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Férias chegam e trazem um dilema: viajar ou não com os pets?

Tutores, veterinários e cuidadores dão dicas do que fazer com o amigo

Pedro Peduzzi — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 28/12/2024 — 09:04
Brasília
Brasilia - DF 23.12.2024 Pets nas férias. Foto Arquivo pessoal.
Repro­dução: © arqui­vo pes­soal.

Via­jar de férias é bom. Cer­ca­do de pes­soas amadas, é ain­da mel­hor. Mas o que faz­er quan­do, entre os ama­dos, há um ser de qua­tro patas? Levar um pet na viagem pode ser uma exper­iên­cia incrív­el, a pon­to de se tornar roti­na para uns. Mas quem vive essa exper­iên­cia aler­ta: cuida­dos são necessários, antes e durante a viagem, para evi­tar que esse son­ho, de ter a com­pan­hia do amigão nos dias de cur­tição, não vire um pesade­lo.

São tam­bém necessários cuida­dos nos casos em que os pets não podem ser lev­a­dos. Soluções não fal­tam. Ami­gos de con­fi­ança, profis­sion­ais e hospeda­gens espe­cial­izadas em ani­mais de esti­mação podem aju­dar, mas é impor­tante estar sem­pre aten­to para evi­tar riscos maiores a ess­es entes tão queri­dos da família.

Companheiros de férias

Foto­jor­nal­ista e antropólo­ga, Tina Coêl­ho cos­tu­ma levar seus “bichús” – ter­mo que usa ao se referir aos muitos ami­gos cani­nos – em quase todas as férias. Prin­ci­pal­mente quan­do tem, como des­ti­no, pra­ias como Pon­ta do Corum­báu, na Bahia, onde tra­bal­ha, tam­bém, como instru­to­ra de mer­gul­ho.

Tina cos­tu­ma via­jar com seus cin­co cachor­ros por out­ras rotas. Foram várias idas e vin­das entre Brasília e Belo Hor­i­zonte. Ela, no entan­to, aler­ta: para esse tipo de aven­tu­ra, é fun­da­men­tal que os pets este­jam “edu­ca­dos para via­jar de car­ro”, até mes­mo para, depen­den­do da situ­ação, usar cin­to de segu­rança. O apren­diza­do, expli­ca, é repas­sa­do, inclu­sive, dos cachor­ros mais vel­hos para os fil­hotes.

Em ger­al, a viagem é fei­ta em veícu­los espaçosos, como cam­in­honetes. Nesse caso, os pets de maior porte, como os dois dogs alemães que ela tem, vão na caçam­ba, com as coleiras amar­radas. “Mas já tive situ­ações de levar os cin­co em um gol”, disse ela ao lem­brar que um dos cachor­ros, o dog alemão Mano, tem mais de 2 met­ros de com­pri­men­to (do nar­iz à pon­ta da cau­da) e 1m30 de altura.

“Mano ficou amar­ra­do no por­ta-malas. E os out­ros ficaram afive­la­dos no cin­to. As malas colo­cadas no piso tornaram o espaço mais con­fortáv­el para eles”, acres­cen­tou ao reit­er­ar que isso só foi pos­sív­el porque todos pets são habit­u­a­dos a lon­gas via­gens por rodovias.

Des­de sem­pre Tina foi muito lig­a­da a ani­mais de esti­mação, moti­vo pelo qual sen­tia saudades quan­do via­ja sem eles. “Meus cachor­ros são mem­bros da família. Então por que não trazê-los, se eles tam­bém mere­cem des­fru­tar de uma viagem de férias? A meu ver, eles mere­cem essa con­sid­er­ação. Claro que, para isso, é necessário todo um preparo para cur­tir­mos, jun­tos, os bons momen­tos da vida”, acres­cen­tou.

Cuidados específicos

De acor­do com o médi­co vet­er­inário Thi­a­go Richard Mas­suna­ga, há motivos que vão além do laz­er, para levar os pets nas férias. “Há casos de ani­mais que são muito lig­a­dos e depen­dentes dos donos, ain­da que, em ger­al, muitos não sin­tam tan­ta fal­ta da família, des­de que man­ten­ham uma roti­na com out­ras pes­soas de seu con­vívio”, disse à Agên­cia Brasil.

