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Festival Paredão Ocupa o Museu vai tomar conta do CCBB RJ em setembro

Repro­dução: © Fes­ti­val Paredão/Divulgação

Durante três dias, colunas de som vão ecoar diferentes ritmos musicais


Publicado em 02/09/2024 — 06:48 Por Alana Gandra — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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O Cen­tro Cul­tur­al Ban­co do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe a par­tir do dia 26 de setem­bro o Fes­ti­val Paredão Ocu­pa o Museu. Tra­ta-se de um fes­ti­val gra­tu­ito de grandes estru­turas sono­ras, os chama­dos “paredões”. “No Brasil, a gente tem esse sis­tema de som, ou paredão, que nada mais é do que uma caixa (de som) em cima de out­ra, for­man­do grandes paredões sonoros”, expli­cou à Agên­cia Brasil a pro­du­to­ra exec­u­ti­va e uma das ide­al­izado­ras do even­to, Lisa Brito.

De acor­do com ela, o fes­ti­val apre­sen­ta muitos for­matos, rit­mos e difer­entes esti­los, com diver­sos temas musi­cais e for­mas de dançar. “Esse paredão se propõe a traz­er um pouco dessa musi­cal­i­dade pre­sente no resto do Brasil”, disse.

A pro­gra­mação será divi­di­da em três noites temáti­cas, das 20h até 2h, nos dias 26, 27 e 28 de setem­bro quan­do se apre­sen­tarão a Apar­el­hagem Croc­o­di­lo do Pará, a Radi­o­la de Reg­gae do Maran­hão e o Paredão do Hulk de Funk do Rio de Janeiro, respec­ti­va­mente.

Lisa infor­mou que a grande pro­pos­ta do fes­ti­val “é unir essas grandes estru­turas sono­ras e difer­entes fes­tas pop­u­lares com a per­spec­ti­va do museu, que tem out­ra lin­guagem, out­ra nar­ra­ti­va. O Fes­ti­val Paredão Ocu­pa o Museu vai falar um pouco sobre isso”.

Debates

Para­le­lo ao fes­ti­val, out­ras atrações, como uma feira gas­tronômi­ca que trará comi­das típi­cas das regiões, serão ofer­e­ci­das ao públi­co. Está pre­vis­to tam­bém um ciclo de debates sobre a cul­tura dos paredões e suas influên­cias, com a par­tic­i­pação dos curadores e artis­tas de cada gênero musi­cal.

Os debates ocor­rerão nos mes­mos dias, com entra­da gra­tui­ta e clas­si­fi­cação livre. O será real­iza­do no lado de fora do CCBB RJ, ten­do em vista o taman­ho das estru­turas, com 20 met­ros de altura cada, infor­mou a pro­du­to­ra-exec­u­ti­va do fes­ti­val.

Lisa Brito expli­cou que, emb­o­ra não seja um museu, o Cen­tro Cul­tur­al Ban­co do Brasil foi escol­hi­do para abri­gar essa primeira edição do Fes­ti­val Paredão Ocu­pa o Museu porque os orga­ni­zadores acharam inter­es­sante unir a per­spec­ti­va de um lugar onde, muitas vezes, se fala de uma cul­tura de lin­gua­jar mais int­elec­tu­al, com uma questão mais per­iféri­ca e pop­u­lar. “Acabou que a gente achou que o CCBB se encaix­a­va per­feita­mente para esse pro­je­to”, disse. O fes­ti­val foi apre­sen­ta­do e aprova­do no edi­tal cul­tur­al do CCBB RJ.

Atrações

Lisa infor­mou ain­da que, em todas as três noites, se apre­sen­tará tam­bém o paredão auto­mo­ti­vo, que está muito pre­sente em Goiás, São Paulo e no inte­ri­or do país, de maneira ger­al. Serão dois pal­cos mon­ta­dos, mas não fun­cionarão ao mes­mo tem­po, uma vez que está se falan­do de grandes estru­turas sono­ras, esclare­ceu.

Entre as atrações con­fir­madas, desta­cam-se Radi­o­la Free­dom FM, Célia Sam­paio, Núbia e VJ Nayra Albu­querque, rep­re­sen­tan­do o Maran­hão; Apar­el­hagem Croc­o­di­lo, Mader­i­to e VJ Astig­ma, rep­re­sen­tan­do o Pará; A Coi­sona, do Rio de Janeiro, e Rayssa Dias, do bre­ga funk de Per­nam­bu­co, no seg­men­to de funk; além do Paredão do Hulk, no seg­men­to de sons auto­mo­tivos.

Desen­volvi­dos ao lon­go de anos por artis­tas per­iféri­cos, ess­es movi­men­tos refletem a diver­si­dade sono­ra do Brasil, abrangen­do gêneros como funk, tec­no­bre­ga e reg­gae. A ger­ente-ger­al do CCBB RJ, Sueli Voltarel­li, ressaltou a importân­cia de se dar cada vez mais vis­i­bil­i­dade aos rit­mos e à pro­dução cul­tur­al de todo o Brasil, “para que sejam val­orizadas em sua mul­ti­pli­ci­dade e se tornem acessíveis ao públi­co de maneira ger­al”.

Voltarel­li disse que a diver­si­dade é uma mar­ca da pro­gra­mação do CCBB. “Esse pro­je­to reúne diver­sas car­ac­terís­ti­cas do nos­so propósi­to de ampli­ar a conexão dos brasileiros com a cul­tura. E, neste ano, em que o CCBB RJ com­ple­ta 35 anos de ativi­dade, realizar o Paredão sig­nifi­ca “ampli­ficar as vozes dessas pes­soas e mais uma vez con­tribuir para que a arte inspire, sen­si­bi­lize, pro­mo­va o pen­sa­men­to críti­co e pos­sa impactar vidas”, desta­cou.

A pro­gra­mação com­ple­ta será divul­ga­da no site e nas redes soci­ais do CCBB RJ.

Edição: Aécio Ama­do

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