...
segunda-feira ,10 fevereiro 2025
Home / Noticias / Festival reúne pensamento e estética de 300 povos indígenas

Festival reúne pensamento e estética de 300 povos indígenas

Repro­dução: © Fes­ti­val Brasil É Ter­ra Indí­ge­na

Evento inclui palestras sobre economia ancestral e crise climática


Pub­li­ca­do em 13/12/2023 — 07:00 Por Agên­cia Brasil — Brasília

ouvir:

O primeiro Fes­ti­val Brasil É Ter­ra Indí­ge­na começa nes­ta quar­ta-feira (13) em um com­plexo cul­tur­al mon­ta­do na esplana­da do Museu Nacional da Repúbli­ca, região cen­tral da cap­i­tal fed­er­al.

Com entra­da fran­ca, o even­to, que vai até quin­ta-feira (14), pre­tende mostrar a diver­si­dade de pen­sa­men­to e estéti­ca dos mais de 300 povos indí­ge­nas do Brasil. Um dos destaques é a Feira de Arte dos Povos Indí­ge­nas, que reúne tra­bal­hos de cer­ca de 80 artis­tas dos seis bio­mas do ter­ritório brasileiro.

A Feira de Arte dos Povos Indí­ge­nas, aber­ta nos dois dias de fes­ti­val, fun­cionará das 9h às 20h. Entre as etnias pre­sentes estarão os povos Yanoma­mi, Macuxi, Ter­e­na, Baré, Ashanin­ka, Kadi­wéu, Guarani, Gua­ja­jara, Tremem­bé, Wau­ja e Mehi­naku.

“A ideia é retratar a diver­si­dade de belezas da arte lig­a­da à ances­tral­i­dade e apre­sen­tar a riqueza dos saberes de con­vivên­cia e pro­teção dess­es bio­mas, porque a relação da arte indí­ge­na está muito conec­ta­da ao bio­ma, na relação que se esta­b­elece ao viv­er com­ple­ta­mente inte­gra­do na sabedo­ria da relação com a natureza”, disse o curador da mostra, arquite­to Marce­lo Rosen­baum.

Em para­le­lo, ocor­rerão debates e rodas de con­ver­sa no Espaço Tec­nolo­gia e Ances­tral­i­dade, mon­ta­do no auditório do museu. Ao todo, 35 palestrantes falarão sobre temas como comu­ni­cação indí­ge­na e suas nar­ra­ti­vas, econo­mia ances­tral e cria­ti­va, com moda e músi­ca, e crise climáti­ca.

Música

O fes­ti­val inclui ain­da uma pro­gra­mação de shows com artis­tas indí­ge­nas, com nomes como Djue­na Tiku­na, Kaê Gua­ja­jara, Siba Puri, DJ Rapha Anacé, Tainara Takua, Gean Pankararu, Heloisa Araújo Tukue, Brisa Flow, DJ Eric Ter­e­na, MC Anarandá, Katú Mir­im, Edvan Fulni‑ô, Suraras do Tapa­jós, LaManxi, Brô MC’s e Grandão Vaque­iro.

Out­ros artis­tas con­sagra­dos da cena musi­cal brasileira, como Lenine, Gaby Ama­ran­tos e Felipe Cordeiro par­tic­i­pam como con­vi­da­dos dos músi­cos indí­ge­nas. Os Bro Mc’s con­vi­dam o rap­per Xamã ao pal­co. Gaby Ama­ran­tos e Felipe Cordeiro são os con­vi­da­dos do show das Suraras do Tapa­jós. Gean Pankararu leva para a sua apre­sen­tação o can­tor Lenine. Já Mariene de Cas­tro par­tic­i­pa do show da can­to­ra Djue­na Tiku­na.

Orga­ni­za­do pela rede Mídia Indí­ge­na, o fes­ti­val tem patrocínio do Insti­tu­to Cul­tur­al Vale, artic­u­lação do Cen­tro Cul­tur­al Vale Maran­hão e apoio dos min­istérios da Cul­tura e  dos Povos Indí­ge­nas.

Edição: Nádia Fran­co

LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

Mortalidade por câncer é maior entre crianças indígenas, diz estudo

Questões geográficas estão entre os fatores decisivos para o índice Tâmara Freire — Repórter da …