“Mas há tam­bém o caso de pets que pre­cisam de algum cuida­do especí­fi­co, como med­icações de uso con­tín­uo”, acres­cen­tou referindo-se a situ­ações em que há maiores difi­cul­dades para a del­e­gação dessa respon­s­abil­i­dade a ter­ceiros.

O vet­er­inário acres­cen­ta que, no caso de via­gens de car­ro, é pre­ciso que se orga­nize em relação às paradas, de for­ma a diminuir ou evi­tar o estresse do ani­mal. “O ide­al é encon­trar locais onde os eles pos­sam sair do car­ro a cada 2 horas, pelo menos”.

Com relação às hospeda­gens, a dica é bus­car, ante­ci­pada­mente, locais que aceitam ani­mais de esti­mação, os chama­dos pet friend­ly.

“Ah… eles são mansinhos”

O taman­ho dos dogs alemães de Tina Coêl­ho cos­tu­mam ren­der situ­ações inusi­tadas até mes­mo nas hospeda­gens pet friend­ly. “A gente sabe que nos­sos cachor­ros são muito tran­qui­los e não rep­re­sen­tam peri­go. Nun­ca nos causaram prob­le­mas. Mas nem todo hotel sabe dis­so”.

“Por isso ado­ta­mos a estraté­gia de não deixar que os vejam antes de faz­er­mos o check in. Quan­do per­gun­tam o taman­ho dos cachor­ros, respon­demos ape­nas com um ‘ah… eles são mansin­hos’. Depois, esper­amos a hora cer­ta e entramos com eles disc­re­ta­mente, o que é muito difí­cil de faz­er quan­do se tra­ta de dog alemão, porque todos querem vê-los de per­to”, diz a foto­jor­nal­ista.

Segun­do Mas­suna­ga, as difi­cul­dades de via­gens em car­ros podem ser maiores, depen­den­do do porte do ani­mal. “E se for por meio aéreo, é impor­tante que veja antes, com as com­pan­hias aéreas, suas lim­i­tações, bem como as regras para o trans­porte”. Na maio­r­ia dos casos, é indi­ca­do o uso de medica­men­tos para evi­tar maiores estress­es dos bichos, durante a viagem.

Brasília (DF) - 26/12/2024 - 100 fotos melhores de 2024, retrospectiva - Foto feita em 28/04/2024 Tutores de pets fazem protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília cobrando justiça pela morte do Golden Retriever Joca, durante viagem aérea. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Repro­dução: Tutores de pets fazem protesto no Aero­por­to Jusceli­no Kubitschek de Brasília cobran­do justiça pela morte do Gold­en Retriev­er Joca, durante viagem aérea  Fabio Rodrigues-Pozze­bom/ Agên­cia Brasil

Cão Joca

O medo de embar­car o mel­hor ami­go ficou maior após o caso do cão Joca, mor­to durante uma viagem de avião em abril, quan­do embar­cou de Guarul­hos (SP), com des­ti­no a Sinop (MT). Um erro da com­pan­hia aérea acabou colo­can­do ele em out­ro voo, com des­ti­no a For­t­aleza.

Ao con­statar o erro, a com­pan­hia envi­ou o cachor­ro de vol­ta a Guarul­hos. Todo o pro­ced­i­men­to lev­ou cer­ca de 8 horas, tem­po muito maior do que as duas horas e meia, ini­cial­mente pre­vis­tas. Joca foi encon­tra­do mor­to ao chegar em Guarul­hos.

Pet hotel

Pet hotéis são uma alter­na­ti­va para os ani­mais que não podem ser lev­a­dos com seus donos durante as férias. Segun­do o vet­er­inário, esta pode ser uma solução para ess­es casos. “Os ani­mais ficam na com­pan­hia de out­ros ani­mais e sem­pre têm ativi­dades para faz­er e se diver­tir. Muitos, quan­do voltam para casa, sen­tem fal­ta das ativi­dades”, diz Mas­suna­ga.

