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Fim de semana terá Lua de Sangue “triplamente especial”

Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

Fenômeno é raro e poderá ser visto de todo o Brasil, diz astrônoma


Pub­li­ca­do em 14/05/2022 — 11:33 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

Um belo e raro fenô­meno enfeitará o céu entre a noite deste domin­go (15), a par­tir das 23h27, e o iní­cio da madru­ga­da de segun­da-feira (16). Será uma Lua de Sangue “tripla­mente espe­cial para o Brasil”, afir­mou a astrôno­ma Josi­na Nasci­men­to, do Obser­vatório Nacional. A mel­hor notí­cia é que o even­to celeste será bem visív­el de todas as partes do Brasil.

O even­to durará pouco mais de três horas, encer­ran­do-se às 2h55. “Mas o pon­to máx­i­mo, quan­do a Lua estará com­ple­ta­mente cober­ta pela som­bra da Ter­ra será exata­mente à 1h11, no horário de Brasília”, disse Josi­na à Agên­cia Brasil.

“A grande van­tagem desse eclipse, que chamo de trip­lo total, é que, além de ser um eclipse total da lua, será total­mente visív­el em todo o Brasil, de Norte a Sul; de Leste a Oeste. O Brasil inteiro verá o eclipse do iní­cio ao fim, em todas suas fas­es, na sequên­cia penum­bral, par­cial, total, e depois retor­nan­do à par­cial e à penum­bral”, expli­cou Josi­na.

“Out­ra van­tagem é que a Lua estará bem alta no céu, longe do hor­i­zonte, bem fácil de ser vista. Ago­ra é torcer para que o tem­po fique bom e não atra­pal­he o espetácu­lo”, acres­cen­tou.

Segun­do Josi­na, o próx­i­mo eclipse desse tipo, em que todas as eta­pas podem ser apre­ci­adas de qual­quer região, só ocor­rerá em jun­ho de 2029, entre os dias 25 e 26. “Até lá, ter­e­mos vários eclipses par­ci­ais”, tran­quil­i­zou a astrôno­ma.

Além do Brasil, terão o priv­ilé­gio de obser­var a Lua de Sangue tripla­mente espe­cial os demais país­es da Améri­ca do Sul e da Améri­ca Cen­tral. O fenô­meno tam­bém será visív­el em parte da Améri­ca do Norte, da Europa e da África.

Os eclipses lunares ocor­rem quan­do o Sol, a Ter­ra e a Lua se alin­ham. “Quan­do um cor­po exten­so, como o Sol, ilu­mi­na out­ro cor­po exten­so – no caso, a Ter­ra –, ocor­rem duas regiões de som­bra: a penum­bra e a umbra. Quan­do total­mente escu­ra, sem nen­hu­ma lumi­nosi­dade, essa som­bra é a umbra; quan­do recebe luz em alguns pon­tos, a som­bra, um pouco mais clara, é a penum­bra.

“Quan­do a Lua entra na som­bra da penum­bra, começa o eclipse penum­bral; quan­do está total­mente na penum­bra, é o eclipse penum­bral. Quan­do começa a entrar na umbra, é o eclipse par­cial. Quan­do a lua está total­mente mer­gul­ha­da na umbra, é o eclipse total, e ela toma uma cor aver­mel­ha­da belís­si­ma. Por isso é chama­da de Lua de Sangue”, detal­hou a astrôno­ma do Obser­vatório Nacional.

Edição: Nádia Fran­co

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