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Festival de Cinema Feminino mostra obras de diretoras cis e trans

Repro­dução: © Fabio Braga/Divulgação

Evento será de 13 a 18 deste mês no CCBB RJ


Pub­li­ca­do em 11/12/2023 — 08:14 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Fes­ti­val Inter­na­cional de Cin­e­ma Fem­i­ni­no (Fem­i­na) real­iza sua déci­ma quar­ta edição no Cen­tro Cul­tur­al Ban­co do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) de 13 a 18 deste mês. Serão exibidos gra­tuita­mente para o públi­co mais de 30 filmes de cur­ta e lon­ga-metragem, dirigi­dos por mul­heres cis e trans­gêneros, pes­soas não binárias ou que se iden­ti­fi­cam social­mente como mul­heres, de 35 país­es e oito esta­dos brasileiros.

A aber­tu­ra do fes­ti­val será no Estação Net Botafo­go, no dia 12, às 21h, tam­bém com entra­da fran­ca, com exibição do filme Canções de Ter­ra (Songs of Earth), da dire­to­ra noruegue­sa Mar­greth Olin. Inédi­to no Brasil, o doc­u­men­tário foi escol­hi­do pela Acad­e­mia de Cin­e­ma da Norue­ga para rep­re­sen­tar o país no Oscar de filme estrangeiro, em 2024. O filme será reprisa­do no dia 16, no CCBB RJ.

A dire­to­ra e pro­du­to­ra do Fem­i­na, Paula Alves, infor­mou que o fes­ti­val terá duas com­petições de cur­tas e lon­gas-metra­gens, sendo uma nacional e out­ra inter­na­cional. O júri para pro­duções nacionais é com­pos­to por Ana Flávia Cav­al­can­ti (atriz), Fer­nan­da Teix­eira (cineas­ta, mon­ta­do­ra e dire­to­ra de arte) e Man­aíra Carneiro (real­izado­ra). Já o júri para os filmes inter­na­cionais é for­ma­do por Con­sue­lo Lins (pro­fes­so­ra e pesquisado­ra), Mari­na Meliande (cineas­ta, pro­du­to­ra e mon­ta­do­ra) e Beth Sá Freire (curado­ra de cin­e­ma).

Rio de Janeiro (RJ) 08/12/2023 - Festival Internacional de Cinema Feminino. Foto: Joana Oliveira Kevin/Divulgação
Repro­dução: Rio de Janeiro — Fes­ti­val Inter­na­cional de Cin­e­ma Fem­i­ni­no — Foto Joana Oliveira Kevin/Divulgação

Entre os destaques da pro­gra­mação estão os filmes brasileiros Eu dev­e­ria estar feliz, de Clau­dia Priscil­la, e Sua Majes­tade, o pass­in­ho, de Car­ol Cor­reia e Man­nu Cos­ta, além de Upwards Tide, da aus­tría­ca Daniela Zahlner, e De onde nasce o Sol, da espan­ho­la Gabriele Stein.

Na cer­imô­nia de encer­ra­men­to, no dia 18, será presta­da hom­e­nagem a uma per­son­al­i­dade fem­i­ni­na do cin­e­ma brasileiro, como ocorre todos os anos. Nes­sa edição, a hom­e­nagea­da será a cineas­ta Laís Bodanzky, que estará pre­sente ao even­to. “A gente vai exibir Como Nos­sos Pais, que é o lon­ga-metragem mais recente dela, lança­do, de 2017. É um filme que tem tudo a ver com as questões de gênero”, disse Paula. A pro­gra­mação pode ser aces­sa­da aqui.

Femina

Rio de Janeiro (RJ) 08/12/2023 - Festival Internacional de Cinema Feminino. Foto: Lais Bodanzky/Divulgação
Repro­dução: Rio de Janeiro (RJ) 08/12/2023 — Fes­ti­val Inter­na­cional de Cin­e­ma Fem­i­ni­no. Foto: Lais Bodanzky/Divulgação — Lais Bodanzky/Divulgação

O Fem­i­na tam­bém pro­move, des­de a  sua primeira edição, sem­i­nários em três dias con­sec­u­tivos. Este ano, a dire­to­ra infor­mou que eles serão real­iza­dos em parce­ria com o Grupo de Pesquisas sobre Gênero, Sex­u­al­i­dades, Repro­dução e suas Inter­sec­cional­i­dades (Gener­is), vin­cu­la­do ao Pro­gra­ma de Pós-Grad­u­ação em Pop­u­lação, Ter­ritório e Estatís­ti­cas Públi­cas da Esco­la Nacional de Ciên­cias Estatís­ti­cas (Ence) do Insti­tu­to Brasileiro de Geografia e Estatís­ti­ca (IBGE).

As três mesas têm os seguintes temas: Fontes de Dados e Pesquisas em Gênero, Iden­ti­dades e Sex­u­al­i­dades, Desigual­dades de Gênero no Tra­bal­ho, Ciên­cias e Edu­cação e Estu­dan­do a vio­lên­cia con­tra mul­heres: o desafio dos dados. “É bem legal dis­cu­tir o tra­bal­ho pro­du­ti­vo, a pre­sença das mul­heres no cor­po docente das uni­ver­si­dades, como pesquisado­ras, somo solic­i­tantes de patentes. Já con­heço algu­mas dessas pesquisas e sou bem entu­si­as­ta”, afir­mou Paula Alves

O Fes­ti­val Inter­na­cional de Cin­e­ma Fem­i­ni­no é real­iza­do pelo Insti­tu­to de Cul­tura e Cidada­nia Fem­i­ni­na, orga­ni­za­ção sem fins lucra­tivos, cujo obje­ti­vo é divul­gar e pro­mover o tra­bal­ho das mul­heres no cin­e­ma e na cul­tura. Esse foi o primeiro fes­ti­val a falar sobre questões de gênero, além de exibir, des­de 2006, filmes de pes­soas trans e não binárias.

Edição: Graça Adju­to

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