Ele, no entan­to, ressalta que, antes de deixar os pets nes­sas hospeda­gens, é impor­tante ouvir a opinião de pes­soas que já con­trataram o serviço; e que a esta­dia seja plane­ja­da, uma vez que o número de vagas disponíveis cos­tu­ma ser menor durante o perío­do de férias.

“Vale procu­rar locais que colo­quem os pets em com­pan­hia de out­ros ani­mais de mes­mo porte, ou com ani­mais com quem eles já este­jam acos­tu­ma­dos”, acres­cen­ta Mas­suna­ga.

Out­ra pos­si­bil­i­dade é a de con­tratar cuidadores, que vão à residên­cia diari­a­mente para dar os cuida­dos necessários aos bich­in­hos. “Os cuidadores cos­tu­mam ser aten­tos e cuidam muito bem dos ani­mais, con­hecem a família e sabem como cada um age. Se a escol­ha for por um profis­sion­al, é mel­hor que ela seja fei­ta por indi­cação de alguém que já usou do serviço. E que seja uma pes­soa que goste de ani­mais”, sug­ere o vet­er­inário.

Cuidadores

É o caso da pet sit­ter (cuidado­ra de ani­mais de esti­mação) Bian­ca Bianchi. “Sabe aque­la pes­soa que, no encon­tro de ami­gos, fica iso­la­da, deita­da no chão brin­can­do com cachor­ros, enquan­to os out­ros estão na pisci­na ou na chur­rasqueira? Sou eu”, apre­sen­ta-se Bian­ca.

Brasilia - DF 23.12.2024 Pets nas férias. Foto Arquivo pessoal.
Repro­dução: Pets nas férias. Foto Arqui­vo pes­soal.

“No começo, eu cui­da­va como uma for­ma de com­ple­men­tar a ren­da, mas a coisa acabou crescen­do por causa das indi­cações feitas pelos meus clientes. Nun­ca mais parei”, disse à Agên­cia Brasil.

Bian­ca recebe em casa os cachor­ros de out­ras pes­soas quan­do via­jam. No caso de gatos, ela pref­ere não tirá-los do ambi­ente com o qual já estão acos­tu­ma­dos. “É fun­da­men­tal que o ambi­ente este­ja todo tela­do, para evi­tar o aces­so do gato à rua, e que ten­ha caix­in­has de areia para ele faz­er suas neces­si­dades”, ressalta a cuidado­ra.

Ela tem, como prin­ci­pal fonte de ren­da o jor­nal­is­mo, mas a paixão pelos bichos acabou por dar a ela uma ren­da extra, como cuidado­ra. “Hoje, nem tan­to pela questão finan­ceira. Faço mais pelo amor mes­mo. É mais como uma ter­apia, porque eu adoro os bichos”, expli­ca a cuidado­ra, res­i­dente em Cam­po Grande (MS).

A cuidado­ra diz que há deman­da pelo seu serviço durante o ano inteiro. “Não só para quem via­ja de férias. Há tam­bém situ­ações de pes­soas que vão rece­ber par­entes em casa, que, por algum moti­vo, não podem ter con­ta­to com ani­mais. Uns pela idade; out­ros por aler­gia; e out­ros por estarem se recu­peran­do de uma cirur­gia. São diver­sas as situ­ações”.

Dicas de viagem

Durante dez anos, Tina foi casa­da com um vet­er­inário, o que pos­si­bil­i­tou, a ela, apro­fun­dar os con­hec­i­men­tos sobre a saúde de pets e, tam­bém, sobre diver­sos ani­mais de fazen­das, em espe­cial, cav­a­l­os e bodes.

Ela diz que é sem­pre bom levar uma male­ta com os itens bási­cos de primeiros socor­ros, quan­do se via­ja com ani­mais de esti­mação. “É bom incluir tam­bém algu­mas med­icações especí­fi­cas para pets. No caso dos cachor­ros, vale levar ver­mífu­go con­tra o chama­do verme do coração [diro­fi­lar­iose]. Ele tem de ser dado peri­odica­mente. Em ger­al, uma vez por mês para que não haja con­t­a­m­i­nação”, expli­ca.

