mológ­i­ca (cap­tura de mos­qui­to) nas regiões que tiver­am casos con­fir­ma­dos.

Primeiro infectado

O primeiro caso de infecção pela febre Oropouche no esta­do do Rio foi reg­istra­do no fim de fevereiro e con­fir­ma­do à Sec­re­taria de Saúde pelo Insti­tu­to Nacional de Infec­tolo­gia Evan­dro Cha­gas, da Fiocruz. Trata­va-se de um homem de 42 anos, morador do bair­ro do Humaitá, zona sul da cap­i­tal, que tem históri­co de viagem para o Ama­zonas. O paciente não foi inter­na­do durante o perío­do da doença e se recu­per­ou. Esse caso foi con­sid­er­a­do impor­ta­do, após análise do históri­co de viagem do paciente ao esta­do do Ama­zonas, que já vivia expres­si­vo aumen­to do número de casos nos primeiros meses de 2024.

Edição: Graça Adju­to

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