O médi­co vet­er­inário Thi­a­go Mas­suna­ga diz que, via­jan­do ou não com os pets, é fun­da­men­tal man­ter sem­pre as vaci­nas, os ver­mífu­gos e anti-par­a­sitário exter­no deles em dia.

Praia

Se a viagem for para a pra­ia, é bom levar o sham­poo e out­ros itens de ban­ho do bich­in­ho. “Nun­ca deixe ele com água sal­ga­da no cor­po ao final do dia, porque faz mal à pele e ao pelo. Se não tiv­er sham­poo, dê um bom ban­ho de água doce para tirar o sal. Isso já aju­da bas­tante. É tam­bém acon­sel­háv­el usar um secador de cabe­lo para finalizar a secagem, porque a umi­dade pode dar fun­go”, ressalta Tina Coêl­ho.

O mar alivia muito o calor dos cachor­ros. No entan­to, requer cuida­dos espe­ci­ais com os ouvi­dos, para evi­tar otites can­i­nas. “Em ger­al, eles têm profi­ciên­cia para não deixar entrar água do mar. Mas é sem­pre bom ficar de olho tam­bém. Faz parte do kit de primeiros socor­ros ter algu­ma coisa para o ouvi­do”.

É tam­bém indi­ca­do levar cor­ta­dor de unha e a ração com a qual eles já este­jam habit­u­a­dos, uma vez que há riscos de não encon­trá-la em out­ros locais. Levar um brin­qued­in­ho pode aju­dar a dis­trair “tan­to o cachor­ro como o seu dono”, brin­ca a foto­jor­nal­ista.

Out­ra dica impor­tante é a de levar a guia, para evi­tar con­fusão com out­ros cachor­ros e porque muitas pes­soas têm medo de cachor­ro, e acabam fican­do con­strangi­das quan­do se deparam com um ani­mal solto.

Gatos

Thi­a­go Mas­sun­ga expli­ca que via­jar com gatos é algo mais com­pli­ca­do, dev­i­do aos hábitos noturnos e ao instin­to caçador e explo­rador dos feli­nos.

“Como eles gostam de per­am­bu­lar à noite, não é muito acon­sel­háv­el levá-los a lugares com os quais não estão habit­u­a­dos. Há inclu­sive o risco de eles sumirem nos momen­tos finais da viagem”, disse o vet­er­inário.

Ness­es casos, o mais indi­ca­do é deixar o bichano em casa, aos cuida­dos de algum ami­go ou bus­car aju­da profis­sion­al, seja com cuidadores ou lugares espe­cial­iza­dos em hospedar pets. O impor­tante, segun­do ele, é que seja alguém de con­fi­ança para ali­men­tar, colo­car água e dar med­icação, quan­do necessário.

“Em ger­al, deixar em casa é muito seguro e tran­qui­lo. No entan­to, alguns ani­mais podem sen­tir fal­ta do pro­pri­etário e deixar de se ali­men­tar nor­mal­mente, mas logo recu­pera. Se a família tiv­er mais de um ani­mal, mel­hor. Prin­ci­pal­mente se forem gatos”.

Cuidados

A cuidado­ra de pets Bian­ca Bianchi pres­ta seus serviços tan­to na casa do cliente como na própria casa. “Há situ­ações em que rece­bo eles aqui. Ten­ho espaço sufi­ciente para isso. Nesse caso, são necessários alguns cuida­dos extras. Prin­ci­pal­mente no caso de eles não serem castra­dos”, disse.

Out­ro cuida­do é o de checar se a carteir­in­ha de vaci­nação está em dia, de for­ma a garan­tir um con­ta­to seguro entre os pets. “Peço que usem coleir­in­ha repe­lente ou que deix­em repe­lente para o ani­mal, por con­ta da nos­sa região aqui, que é uma região endêmi­ca para a leish­man­iose”, disse a morado­ra de Cam­po Grande.

Para hospedá-los em casa, ela pede que os ani­mais sejam entregues med­ica­dos pre­ven­ti­va­mente con­tra car­ra­p­a­to, pul­ga, ver­mes e sar­nas, de for­ma a evi­tar tais riscos. “Man­ten­ho, com eles, uma roti­na de pas­seio duas vezes por dia. Então eles acabam indo para a rua e para o mato”.

É tam­bém dada prefer­ên­cia a ani­mais que este­jam acos­tu­ma­dos a socializar com seus semel­hantes. “Pets que con­vivem ape­nas com humanos, sem con­ta­to com out­ros cachor­ros e sem o hábito de passear, cos­tu­mam ter prob­le­mas para inter­a­gir com out­ros ani­mais. É difí­cil ensiná-los em pouco tem­po. Podem ocor­rer prob­le­mas”.

Situações inusitadas.

Mes­mo com todos cuida­dos sendo ado­ta­dos, prob­le­mas podem ocor­rer durante a prestação dos serviços de pet sit­ter.

“Faço sem­pre uma visi­ta ini­cial, de for­ma a ter uma noção sobre o históri­co de com­por­ta­men­to do ani­mal, eu me previ­no de muitas situ­ações. É ali que ten­ho noções sobre como ani­mal se com­por­ta; sobre o tem­pera­men­to dele; sobre seu históri­co; como reage a fogos de artifí­cio; e uma coisa muito impor­tante: sobre se há risco de estar ou de entrar no cio”.

Mes­mo assim, há sem­pre o risco de algo impon­deráv­el acon­te­cer. “Recen­te­mente pas­sei por uma situ­ação muito inusi­ta­da. Ten­ho um hós­pede que fica aqui durante o dia, enquan­to sua dona está no tra­bal­ho. Um cachor­ro muito bonz­in­ho que não me dá tra­bal­ho”.

“Veio uma out­ra cliente pedin­do para eu ficar com uma cachor­rin­ha já bem sen­hor­in­ha, com seus 14 anos, que, segun­do a dona, já havia pas­sa­do pelo cio, o que me lev­ou a abrir uma exceção e deixá-los jun­tos, uma vez que estavam se dan­do bem e nada indi­ca­va, no com­por­ta­men­to, qual­quer inter­esse decor­rente do cio. Pas­samos o dia inteiro aqui, lev­ei eles para passear e nada”.

“Aí, à noite, fui tomar um ban­ho. Quan­do ter­minei, vi os dois cruzan­do na sala. Estran­hei porque isso só acon­tece no cio. Como já não adi­anta­va sep­a­rar, isso os machu­caria, esperei eles se soltarem. Falei para a dona o que tin­ha acon­te­ci­do. Ela estran­hou porque o cio já tin­ha pas­sa­do. Desco­b­ri­mos que havia ali algu­ma desreg­u­lação hor­mon­al. No caso, uma piome­tra [infecção ute­ri­na grave, comum em fêmeas não castradas]”, expli­cou Bian­ca.

Outros animais

Ape­sar de a abso­lu­ta maio­r­ia da deman­da ser para cuidar de cães e gatos, Bian­ca diz que já foi con­trata­da para cuidar de out­ros ani­mais, como peix­in­hos e ham­sters. Ness­es casos, é impor­tante que as ori­en­tações sejam ano­tadas de for­ma detal­ha­da, em espe­cial sobre hábitos e sobre quan­ti­dade e fre­quên­cia recomen­dadas para a ali­men­tação.

“Uma coisa impor­tante sobre peix­es é a de ter aque­las bombin­has de oxi­ge­nação da água. Inclu­sive por uma questão de limpeza, para não acu­mu­lar sujeira no vidro do aquário”, sug­ere.

“E, no caso dos ham­sters, não tem muitos seg­re­dos. Além da quan­ti­dade de comi­da recomen­da­da e a disponi­bil­i­dade de água fres­ca, porque eles bebem bas­tante água, você tem de faz­er ele gas­tar ener­gia. Estim­u­lar ele a brin­car; a girar na rod­in­ha; a subir as escadas. E é bom dar sem­pre coisas para eles roerem, como cenoura e out­ras coisas dur­in­has. Afi­nal, são roe­dores, além de man­ter a ser­ragem da cas­in­ha sem­pre limp­in­ha”, acres­cen­tou.

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